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ETAPAS DE UM PROJETO

Por:   •  19/4/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.241 Palavras (5 Páginas)  •  189 Visualizações

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ETAPAS DE UM PROJETO

  1. TEMA DO PROJETO

O tema do projeto tem como finalidade especificar para quê servirá a determinada edificação. Para quê ela será aproveitada, utilizada. Que tipos de atividades serão desenvolvidas nela.

  1. JUSTIFICATIVA DO PROJETO

A justificativa do projeto trata-se de destacar a importância, as razões e o porquê tal obra/construção deve ser realizada.

2.1- Objetivo do projeto:

  • Geral: O objetivo irá constituir a finalidade de tal projeto, ou seja, a meta que se pretende atingir com a elaboração e a concretização dele. É o objetivo que indica o que o projetista realmente deseja fazer e alcançar.

Sua definição clara ajuda em muito na tomada de decisões quanto aos aspectos metodológicos do projeto, compreendendo melhor o que se quer fazer, para depois definir como proceder para chegar aos resultados pretendidos.

  • Específicos: Os objetivos específicos delimitam metas mais especiais dentro do próprio trabalho. São eles que, somados, conduzirão ao desfecho do objetivo geral. Por exemplo, se o objetivo geral de um projeto de tema Escola tem como finalidade o ensino educacional, os objetivos específicos deverão estar orientados para esta meta: descrever o tipo de ensino educacional, nível de ensino, conceitos adotados, método de ensino, faixa etária que irá atender, entre outros.

  1. DEFINIÇÃO DOS USUÁRIOS

A definição dos usuários irá caracterizar, descrever, identificar o grupo de pessoas, o tipo, o estilo, e é essencial para determinar as exigências funcionais básicas que a edificação deverá atender. Identificará, também, o caráter, propriedade, e prioridades dos usuários.

  1. ANÁLISE DO TERRENO

A análise do terreno é um estudo cientifico do terreno feito pelo projetista onde este o estuda, analisa e projeta. O estudo tem por objetivo identificar as situações presentes no terreno e no seu entorno, como aspectos físicos e aspectos conceituais, importante para definir particularidades no planejamento arquitetônico.

[pic 1]

  • Localização do terreno: Incluso na analise do terreno temos o tópico localização do terreno. Este estudo ira ditar algumas características que o projeto arquitetônico terá que seguir, ou o terreno escolhido deve ter as características que atendam ao objetivo do edifício a ser projetado e aos aspectos conceituais do tema.

[pic 2]

  • Estudo “in loco”: In loco significa ‘no próprio lugar´. Trata-se da parte do exame do terreno feito de forma presente no local. O Projetista/Arquiteto tem a necessidade de conhecer o terreno pessoalmente para conhecimento e reconhecimento real da base e condições para a instalação do projeto.
  • Topografia: A topografia representa o relevo do solo através de plantas com curvas de nível, apresentando as elevações e depressões existentes no terreno. Sua importância está, entre outras, em possibilitar o calculo da diferença de nível entre dois pontos e do volume de terra a ser retirado (corte) ou colocado (aterro) quando da necessidade de se planificar parte de um terreno. É através da topografia que se determina o traçado da edificação.

[pic 3]

  • Tipo de solo/sondagem do solo: A sondagem a percussão é também chamada de “Simples reconhecimento” ou, ainda, de “Sondagem SPT”. Este nome vem da abreviação dos termos ingleses “Standard Penetration Test”, ou seja, “Teste de Penetração Padrão”. Este processo e usado para o reconhecimento do subsolo fornecendo as informações necessárias e indispensáveis para escolher o tipo de fundação. A sondagem do solo é extremamente importante no processo do projeto arquitetônico para se conhecer:

-o comportamento do solo ao receber as cargas;

-para saber o melhor tipo de fundação;

-quais são os tipos de solo que estão sob a obra, e a que profundidade;

-qual é altura do lençol freático

-qual é a capacidade de carga do subsolo, em diversas profundidades.

Vias de acesso: O estudo realizado sobre as vias de acesso esclarece a disposição dos tipos de acessos ao terreno e a influencia deles no partido arquitetônico. Este estudo é importante para a definição e esclarecimento dos tipos de via, da quantidade e possibilidades de acessos, da sua extensão e disposição. Através dele, também, pode-se planejar e projetar a logística de acesso escolhida para a edificação.

[pic 4]

  1. MAPA DE CHEIOS E VAZIOS

Este mapa servirá para identificar os tipos de ocupação, a disponibilidade de área livre, as relações entre público e privado, a morfologia urbana, a existência de vistas e natureza e a influencia sofrida por ela, a tipologia do sistema viário, entre outras características do entorno do terreno. Este entorno pode conter elementos capazes de influir favorável ou desfavoravelmente na idealização do partido arquitetônico no terreno escolhido.

[pic 5]

  1. MAPA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

O estudo do uso e ocupação do solo permite identificar, classificar e mensurar os elementos componentes da área. Os dados coletados possibilitam o planejamento e definições quanto ao melhor aproveitamento da área na confecção do projeto.

[pic 6]

  1. LEGISLAÇÃO URBANISTICA

A legislação urbanística existe para estabelecer limites às ações humanas que interferem no espaço urbano e na qualidade de vida na cidade. Através da aplicação da legislação urbanística, tem por objeto de trabalho não apenas as ações relacionadas à construção do espaço urbano, por meio de loteamentos e edificações, mas, também as atividades dentro desse espaço, visando ao bem comum e à harmonia social. A legislação urbanística influencia diretamente no processo partido arquitetônico, pois ela exige o respeito aos limites de ações, a boa divisão do espaço urbano sem conflitos de interesses, e a preservação da identidade do seu entorno/zona.

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