CENTRO UNIVERSITÁRIO BELAS ARTES DE SÃO PAULO CURSO SUPERIOR DE ARQUITETURA E URBANISMO

CENTRO UNIVERSITÁRIO BELAS ARTES DE SÃO PAULO

CURSO SUPERIOR DE ARQUITURA E URBANISMO

CARTAS DO URBANISMO

SÃO PAULO

2016

CENTRO UNIVERSITÁRIO BELAS ARTES DE SÃO PAULO

CURSO SUPERIOR DE ARQUITETURA E URBANISMO

CARTAS DO URBANISMO

ANA PAULA ALVES MENDES

TRABALHO ELABORADO PARA DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS DO URBANISMO, ORIENTADO PELA PROFESSORA LUIZA NAOMI IWAKAMI, TURMA BN4AU.

SÃO PAULO

2016

CARTAS DO URBANISMO

Carta de Atenas – 1933

 Escrita pelos CIAM no período entre duas Guerras Mundiais, a carta de Atenas está voltada a conservação do patrimônio arquitetônico e urbano, e possui propostas de inovação voltadas ao Movimento Moderno. Propõem organizar e separar as cidades em áreas de Habitação, Recreação, Trabalhos e Circulação. Fugir do crescimento desordenado da Era da Máquina, e criar cidades planejadas, com melhor circulação e transporte.

 Critica a alta densidade, tanto no centro como nas periferias, e a falta de infraestrutura e áreas verdes.

 As áreas residenciais devem estar nos melhores sítios, com técnicas modernas em sua construção, diversos andares, um bom estudo de sua topografia e clima, e um prédio deve ter um bom espaçamento do outro.

 Propõem melhorias para a má localização e a situação das áreas verdes que haviam, como uma área de recreação para cada distrito residencial com um tamanho adequado, possuindo playgrounds e campos esportivos para todas as idades.

 Segundo a carta, as áreas industriais devem ser independentes de moradia e estar perto do transporte, o trajeto feito até elas com o menor tempo possível. As Comerciais devem ter uma boa comunicação com a residencial e industrial.

 Para melhoria na circulação, propõem separação entre área de pedestres e área de veículos, e cada rua ou avenida deve ter sua devida finalidade.

 Brasília foi planejada e construída com os conceitos da Carta de Atenas.

Charte de L’Amenagement - 1952

 A carta propõe a valorização da Terra, não visando somente os lucros, mas o aumento da qualidade de vida da população. A separação de cada tipo de solo, e sua devida utilização, para poder aproveitar da melhor maneira possível e corretamente, mantendo em ordem e equilíbrio tanto os territórios rurais como urbanos.

 Ela não delimita a unidade regional de acordo com as unidades administrativas ou políticas, também entende que não são rígidas no espaço nem inalterável com o tempo.

Carta dos Andes - 1956

 Explica o processo de planificação urbana, identificando os problemas, trazendo diagnósticos, formulando soluções, adotando um plano, programando e por fim revisando e atualizando. A planificação humana como uma busca de necessidades como sobrevivência, trabalho e bem-estar.

 Possui uma visão de planejamento que assimila a habitação como um direito, a política como parte do processo de planejamento, o controle da especulação da terra urbana e o planejamento na escala metropolitana. Princípios presentes nos problemas enfrentados pelo crescimento acelerado e desordenado dos grandes centros da América Latina.