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O TAYLORISMO SOB CONTROLE: O LUGAR DAS NOVAS E VELHAS TECNOLOGIAS NA ORDEM INDUSTRIAL

Por:   •  12/6/2020  •  Dissertação  •  907 Palavras (4 Páginas)  •  287 Visualizações

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"O taylorismo sob controle: o lugar das novas e velhas tecnologias na ordem industrial"

O texto trata inicialmente dos serviços especializados em controle por meio do monitoramento de funcionários dentro das organizações, seja através de câmeras ou outros equipamentos eletrônicos que permitem a vigilância constante das situações cotidianas presentes nas empresas. Um dos principais objetivos de tal sistema é a fiscalização das atividades executadas pela equipe de colaboradores no ambiente de trabalho, apresentando estratégias de supervisão de momentos de lazer, pontualidade, desenvolvimento de serviços, tempo de execução de tarefas, entre outros.        

Visto que o setor de vigilância faz referência à segurança obtida em patrimônios públicos e privados, a questão do monitoramento de atividades não é destacada, ao passo que, quando questionada, é um fator que pode trazer riscos à integridade do meio organizacional diante da reflexão sobre o controle pessoal intensificado de funcionários. Logo, a adoção dos sistemas de vigilância de trabalhadores sugere a ampliação das práticas coercitivas de controle expostas nos ideais da “administração científica” defendida por Taylor.

A visão do desenvolvimento de inovações tecnológicas como uma forma de progresso técnico e neutro é contestada diante do ideal de “politização das novas tecnologias”. Esta concepção indica conforme o avanço de sua implementação e difusão impactos de dimensão social, ou seja, são tecnologias tidas como socio-técnicas.

Posteriormente, o texto apresenta informações sobre o processo de racionalização em relação aos meios de produção, ao passo que aponta aspectos destacados por Michel Foucault. É retratada a transição da sociedade feudal pré-capitalista para a sociedade capitalista e industrial, bem como o desenvolvimento de técnicas e tecnologias ao longo dos processos como influenciadores na facilitação de gerenciamentos e controles. Um dispositivo que se tornou base de vários sistemas disciplinares é o “panóptico de Bentham”, o qual expõe a facilidade de visualização das diversas partes que compõe o objeto avaliado e relacionando, simultaneamente, ao ambiente industrial.

Outro ponto analisado na formação do modo de produção capitalista foi o redimensionamento do processo produtivo dada a nova relação entre capital e trabalho que foi estabelecida. Sendo assim, o capital é valorizado como um motor das transformações no ambiente de trabalho, sendo o movimento de tais mudanças progressista e maquinário. Não mais sendo o trabalhador o sujeito protagonista do processo produtivo, ele passa a ser considerado, então, apenas um instrumento vivo para alcançar o aprimoramento através dos novos equipamentos tecnológicos, os quais definiriam as características e o ritmo da produção.

Assim, a racionalização taylorista entra em questão no que tange o novo modo de organização a partir da imposição de um ritmo de produção similar ao obtido pelas máquinas e que pudesse atender aos objetivos empresariais. O princípio de Taylor era, portanto, baseado no estudo científico dos mecanismos voltado para a análise do trabalho humano e, consequentemente, do impacto obtido pela disciplina do trabalhador. Logo, são mantidos sob padrões em seu cotidiano de trabalho, em vista da aplicação o conceito de “vadiagem” estabelecido pelos ideais tayloristas.

Relatório sobre “O Movimento de Administração Científica”

O texto se inicia com uma breve introdução sobre as formas de gerar conhecimento com base na razão, como defendido por Descartes durante o século XVII. Assim, as ciências naturais e, posteriormente, as ciências sociais são analisadas pela visão racional. No entanto, o movimento da Administração Científica apenas trouxe o trabalho como objeto de estudo científico em meados do século XX, trazendo o ser humano como sujeito capaz de tomar decisões visando a otimização dos resultados.

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