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A Sustentabilidade e o futuro das cidades

Por:   •  13/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.023 Palavras (5 Páginas)  •  503 Visualizações

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Sustentabilidade e o futuro das cidades. A arquitetura como indutora de transformações sociais e ambientais. (Graziella Demantova)

O texto em questão aborda o tema sustentabilidade no futuro das cidades, nele a autora optou por comentar não de projetos de cidades idealizadas, mas sim das cidades com seus problemas reais. Os projetos de cidades ideais são interessantes pois, auxiliam na reflexão sobre como buscar um futuro sustentável, mas não podemos deixarmos nas mãos do tempo a solução, e sim buscar projetos de arquitetura engajados nas transformações sociais e ambientais buscando a qualidade de vida nas cidades.

Como é conhecido até pouco tempo atrás não existia a preocupação do esgotamento dos recursos naturais, mas nos tempo atuais todos nos sentimos diretamente as mudanças no clima e é nítido que se nada for feito a favor dos recursos naturais haverá um agravo da crise ambiental que já vivemos hoje. Infelizmente como podemos notar, a conscientização demorou um pouco a chegar e para alguns governantes ela nem chegou. O início das preocupações sobre os riscos da degradação do meio ambiente e os impactos das atividades humanas sobre a qualidade de vida, começaram na década de 50 com a ocorrência de acidentes ambientais que provocaram a morte de pessoas e animais. Porem antes disso, no século XVIII já era observado nas cidades condições de vida insalubres com diversos focos de doença e desabrigando milhares de pessoas. As consequências do processo de degradação ambiental, vem trazendo sérios problemas que envolvem a populações do mundo inteiro, e que deve ser objeto de reflexão: o crescente aumento do número dos “refugiados do meio ambiente”. Estes refugiados são resultado do intenso modo com que a ação humana altera e desequilibra os processos ecológicos gerando impactos não apenas locais, mas regionais e globais. Mesmo sendo mudanças graduais, estas forçam milhões de pessoas a deixar os seus lares, como é o caso dos processos de desertificação, de degradação do solo e da elevação do nível do mar, essa situação ocorre por todo mundo e não é diferente no Brasil.

Sendo assim, a construção de um processo de sustentabilidade urbana é de extrema necessidade e não deve estar apoiado em um único conceito. Acredito que a sustentabilidade, dentro do ambiente complexo das cidades, deve ser pensada como uma sustentabilidade ampliada onde vários conceitos se relacionam e são interdependentes, sendo assim tornam-se necessárias ações relativas ao gerenciamento adequado dos insumos e resíduos, práticas sustentáveis para a conformação do ambiente construído, a estruturação de redes de governança para a elaboração de normas e padrões a serem seguidos, como também para promoção de incentivos à boas práticas, e por último, mas não menos importante o fortalecimento das dinâmicas sociais, para promoção de mudanças de comportamento e consumo, além das iniciativas necessárias de controle social, que contribuem para a gestão compartilhada do ambiente físico e natural. Sabemos que as cidades são como organismos vivos que absorvem recursos e emitem resíduos, pois precisam de insumos para manter a população e os processos produtivos de modo a atender as demandas de seus habitantes e muitos são os perigos da falta de planejamento e gerenciamento na utilização desses recursos. Realizar a extração dos recursos de forma sustentável é fundamental se levarmos em consideração o tempo para renovação dos recursos como também o esgotamento de alguns no futuro.

Sendo assim, acredito que é de suma importância a pegada ecológica com a arquitetura e com a construção civil repensando os projetos e a forma de construção nas cidades, visando o atendimento da legislação e de normas ambientais, a implementação de sistemas que objetivem a eficiência energética das edificações, a conservação da água, da biodiversidade e dos recursos naturais.

Diante de todas essas informações obtidas no texto é possível vislumbrar dois tipos de ações com pegada ecológica, principalmente quando este processo é iniciado na concepção do projeto, ainda em planta. Assim, pensamos na utilização de materiais construtivos locais e certificados e em sistemas construtivos que otimizem o uso de recursos naturais, o projeto de arquitetura contribui na redução da obtenção de insumos necessários tanto para a fabricação dos materiais construtivos como também para a produção energética necessária para a operação da edificação. Na fase de construção da obra é de extrema importância o gerenciamento dos resíduos da construção civil, incluindo ações de redução, reutilização e reciclagem. A oferta de serviços ambientais já não é mais uma prática pouco conhecida nos projetos de arquitetura, existem iniciativas em diversos lugares do mundo de elaboração de projetos de baixo impacto ambiental para atender este objetivo.

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