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OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA

Por:   •  28/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.173 Palavras (9 Páginas)  •  522 Visualizações

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LIVRO: FUNDAMENTOS DE ARQUITETURA – LORRAINE FARRAELLY

Capitulo 1 – Contextualizando a Arquitetura

Lorraine faz um levantamento de analises importantes no primeiro capítulo de seu livro. Ensina como percebe e sentir o local através de diversos aspectos como: analisando o contexto, o terreno, fazendo mapeamento do terreno, estudar através de figura e fundo, interpretando o local de forma pessoal e buscando dados históricos sobre a região.

Lorraine diz que “Arquitetura é uma linguagem visual” e através do contexto arquitetônico, analisa – se o espaço e assim há uma formação de ideia. Influencias do passado são referências para incrementa e criar novas possibilidades. Croquis e maquetes são essenciais para representação gráfica, pois permitem melhor visualização melhor do projeto.

A autora explica duas formas de contexto: a que insere o entorno na edificação de maneira que camufle o projeto, ou a que destoe do espaço. Ela também alerta alguns cuidados a serem considerados no terreno como: o percurso do sol, os acessos e analisar a rotina do redor da região, pois cada um possui variáveis acontecimentos.

Para que isso ocorra deve-se fazer um mapeamento do local, onde visitas que qualifiquem e quantifiquem cada detalhe do espaço. Lorraine cita nesse tópico sobre a visão serial, que seria a área estudada desenhada com um mapa e nele seja apontado diversas visões com croquis e notação importantes.

Comparar mapas de diversos períodos de tempo é importante para saber como a região foi mudando, apresentando estágios distintos de desenvolvimento. O levantamento histórico aponta as transformações significativas que deram ao longo da vida de um lugar e essas informações podem ser inspiração para projetos futuros.

No tópico de levantamentos topográficos a um questionamento sobre diferença de lugar e espaço. “Espaço são físicos, tem dimensões, passam por mudanças com o passar do tempo”. Já “lugar ocorre atividades, eventos e ocasiões, senso de identidade”. Então percebe - se que lugar cria-se através das pessoas e experiências, e espaço é algo mais concreto.

Por fim a capítulo abordou sobre o contexto das edificações, e ensina a importância de conhecer e perceber o local onde está inserido o seu projeto. Importante não é apenas focar na materialidade do edifício, mas também no conceito que transmitira no espaço (pessoas e arquitetura).

LIVRO: FUNDAMENTOS DE ARQUITETURA – LORRAINE FARRAELLY

Capitulo 2 – A História e os Precedentes

Nesse capitulo Lorraine demonstra a importância dos precedentes para a evolução da arquitetura, a partir da influencia da história os edifícios basearam sua forma e estrutura.

Alguns períodos importantes foram pontuados pela autora:

  1. MUNDO ANTIGO: O povo necessitava de abrigo permanente, então surge o sedentarismo. Túmulos piramidais comprovam a crença após morte. As edificações egípcias eram enfatizadas pela precisão de sua construção.
  2. ESTRUTURA NEOLITICA: Comentário sobre o Sistema Monolítico, que seria o e uso de pedra na construção arquitetônica, exemplo disse é Stonhenge um monumento esculpido de pedra.
  3. MUNDO CLÁSSICO:  O gregos e romanos deixaram um grande legado para o mundo ocidental. Conceitos, formas, ideias, decorações e proporções são baseados no mundo clássico. Elegância, equilíbrio compressão da forma humana e a observação também são elementos de grande importância deixada por esses povos.
  4. MUNDO MEDIEVAL: O divino era visto como fonte de certezas. Vitrais, estimulavam os fiéis voltassem seus olhos para o céu. O planejamento urbano era irregular por conta dos burgos, o crescimento do comércio.
  5. O RENASCIMENTO:  Em Florença, esse período valorizou o uso da observação do intelecto. Surgiu a planta centralizada. Alberti a partir de seus tratados e Brunellesci através da adaptação da arquitetura gótica a linguagem clássica, que reinterpretou a linguagem clássica de maneira criativa, foram umas das pessoas mais importantes desse período.
  6. MICHELANGELO: Foi Michelangelo que surgiu o Maneirismo, estilo caracterizado pelas distorções em escala e perspectiva.
  7. BARROCO: Surge os primeiros traços (NEOCLÁSSISMO); Laurgier acredita na casa primitiva e a arquitetura purista (verdade externa das formas) raciocina através da dedução. A arquitetura racional se inicia com Inigo Jones.
  8. MODERNISMO: Com a chegada do iluminismo, houve a revolução industrial, onde as cidades rurais estavam dando espaço para as cidades urbana. Um material importante para esse período é o FERRO E O AÇO. Com o uso desses materiais a construção se torno mais leve e o uso do pré-fabricado trouxe facilidade e rapidez. Surge a ESTRUTURA INDEPENDENTE. O VIDRO E O CONCRETO (concreto armado), transforma a arquitetura aberta, leve e elegante, da continuidade aos espaços.
  9. PURISMO: Nesse período utilizava-se as medidas do corpo humano (sistema modular).

