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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO

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Por:   •  29/5/2014  •  Tese  •  3.765 Palavras (16 Páginas)  •  218 Visualizações

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2 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

2.2 Práticas de gestão da empresa

De acordo com Santos (s.d.), os gestores necessitam de inúmeros conhecimentos considerados fundamentais para identificar, analisar e realizar os objetivos humanos que só são atingidos por meio de uma organização.

Nesse sentido, conforme Jacobsen (2007) qualquer administrador que se diz comprometido com sua profissão necessita ter várias habilidades. Entre elas, segundo Bateman e Snell (1998 apud JACOBSEN, 2007, p.15), “é necessário ter habilidades técnicas, interpessoais e de comunicação, além das conceituais e de decisão”.

Assim, segundo Santos (s.d. p.18),

[...] de acordo com as posições que ocupar na empresa, o administrador deverá desenvolver estas habilidades, que estão divididas em três categorias: técnicas, humanas e conceituais. Todo administrador precisa das três habilidades para poder executar seus papéis e buscar as melhores formas e modelos de gestão.

Para melhor entendimento dessas habilidades, convém destacar o que diz Lacombe e Heilborn (2003 apud JACOBSEN, 2007, p.15), quando afirmam que uma administração bem-sucedida deve apoiar-se nestas três habilitações básicas:

► habilidade técnica: compreensão e domínio de determinado tipo de atividade. Envolve conhecimento especializado, habilidade analítica dentro da especialidade e facilidade no uso das técnicas e do instrumental da disciplina específica;

► habilidade humana: capacidade de trabalhar com eficácia como membro de um grupo e de conseguir esforços cooperativos nesse grupo na direção dos objetivos estabelecidos; e

► habilidade conceitual ou visão sistêmica: sabedoria para visualizar a organização (instituição, empresa ou grupo de empresas) como um conjunto integrado.

Nesse contexto, complementando a sua classificação, esses mesmos autores definem que uma maior habilidade técnica é vital no início da carreira, nos estágios menos graduados da organização. Na maioria dos casos, a tendência é no sentido do aumento gradual da necessidade de habilidade humana e, finalmente, nos estágios superiores de direção, há grande necessidade de habilidade conceitual ou visão sistêmica, também conhecida como holística.

Desse modo, no que diz respeito à organização empresarial em estudo, convém dizer que a mesma segue os padrões explicitados pelos autores referenciados nos parágrafos acima. Ou seja, de acordo com o diagnóstico organizacional que se observou tanto o Gerente Administrativo quanto o Financeiro e de Loja desempenham suas funções com precisão, competência e sabedoria. Assim, ficou evidente que o conjunto integrado profissional está em consonância com os objetivos da organização, visto que na empresa o clima organizacional é predominantemente cooperativo entre todos os funcionários e equipe diretiva, em conformidade com o que refere Santos (s.d., p.18):

As habilidades humanas estão afeitas ao trabalho com pessoas e às relações interpessoais e grupais. Respondem pela integração e interação da equipe de trabalho, facilitando o clima de cooperação e participação. Os líderes com boas habilidades humanas desenvolvem boas equipes e atuam de maneira eficiente e eficaz.

Chiavenato (2000 apud SANTOS, [s.d], p.18), contribui com o exposto quando afirma que a habilidade humana “consiste na capacidade e facilidade para trabalhar com pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e motivações e liderar grupos de pessoas”.

Assim, percebe-se, portanto, que estas habilidades é extremamente importante e necessárias em todos os níveis da organização, visto que um bom gestor comprometido com sua profissão, de acordo com Santos (s.d. p.18), “necessita de eficiência nas relações interpessoais com a sua equipe, desde a necessidade de estimular a participação de todos os colaboradores, no estabelecimento de objetivos e estratégias organizacionais”.

3 RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

3.1 Análise organizacional sobre os procedimentos dos recursos materiais, patrimoniais, humanos, financeiros e tecnológicos utilizados pela empresa

Sabe-se que na atualidade as organizações empresariais sofrem grandes pressões competitivas, obrigando-as a manter-se em contínuo estado de alerta, adaptando-se e ajustando-se às constantes mudanças e transformações tecnológicas para que possam manter sua sustentabilidade. Nesse contexto, cabe dizer que é necessário estruturar e ter definido seu planejamento de modo que este possa proporcionar bases necessárias que permitam às organizações caminharem e se perpetuarem mesmo em situações adversas e cada vez mais competitivas.

Maximiano (2000) define o planejamento como sendo uma ferramenta utilizada por pessoas e organizações para administrar suas relações com o futuro. Esse processo de planejar envolve um modo de pensar que corresponde a constantes questionamentos que fazemos cotidianamente em nossa vida, como por exemplo: o que fazer, como, quando, quanto, para quem, por que, por quem e onde.

Conforme Oliveira (2002), planejamento é, portanto, toda ação que determina os objetivos a serem atingidos. Assim, o planejamento e as ações estratégicas necessariamente exige a obtenção de informações dos acontecimentos que giram em torno dos negócios empresariais. Entre elas, de acordo com Nunes (2010, p.11) está o “arranjo sistemático que envolve a definição de papéis, funções e a reunião de recursos que garantam a funcionalidade da organização”.

Desse modo, entre esses recursos necessários para a funcionalidade da empresa, Nunes (2010, p.11) classifica em: financeiros, tecnológicos, de pessoas, materiais e clientes, como se demonstra abaixo:

►Financeiros: as organizações necessitam de tais recursos para viabilizar trocas (vendas e aquisições que realizam com o ambiente externo) para investimentos em expansão e modernização;

►Tecnológicos: as organizações necessitam dominar algum tipo de tecnologia de transformação para que tenham sua competência reconhecida no ambiente;

►De pessoas: as pessoas desempenham papéis e funções necessários ao funcionamento da organização;

►Materiais: as organizações necessitam e manuseiam bens físicos em seu processo de transformação;

►Clientes: as organizações necessitam que haja interesse no ambiente externo pela aquisição dos bens e serviços por ela produzidos.

Cavaleiro (2011, p.11) resume o exposto com precisão

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