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Resumo: WACQUANT, Loic. “Os Condenados Na Cidade”

Por:   •  3/5/2022  •  Resenha  •  870 Palavras (4 Páginas)  •  175 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS-UFAM

FACULDADE DE TECNOLOGIA

CURSO ARQUITETURA E URBANISMO

SOCIOLOGIA URBANA

Resumo: WACQUANT, Loic. “Os Condenados Na Cidade”.

Nome: Ana Karolina Souza Nascimento

Na obra “Os Condenados na Cidade” há a representação do ideário e relação da marginalização de uma determinada população dentro de um território. A priori, o autor cita as diferentes palavras que nomeiam a mesma situação: a alienação espacial de um determinado grupo por meio de uma segregação econômica e, muitas vezes, racial. Estes espaços se formam de maneira deliberada para abrigar a base de uma cadeia financeira -são os serviçais-, aqueles cujos direitos mais básicos são renegados em conta do estigma presente nesses locais. Zonas de pouca integração ou infraestrutura que se vê como palco de violências dos mais diversos tipos. Descaso, preconceito e complexidade são palavras que traduzem a problemática destes pontos dentro da sociedade.

Para o entendendimento da criação das “áreas de marginalidade urbana” é necessário trazer a análise de como as diferentes cidades se adaptaram com mudanças socioeconômicas vindas durante certos períodos da história, sendo elas: a criação dos burgos, libertação de escravos, guerras e as revoluções industriais. Todos estes pontos marcantes da história trouxeram a virtude de um novo cenários para diferentes países. O exemplo mais proeminente para a temática seria a libertação dos diversos povos escravizados que, de forma geral, eram isoladas em locais extremamente afastados daqueles planejados para satisfazer as classes dominantes. Para o autor, isso denota a incapacidade dos governos de países considerados desenvolvidos, onde o avanço populacional e a crescente industrial tiveram suas consequências ignoradas até o ponto que estas se chocavam com a realidade daqueles no poder. A classe operária estava cada vez mais próxima da dominante em nome da estratégia formada pelas jornada até as fábricas e isso criava uma tensão entre aqueles que observavam os habitantes dessas regiões como “não civilizados”. Essa percepção infame e ainda presente nos dias de hoje foi ponto de partida para os principais conflitos em nome de mais participação e proteção em políticas públicas; e pelo fim da violência policial que em sua maioria afeta jovens habitantes dessas áreas. São julgados por suas etnias e as vítimas mais constantes feitas por aqueles que deveriam protegê-los, mas que ainda obedecem às soberanias do passado. Isso se demonstra mais perceptível pela ótica imigratória mais recente, com a formação de cidades-natais dentro das terras prometidas. Locais como as Chinatowns em São Francisco determinam a união de povos que possuem apenas a si mesmos em meio à opressão.

Baseando-se na percepção dos guetos norte americanos, Wacquant detalha a forma que os guetos devem ser abrangidos em meio à uma visão minuciosa. Primeiramente, deve se levar em conta a forma que estes espaços agem mais como parte primordial de uma cultura e coletividade do que um espaço de aglomeração de pessoas dentro de um espaço urbano, sendo assim, a capacidade de integração de um plano físico com o simbólico

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