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Infraestrutura urbana

Por:   •  22/7/2015  •  Resenha  •  1.249 Palavras (5 Páginas)  •  1.534 Visualizações

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O capítulo trata-se sobre a história da infraestrutura das cidades com o decorrer do tempo mostrando a importância desses sistemas. São estudados aspectos da evolução das infraestruturas nas cidades do ocidente uma vez que no extremo oriente a informação histórica é muito mais fragmentada.

Em matéria de redes sanitárias, Jerusalém e Roma são dois exemplos interessantes. Roma contava com um excelente sistema de abastecimento de água ( existentes também na maioria das cidades do Império).Na época do apogeu imperial romano, havia mais de 50 km de grandes aquedutos e 350 km de canalizações d´água na cidade de Roma. Na Roma antiga a água era cobrada do usuário na proporção do diâmetro do tubo que o abastecia.

No século XIX, a máquina a vapor passa a permitir o transporte de grandes cargas a grandes distâncias e, assim como se internacionalizou a tecnologia de edificação, se internacionalizou também a tecnologia das redes urbanas. O asfalto se difunde de Paris, Nova Iorque até Rio, Brasília e São Paulo independente de disponibilidade (é um derivado do petróleo) e de climas ( a cor escura o leva a absorver o calor do sol), e passa a ser usado na maioria das cidades do mundo.

A primeira rede de esgoto claramente organizada que se conhece é a de Roma, composta de uma série de ramais que se unem até formarem uma coletora mestra que, com um desenho relativamente similar ao dos aquedutos, levava para longe da cidade as águas servidas.

As redes de energia nas cidades são posteriores; a primeira a aparecer foi a de gás. A primeira companhia de distribuição de gás, como serviço público, foi criada na Inglaterra, em 1.812, para atender à cidade de Londres. O gás distribuído na época era fabricado a partir da destilação do carvão. O objetivo foi a iluminação pública e logo depois a residencial. Por volta de 1840 aparecem os primeiros fogões a gás. Em 1.821, em Fredonia (Nova Iorque), foi perfurado o primeiro poço de gás natural, e pouco depois começava sua distribuição. Em 1.891, foi fundida a primeira tubulação em aço, mais eficiente e econômica que o ferro fundido, para levar gás a Chicago. No Brasil, o gás foi fundido inicialmente em São Paulo. Na década de 1.860, todas as ruas da atual Praça da Sé eram iluminadas à noite por duzentos lampiões.

São as redes de eletricidade e gás que permitiram que as cidades mudassem de função e passassem de centros administrativos ou de intercâmbio a centros de produção. Atualmente com a era da informática as redes de telefonia e televisão por cabo estão se tornando as mais importantes e formarão as cidades da era pós-industrial. As grandes vias não serão mais avenidas das cidades, as suas condicionantes estruturadoras da cidade serão outras. A cidade será outra. Provavelmente se descentralizará; as grandes aglomerações são caras, poluídas e perigosas. Com a comunicação à distância como elemento estruturador não há alguma boa razão para aglomerações aos moldes de hoje.

Sobre a infraestrutura urbana na antiguidade, as cidades egípcias e mesopotâmicas eram pavimentadas com lajes de pedras para facilitar a passagem de carruagens. Os gregos também construíram grandes obras hidráulicas como o aqueduto de Samos que tinha quase 70% de sua extensão sob túnel. Os gregos usavam sifões para conduzir a água por cima de montanhas.

O traçado urbano que Aristóteles recomendava era separar a água potável das de “uso comum” e zonear a cidade com um traçado reto das ruas para facilitar o tráfego de carruagens e a adoção da quadrícula.

Foi em Roma e nas principais capitais do seu Império onde se difundiu o abastecimento de água urbana. As cidades do Império eram abastecidas por inúmeros aquedutos.

Na rica cidade de Pompeia, cada casa tinha abastecimento de água por captação da chuva através de uma  abertura no telhado da sala que se correspondia  com um receptáculo chamado de complúvio. As ruas seguiam o traçado em quadrícula, desenho herdado dos gregos. Eram organizadas a partir do Cardus (eixo norte-sul ), com aproximadamente 6 metros de largura, e do Decumanos (eixo leste-oeste), com aproximadamente 12 metros.

A construção das casas, por razões de segurança, eram limitadas em altura, por lei imperial, em  18 metros e eram separadas entre si por uma faixa de 3 metros. A faixa não edificada, de um lado dificultava a propagação do fogo e de outro permitia a saída dos esgotos do interior dos quarteirões até as galerias que ficavam abaixo dos passeios das ruas.

A Roma Imperial recebia água na ordem de um milhão de metros cúbicos todos os dias. Água que posteriormente voltava ao rio através de cloacas.

Na América Latina, na época pré-colombiana  a infraestrutura demonstrava maior desenvolvimento no Império Inca. As principais cidades contavam com abastecimento de água  através de aquedutos.

Sobre a infraestrutura urbana no período Medieval, Renascimento e Barroco , durante uma época conhecida como Baixo Império Romano, há uma verdadeira ruralização como consequência econômica do século II d.C. e das primeiras invasões bárbaras. As pessoas mais ricas fogem das cidades e constroem seus castelos nos seus domínios . Os artesãos, sem ter para onde ir,  constroem depressa muralhas na parte mais elevada das cidades, promovendo uma violenta contração do espaço urbano. A igreja se torna o centro do espaço urbano e as ruas se convertem em lamaçais onde se misturam os esgotos e as águas das chuvas.

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