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RESENHA ADMISTRAÇÃO ENGENHARIA DO TRABALHO

Por:   •  23/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.411 Palavras (6 Páginas)  •  296 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Resenha Crítica de Caso

DAVID MENDES INÁCIO FERREIRA

Trabalho da disciplina Psicologia Engenharia de Segurança do Trabalho

                                                         Tutor: Prof. Georgia Gomes Vicente

Belo Horizonte

2020

CIRQUE DU SOLEIL

Referência:

DELONG, Thomas J.; VIJAYARAGHAVAN, Vineeta. Cirque Du Soleil.  Harvard Business School, 405 – P01, 2006.  

        No texto, os autores dissertam a saudade de casa e a exaustão do trabalho da diretora de elenco do Cirque du Soleil, Murielle Cantin, que viajava o mundo a procura de algum talento para os espetáculos do circo e seu próximo destino era o Peru. Nem sempre esse trabalho foi exaustivo, já que antigamente a corporação necessitava de 50 a cada dois anos e com o passar do tempo e sucesso das apresentações, esse número passou para 100, mas só que anual. Cantin questionava se todos se sentiam da mesma forma que ela, se era possível manter a qualidade e magia dos espetáculos mesmo com tantas horas longe de casa se dedicando a cada dia mais ao circo.

A fundação e história do Cirque du Soleil. Criado em 1984 por uma trupe de artistas de rua, era popularmente conhecido como “Le Club des Talons Hauts” ou traduzido como “O clube dos saltos altos”. No ano em que foi criado, o espetáculo tinha apenas 73 pessoas e no final de 2001 a companhia já contava com 2.100 funcionários ao redor do mundo em suas produções, sendo que 500 eram artistas. O crescimento do Cirque du Soleil foi tão grande que em um período de 5 anos, a companhia se apresentou para um total de 270.000 pessoas. No ano de 2001, 6 milhões de pessoas era o publico que já tinham visto as suas apresentações.

A empresa chegou a ser avaliada em U$800 milhões no ano de 1988. Administrar uma empresa cheia de pessoas com criatividade era uma tarefa árdua, haja visto as rebeliões recorrentes que os artistas realizavam questionando a diretoria se estavam fazendo o melhor para eles e agindo de acordo com o espirito original do grupo. O presidente, CEO e artista Guy Laliberté conseguiu amenizar a situação perante os artistas, pois os funcionária tinham muita confiança nele.

        O Cirque não possuía como atração os animais, ele era um circo formado por artistas de rua, palhaços, acrobatas e ginastas, que criavam e apresentavam os espetáculos envolvendo dança e teatro. Frente a globalização, o CEO obteve vários empréstimos para levar as apresentações além das fronteiras, o que foi importante para que o Cirque du Soleil criasse a sua marca e transmitisse as mensagens de seus espetáculos. Mais tarde a empresa engajaria várias parcerias para criar seu próprio complexo de entretenimento.         

        Muitas eram as visões em relação ao espetáculo, isso, devido à grande quantidade de artistas que o circo tinha, cada pessoa via de uma forma diferente. Oberacker, regente das apresentações, conseguia identificar o que separava a Broadway do Cirque du Soleil, a magia do espetáculo. Por mais que as rotinas no circo fossem mais cansativas e o salário não ser grande coisa, para o regente sentir a emoção dos espectadores era algo indispensável a qualquer artista.

Cantin, dizia que sempre era um desafio encontrar novo talentos para os espetáculos, ela viajava todo mundo realizando testes em pessoas para compor as novas produções.  Para Cantin, a entrada para o Cirque é uma mão de via dupla, apesar dos exaustivos processos de preparação para os espetáculos, o circo ajudava o desenvolvimento dos artistas e consequentemente isso agregava mais qualidade para a corporação. A diretora de elenco sempre buscava medir as escolhas na hora de fazer a escolha do artista. Ela tomava cuidado para evitar a separação entre pais e filhos, irmão e irmã ou isolamento de pessoas, por isso, ela sempre trazia mais de uma pessoa de uma mesma região, isso fazia com a confiança entre as pessoas não diminuísse.

        Além dos artistas, a corporação possui vários outros funcionários experientes no ramo. O diretor de vendas, Martin Dumont conta que os funcionários devem sempre se adaptar a qualquer tipo de desafio e devem ser prestativos em conseguir satisfazer o público, levando um espetáculo que agrade a todos. Para Dumont, o grande desafio era trabalhar com pessoas tão distintas, pois parte dos funcionários eram artistas. A organização dentro da empresa era harmoniosa, o que refletia no resultado e beleza de seus espetáculos.

        O Cirque du Soleil sempre tentava trazer um ambiente favorável a todos no momento das turnês, pois os artistas iriam ficar muitos dias longe de casa, consequentemente, longe família e amigos. Com isso, faziam a magia acontecer além dos palcos. O circo fazia de tudo para tornar as condições de trabalho favoráveis aos artistas, mas tinha algo que o circo não podia controlar, as contusões. Por conta delas, muitas das vezes o espetáculo tinha que ser reelaborado por causa de um artista que se lesionou.

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