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Resenha filme O capital

Por:   •  11/4/2016  •  Resenha  •  486 Palavras (2 Páginas)  •  544 Visualizações

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O capital (Le Capital) – Filme

Contexto histórico:

“A partir da crise estrutural do capital em meados da década de 1970 desenvolveu-se um complexo reestruturativo do capitalismo mundial caracterizado pelas políticas neoliberais que impulsionam o desenvolvimento da financeirização da riqueza capitalista. No bojo do capitalismo dourado do pós-guerra constituíram contradições orgânicas na dinâmica do capital que, com a grande crise da década de 1970, iriam contribuir para a afirmação do capital financeiro como fração predominante do capitalismo global. A hipertrofia do capital fictício levou a constituição do capitalismo das bolhas financeiras, cuja dinâmica de acumulação volátil e instável imprimiu sua marca na conjuntura do sistema mundial do capital nos "trinta anos perversos" (1980-2010). Com o capitalismo predominantemente financeirizado o dinheiro afirmou-se como capital-dinheiro, expondo o capital em geral em sua face mais fetichizada. Ao debilitar o poder de barganha do trabalho, o capital-dinheiro como capital fictício fez o mundo a sua imagem e semelhança, abrindo um temporalidade histórica de barbárie social caracterizada, por um lado, pela crise e irracionalidade social, e por outro lado, por uma intensa concorrência entre as frações internas do capital pelo domínio do globo.”

(Parte retirada da descrição do próprio filme.)

Resenha:

O título do filme do cineasta grego Costa-Gavras parece uma provocação. "O Capital", é claro, refere-se a uma soma de dinheiro, mas também remete à obra-máxima de Karl Marx. Um duplo sentido que se afina perfeitamente com a essência do longa, uma crítica ao capitalismo carregada de cinismo.

"O Capital" é o jogo de poder a que o protagonista se submete, fazendo pactos, conchavos, negociações e puxando tapetes. Um “jogo mundial” onde não tem volta, todos jogam, mas ninguém pode parar de jogar .

Toda essa história se desenrola a partir da colocação do protagonista, “Marc”, na presidência de um banco mundialmente reconhecido. Após sua colocação nesse cargo, Marc entra em um declínio moral onde age sem escrúpulos pra conseguir seu “futuro”, e faz o papel de quem “jogo mundial” manda. Mas parece mostrar que ainda tem um pouco de moralidade bem no fundo, em algumas cenas.

Desde o início Marc e manipulado e utilizado com fantoche para fazer o “trabalho sujo”, que consistia em manipular o mercado de ações. Essa manipulação era afundar o banco para facilitar sua compra. Manipulado por bancos de Miami, Marc se vê numa situação onde sua demissão e prisão inevitável.

Usando sua inteligência desde o início, Marc consegue converter essa situação de um jeito que seu posto de presidente do Banco se mantenha em suas mãos. O jeito que ele reverte essa situação se baseia na manipulação de informações que comprometiam os envolvidos nessa “sujeira”, que permite-o escolher seu “futuro”.

Vemos que não há escapatória desse “jogo mundial” , onde se tira dos pobres de dá para os ricos, onde o domínio se encontra nas mãos de quem detém o Capital e isso vai continuar acontecendo, “até que tudo exploda” ou crie-se algo novo.

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