Observa que na arquitetura moderna existiam elementos chaves como: pilotis, planta livre, janela em fita e terraço jardim.

LIVRO: FUNDAMENTOS DE ARQUITETURA – LORRAINE FARRAELLY

Capitulo 3 – A Construção

Lorraine afirma nesse capítulo que a construção é a concretização da arquitetura na dimensão física e material e que deve-se analisar tanto o aspecto macro (cobertura, paredes, piso) como a micro (detalhamento).

A partir daqui ela cita alguns tipos de materiais e elementos da construção e quais são suas funções na arquitetura.

  1. ALVENARIA: É feita de matérias do solo, pedras e tijolos. Feitas em camadas (materiais mais pesados, na parte inferior e em sequência, os mais leves). Parede de tijolos necessitam de apoios adicionai quando ultrapassam determinadas alturas ou deixarão de ser estáveis, além disso a estabilidade exige apoio substancial nas fundações. E explica também sobre duelas, que são tijolos ou pedras em forma de cunha (arcos em alvenaria).
  2. CONCRETO: Possui agregados, brita, cimento, areia e água. É rustico quando utilizado em estruturas pesadas e grandes. Existem também o concreto-armado (concreto+aço), que é mais resistente que o concreto comum. Sua vantagem é que vence grande vãos e é flexível. A autora cita Ausguste Perret,  construtivo Dom-ino.
  3. GABIÕES: são muros de arrimo usado para sustentar taludes ou na terraplanagem da construção de estradas ou defesas marítimas. Na edificação, pode-se usar em paredes externas e para a criação de um muro de alvenaria se utiliza dos materiais disponíveis e não necessita grande habilidades para sua construção. Além desse benefício, esse tipo de material pode ser construído no local da obra e sua manutenção é simples.
  4. A MADEIRA: Pode ser usado tanto estruturalmente, quanto em acabamentos internos. Lorraine faz diferenciação entre carpinteiro e marceneiro e explica que o primeiro trabalha com peças grandes, já o segundo com peças de mobiliários. A madeira limita o tamanho da construção por já ser pré-fabricada (tamanhos padronizados). Possui muitos benefícios como ser flexível, possibilitar grande variedade de acabamentos e ser natural, apesar de a grande preocupação com a madeira sustentável e legal.
  5. FERRO E O AÇO: O aço é feito de uma liga de ferro misturado com o carbono e outros elementos. Ao optar por esse material, as estruturas parecem leves e abre possibilidades para construir formas arquitetônicas de maneira livre. Também é flexível, durável e resistente.
  6. VIDRO: Oferece transparência, que permite a distinção do interno para o exterior da edificação e também controla a luz. Pode ser utilizado como estrutura. Hoje com tanta tecnologia o vidro pode ser autolimpante e controla a temperatura do ambiente.
  7. A ESTRUTURA: refere-se a maneira como a edificação é sustentada Lorraine cita sobre paredes portantes, que pode ser feita de tijolo natural, pedra ou concreto; sobre o sistema Dom-ino, que seria uma estrutura de concreto independente das paredes que conecta os planos ou lajes de piso no plano de cobertura por meio de uma única escada (planta livre).
  8. FUNDAÇÕES: Possui a função de sustentar a estrutura independente ou as paredes do edifício e resistir aos movimentos do solo. A autora faz uma observação que nos centros urbanos a estrutura é construída no subterrâneo.
  9. PAREDES E ABERTURAS: As paredes limitam espaços, e distingue o ambiente externo do interno e as aberturas possibilitam a passagem de luz, promove ventilação e entrada e saída de edificação.
  10. AS COBERTURAS: Promovem a proteção e a sensação de segurança. Deve-se ter a preocupação. Uma cobertura deve ter o escoamento de água da chuva rápido e eficiente, proteger contra o calor intenso e as beiras possam oferece segurança ao pedestre e no caso de neve, possuir um caimento adequado.
  11. PRÉ-FABRICAÇÃO: Peças que foram industrializadas para facilitar a montagem no canteiro de obras e diminui o tempo de construção do edifício.

Por fim, Lorraine ressalta a importância da reutilização de edifícios preexistentes, pois é a maneira mais sustentável de lidar com a arquitetura. Alerta sobre a importância da sustentabilidade. Controlar o desmatamento, a distância de deslocamento para transportar as matérias e a eficiência energética, utilizando-se de bons isolantes térmicos para evitar o uso de equipamentos com o ar-condicionado. Preocupar-se também com o tratamento da água e por último escolher terrenos que possuam infraestrutura para evitar o fluxo de pessoas desnecessariamente.

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