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Layout de fabrica anhembi morumbi

Por:   •  22/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.637 Palavras (11 Páginas)  •  1.329 Visualizações

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Escola de Engenharia e Tecnologia

Projeto de Fábrica

São Paulo

2015

Davi Erik Mendes Pereira – 20167182
Kelvin Levy Ueno Okuda – 20576722
Leandro Santini – 20098447
Victor Albino Bolorino de Carvalho – 20248579
Wesley Teodósio – 10116812
Willian de Moura Pires –
20168235

Projeto de Fábrica

Projeto de Fábrica, apresentado pelo grupo 2
do Curso de Engenharia Mecânica, da Universidade Anhembi Morumbi.

Professor Carlos Carneiro

São Paulo

2015

Sumário

1.        Introdução        

2.        Objetivos        

3.        Dados iniciais        

4.        Dimensionamento de equipamento e mão de obra        

5.        Definindo quantidade necessária de máquinas e funcionários        

6.        Previsão para aumento de 50% da produção        


  1. Introdução

A indústria de Auto peças está diretamente ligada à indústria automobilística, por isso a necessidade de explicar um pouco sobre a história dos automóveis.
        Em meados do século XIX, foram criados os primeiros veículos auto motores na Europa, mas foi em 1891 que Alberto Santos Dumont, o mesmo do 14 Bis, trouxe para o Brasil o primeiro carro motorizado. Os anos se passaram e em 1919, a Ford se instalou no Brasil, seguido pela General Motors em 1925. Nas décadas de 30 e 40, houve um aumento no número de veículos muito expressivo.
        Mesmo com as fábricas instaladas no Brasil, as peças continuavam sendo importadas para a montagem, dessa forma, quando aconteceu a segunda guerra mundial (1939-1945), houve uma grande escassez de peças, pois as fábricas na Europa eram utilizadas para a indústria bélica.        
        Diante desse problema, Getúlio Vargas, que era o presidente do Brasil, proibiu a importação de veículos e impôs muitas restrições para as peças importadas, como os abafadores e escapamentos, que são o material de estudo. Com isso, as duas montadoras viram a necessidade de investimentos no país, em vista do mercado ser muito promissor, então com os muitos incentivos fiscais, instalaram-se no estado de São Paulo.        
        Em 1956, Juscelino Kubitschek criou o grupo executivo da indústria automobilística, isso estimulou as fábricas fornecedoras de peças.  Cidades satélites de São Paulo, como São Bernardo do Campo, São Caetano do sul e Santo André, e também no interior paulista foram o centro de desenvolvimento da indústria automobilística no Brasil. Máquinas e ferramentas obsoletas de países desenvolvidos, como os Estados Unidos, começaram a ser importadas e utilizadas nas fábricas de auto peças para essa região.          
        Não demorou muito para surgirem as primeiras empresas e veículos genuinamente brasileiros, como exemplo a Romi Isetta e a DKW. E não foram os únicos nos anos que se passaram, surgiu a Gurgel, mas todas não tiveram muito sucesso. As empresas Ford e General Motors só começaram a comercializar veículos em 1968, anteriormente somente caminhões eram produzidos.         
        Em 1959 a empresa alemã Volkswagen entra no mercado brasileiro e monta sua fábrica em São Bernardo do Campo, seus veículos Kombi e Fusca se tornam muito populares no país. Já a Fiat só veio se instalar em 1976, na cidade de Betim, cidade satélite de Belo Horizonte. Nessa época começaram a surgir as primeiras lojas de auto peças de venda diretamente ao cliente, como a “MercadoCar”, que hoje é uma grande rede no setor.        
        Até 1990, não haviam muitas opções de veículos no mercado brasileiro, basicamente as “4 grandes empresas”. Na década de 80, se desenvolveu a cultura do “tuning” no Brasil, que consiste em modificar as peças originais do veículo, por outras esportivas, além de preparação de motores, aumentando a diversidades de peças no país.         
        Em 9 de maio de 1990, o presidente Fernando Collor abriu as importações, dessa forma o Brasil recebeu muitos veículos importados, que naturalmente precisavam de peças, o que gerou uma profunda reestruturação no setor, e alterou o planejamento e o volume da produção, além de a necessidade de novos catálogos e produtos, principalmente porque os veículos importados eram mais modernos do que os fabricados no Brasil.        
        Na década de 90, também começa a funcionar o acordo entre a Ford e a Volkswagen, chamado de “Autolatina”, a ideia principal era reduzir custos, além de se fortalecerem perante as concorrentes. Mas as resistências foram grandes, como os próprios funcionários das duas montadoras, a rivalidade internacional, e o governo brasileiro. Outro grande motivo para o insucesso foi a abertura do mercado, fazendo com que as mesmas perdessem espaço. Em 1996, o acordo foi desfeito.
        
O mercado de abafadores no Brasil seguiu a indústria automotiva e a de auto peças, esse crescimento foi muito expressivo com o passar dos anos, conforme os dados de faturamento de auto peças abaixo (em milhões de dólares):

  • 2000 – 13.309
  • 2001 – 11.903
  • 2002 – 11.309
  • 2003 – 13.330
  • 2004 – 18.548
  • 2005 – 25.263
  • 2006 – 28.548
  • 2007 – 35.053
  • 2008 – 40.992
  • 2009 – 34.927

Fonte: ANFAVEA.

Atualmente são cerca de 500 empresas de pequena, média e grande porte no país, a ponto que hoje se exporta peças para o mundo inteiro, conforme a divisão abaixo:

  • América do Sul – 64,7%
  • América do Norte – 12,5%
  • Europa – 11,9%
  • África – 5,8%
  • Ásia – 4,1%
  • América Central – 0,8%
  • Oceania – 0,2%


Fonte: ANFAVEA

         As principais matérias-primas utilizadas pelas indústrias de autopeças são dos setores siderúrgicos, metalúrgicos e borrachas que são adquiridas em sua maior parte no mercado interno. Apenas para alguns produtos mecânicos e eletrônicos mais específicos, ainda são importados normalmente de seus países de origem.         
        Todas as peças desenvolvidas têm uma série de certificações, testes e homologações para atender as normas de segurança e qualidade dos montadores e do governo.        
        A vida útil de um abafador é de cerca de 5 a 7 anos, mas dependendo, principalmente da qualidade do combustível, essa validade pode reduzir para 3 anos.        Seguindo alguns dados fornecidos por fabricantes e sindicatos, um veículo tem uma variação muito grande na sua vida útil, segundo dados da fabricante Mastra, os escapamentos têm duração mínima de 80.000 km e segundo dados do Sindirepa, um veículo roda aproximadamente 1800 km/mês, então são 21600 km/ano, ou seja, a duração mínima é de 4 anos.        
        Pode-se considerar o mercado de automóveis atual no Brasil estruturado da seguinte forma:

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