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A ARQUITETURA E URBANISMO I

Por:   •  5/5/2019  •  Resenha  •  1.378 Palavras (6 Páginas)  •  240 Visualizações

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ARQUITETURA E URBANISMO I

UNIDADE l

A Arquitetura de interiores vai além de decorar os ambientes está intrinsicamente associado a funcionalidade, estética e história do local onde está ou será inserido. Sendo captado da melhor maneira as necessidades do cliente e seu usuário.

Seção 1.1 - Arquitetura de interiores: evolução histórica, princípios e conceitos

Nos dias de hoje com a mudança predominantemente de comércios e serviços para áreas centrais, essas regiões deixaram de ser áreas de habitações trazendo muitos transtornos como, a degradação de imóveis e os longos percursos pois as áreas de moradias foram cada vez mais afastadas.

Em algumas regiões prédios residenciais em área central, são abandonados completamente, porém existem projetos em algumas cidades para reutilização desses espaços. Garantindo moradias de qualidade com referencial histórico.

Na antiguidade somente após o homem descobrir a agricultura e domesticar os animais foram formadas as primeiras civilizações ao longo de mananciais, formando não só abrigo, mais sim as primeiras identificações de arquitetura de acordo com o tempo, locais tipos de materiais e técnicas, e a expressão do homem, o estilo.

Os egípcios foram uma das maiores civilizações com enormes e complexas construções voltadas à cultos religiosos, sendo algumas delas as pirâmides, e templos suntuosamente ornamentados.

A civilização grega nos proporcionou a Arquitetura Clássica, sendo bastante utilizados os ornamentos, sendo principal elemento as colunas em diversos períodos históricos sendo cada um diferenciado pelo ornamento no capitel, posteriormente recebendo influencia romana utilizou-se de arcos e cúpulas tornando possíveis obras como o coliseu e os aquedutos.

Segundo Jones, o ornamento romano “consiste universalmente em uma voluta saindo de outra” (JONES, 2010, p. 127). Na arquitetura residencial, os romanos adotaram a setorização dos ambientes em suas domus, onde havia pátios internos e sistemas de captação de águas pluviais; em seus interiores predominavam ornamentações e pinturas nos pisos, paredes e tetos.

Na fase posterior idade média deu-se inicio ao movimento gótico acarretado pela queda do império romano e invasões e disputas territoriais dos mulçumano influenciando-os nesse período.

E com o aumento do poder da burguesia veio a renascença onde o homem assume seu papel principal novamente a criação e transformação das artes e arquitetura.

Em XVII surgiu o rococó movimento que trouxe exuberância de ornamentos ao interior dos ambientes, ganhando bastante visibilidade por ter como um de seus simpatizantes o rei Luis XIV, em contrapartida para bater de frente com esse movimento a aristocracia francesa impôs o rococó que fez a sua função até a monarquia perder seu poder e ambos se tornarem decadentes.

Retornando aos ideais greco-romanos deram origem ao neoclássico que resgatou a estéticas das colunas, frontões e cúpulas na arquitetura que foi contesta mais tarde pelo neogótico.

A revolução industrial culminou na simplificação e racionalização da produção de artefatos e itens do cotidiano, impactando com novos materiais e tecnologias. Os movimentos difundidos nessa fase foram o Arts & Carfts e o Art Nouveau q surgiram do surrealismo, futurismo, cubismo, expressionismo bem como neoplasticismo e a escola de Bauhaus fomentando a base para o modernismo.

No Brasil o modernismo foi introduzido no inicio do século XX, seu principal expoente o Arquiteto Oscar Niemeyer que teve seu ápice com a construção de Brasília, projetado pelo se Mestre Lúcio Costa.

Com o avanço das fases da Arquitetura ouve a necessidade da preocupação com usuário sendo assim afim de evitar perdas e garantir um melhor espaço e qualidade para este, necessitando que os projetos estivessem de acordo com a ergonomia e a antropometria, somente sendo possível com a análise de referencia e princípios de projetos que nada mais é que analisar o layout de um espaço com dimensões iguais ou próximas àquelas que iremos projetar e perceber se a utilização do espaço esta adequados ao ambiente ou se é necessário ajustes.

Seção 1.2 – espaços interiores e fatores humanos.

É essencial para um planejamento completo de um espaço o estudo, conhecimentos que serão bases para um melhor aproveitamento do ambiente, adequação dos mesmos e até mesmo definição dos programas de necessidades.

A antropometria e a ergonomia são essas bases para dimensionamento dos espaços de acordo com a interação humana, sendo de extrema importância visto que diversos comportamentos dependem da relação de nosso corpo com os espaços sendo necessário ajustes e adequações de estáticas e dinâmicas.

Sendo as estáticas interações quando estamos parados, vendo tv, deitados ou mesmo lendo livros e as dinâmicas quando estamos em atividades como deslocando entre ambientes, alcançando objetos nos armários ou mesmo utilizando as bancadas.

Os espaços devem ser tanto pelas dimensões estruturais, quanto pelas funções e até mesmo dimensões subjetivas que estão associadas as questões pessoas de cada um. De acordo com Ching e Binggeli (2013), a percepção do espaço em torno de nosso corpo e sua apropriação estão relacionados ao grupo a que pertencemos e é denominado de “espaço territorial ou de defesa”.

Ao analisarmos essas questões quanto os interiores também compartimentamos os espaços de acordo com o grau de relacionamento que mantemos com as pessoas ou seja os acessos das mesmas aos diversos ambientes de nossa casa será de forma

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