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A Resenha o Desmonte do Monte

Por:   •  6/6/2023  •  Resenha  •  552 Palavras (3 Páginas)  •  44 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE TECNOLOGIA DE

CURITIBA

Curso: Arquitetura e Urbanismo 

Disciplina

Formação Urbana

Alunas

Cássia de Souza Baia 2º P

Maria Vitória Teixeira de Camargo 2º P

Professora

Débora Faria  

O desmonte do monte (2018) Dir. Sinai Sganzerla.

O documentário o desmonte do monte tem como enredo a história do morro do castelo, onde foram as primeiras moradias dos padres jesuítas da época, e escolhida para fundação da cidade do Rio de Janeiro. O documentário conta todo o processo escravagista e o processo colonial do Brasil, além de contar a lenda do tesouro subterrado nas terras da cidade, muitos falavam que ouro e pedras preciosas foram armazenadas em galerias subterrâneas por jesuítas na época colonial, essa lenda se perdurou durante anos, e muitos faziam de tudo para conseguir autorizações para explorar o monte. Ao desenrolar da história mostra-se que apesar do monte ser um grande marco histórico para a cidade do Rio de Janeiro, ele precisava ser desfeito para uma higienização e especulação imobiliária da cidade.

O então prefeito Francisco Pereira Passos especialista em reformas urbanas com influência das obras que Haussmann fez em Paris onde ele tinha como uma de suas estratégias principais a a neutralização do proletariado revolucionário de Paris, a destruição da estrutura material urbana que servia aos motins populares de rua. O prefeito Francisco Pereira passos, deu inicio ao projeto da grande avenida, derrubando parte do Morro do Castelo para abertura da avenida central em 1905.  BENCHIMOL_1999 Pereira Passos na pagina 198 descreve que a avenida teria seu cruzamento com ruas transversais, terraços de ferro ligariam as arcadas de uma esquina a outra, para que toda a rua pudesse ser percorrida de “pé enxuto”. Nesse momento começa a desapropriação de parte da terra do morro para o embelezamento da cidade.

O Prefeito Carlos Sampaio foi o responsável pelo fim do morro do Castelo com o chamado “higienismo”, onde decidiram desmontar o morro, desabrigando uma grande multidão de pessoas com a desculpa que essas pessoas poderiam ser melhores abrigadas em outras localidades da cidade, porém tudo se tornou em uma grande dívida pública para a cidade, foram grandes empréstimos para financiar o desmonte do monte, não apenas a cidade ficou no prejuízo, os ex moradores do morro não tinham lugar para ir e reconstruir suas moradias.

Sem saída para construção de novas moradias as pessoas recorreram a construção das favelas e cortiços, como menciona VALLADARES, Lícia. A invenção da favela na página 24 ressaltando que os cortiços era o locus da pobreza, no século XIX era local de moradia tanto para trabalhadores quanto para vagabundos e malandros, todos pertencente à chamada “classe perigosa”. Definido como um verdadeiro “inferno social”, o cortiço carioca era visto como antro da vagabundagem e do crime, além de lugar propicio as epidemias, construindo ameaça à ordem social e moral. Percebido como espaço propagador da doença e do vicio era denunciado e condenado através do discurso médico e higienista, levando a adoção de medidas administrativas pelos governos das cidades.  

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