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A Gestão do Conhecimento

Por:   •  9/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  5.370 Palavras (22 Páginas)  •  147 Visualizações

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Gestão do Conhecimento

A Gestão do Conhecimento pode ser definida como um processo de criar continuamente novos conhecimentos, descobrindo-os grandemente através da organização e aplicando-os cada vez mais rapidamente novos produtos, serviços, tecnologias e comodidades a sociedade.

Aplicar a Gestão do Conhecimento hoje nas organizações é fazer com que se habituem as constantes mudanças externas que o mercado exige. Existem várias formas de competitividade, globalização de produtos e mercados. E se essa gestão não corresponder às exigências, enfrentará a vitória ou o fracasso.

De acordo com o autor Hirotaka Takeuchi, empresas bem-sucedidas não enfrentam paradoxo, mas tiram vantagem dele, onde tem que aceita-lo, enfrentá-lo e usá-lo para achar um melhor caminho.

Poucas empresas tem demonstrado a capacidade de mudanças rápidas, e uma das principais razões que as levam ao fracasso é a rotina do sucesso alcançado em antigos períodos. Onde não inova, surpreende, supera barreiras.

O conhecimento é formado por dois componentes aparentemente opostos: o conhecimento tácito e conhecimento explícito.

O conhecimento explícito pode ser entendido em palavras, sons, fórmulas, através de dados, recursos visuais ou manuais. Ele pode ser expresso de uma forma simples e de fácil entendimento a qualquer indivíduo.

Já no conhecimento tácito não ocorre na mesma situação. O conhecimento é altamente pessoal, onde o indivíduo executa o trabalho através da experiência, ideais, valores ou emoções que adquiriu no decorrer dos anos. E esse é um processo difícil de formalizar, mas não impossível.

Para obter sucesso hoje, nos nossos dias turbulentos e em um mundo muito complexo, as empresas precisam adquirir uma ampla multidão de traços opostos, onde arriscar todas as possibilidades são válidas.

Uma empresa cria e utiliza conhecimento convertendo conhecimento tácito em conhecimento explicito. Essas características foram identificadas como os quatro modos de conversão do conhecimento.

   1- Socialização= de tácito para tácito: conhecer e criar conhecimento através da experiência.

   2- Externalização= de tácito para explícito: onde articular conhecimento através de conversas e reflexão.

   3- Combinação= de explícito para explícito: aplicar o conhecimento explícito e a informação.

   4- Internalização= de explícito para tácito: aprender e adquirir novo conhecimento tácito na prática.

O conhecimento necessita de um espaço físico onde ele possa ser criado. O processo de criação do conhecimento é composto em termos de tempo, espaço e relacionamento com os outros. Sua criação não pode ser realizado em qualquer lugar, mas sim onde ele possa ser recebido com interpretações claras que facilite seu entendimento.

Sobre essa introdução, vem o conceito de “ba” que significa lugar. Ba proporciona energia, qualidade e locais para desenvolver conhecimentos individuais. Ele é uma forma de organizar ideias para se concluir o conhecimento.

                                          Relatorio

     Nos últimos anos, a gestão de conhecimento surgiu como um dos principais focos de preocupação em grandes organizações. Mais do que a tecnologia, o conhecimento é chave para companhias que pretendem agregar valor a seus produtos e serviços (SVEIBY, 2000). Companhias de sucesso são hoje caracterizadas por possuírem a capacidade de gerir seu capital intelectual, consistentemente produzindo conhecimento, rapidamente disseminando-o através da organização, e transformando-o em novos produtos e serviços.                                                                                             A globalização está fazendo com que as empresas, sem as proteções oficiais das reservas de mercado, tenham que se ajustar à Nova Economia. Precisam adequar seus custos e aumentar a produtividade para serem competitivas.

          Por isso, muitas empresas já estão pensando em seus funcionários operacionais, administrativos e administradores, não mais como simples “Recursos Humanos”, mas sim, como “Capital Humano”.

          Esse novo enfoque enfatiza que as pessoas são parte crucial de uma empresa e como tal, têm necessidade de serem desenvolvidas, gerenciadas e tratadas com o mesmo respeito distinguido a todos os outros capitais. Na Nova Economia, as mudanças ocorrem com extrema rapidez e as pessoas apesar de não acompanharem essas mudanças com a mesma velocidade, têm que se amoldar às novas situações, necessitando de atenção para reduzirem ou eliminarem essa diferença e conseguirem atingir os objetivos empresariais.

         Por outro lado, as empresas por muito tempo subestimaram o valor dos conhecimentos de seus funcionários. Hoje, sabe-se que a soma desse conhecimento tem um valor e que mensurá-lo e tê-lo sob controle, e acima de tudo, aplicá-lo em favor da empresa, torna-se um diferencial competitivo. Mas para ser aplicado, não basta tê-lo. Nesse momento entra outro importante e decisivo componente: a motivação do funcionário para aplicá-lo.Somente empresas atentas ao seu Capital Humano, conseguem reter os talentos e motivá-los a utilizar o seu conhecimento em benefício de ambos. A relação ganha/ganha faz parte dos valores dessas empresas. Deve haver um alinhamento de todos os trabalhos de modo a converter o conhecimento dos trabalhadores em auto-realização e em benefícios para as empresas. A função gerencial passa a ter fundamental importância no desenvolvimento do “Capital Humano” devendo mesmo ser vista como sua missão. O que diferencia as empresas na Nova Economia ou também chamadas Economia da Era da Internet, é o quanto de valor elas criam para seus clientes e consumidores.

      Desenvolvimento

     O conhecimento é uma característica do ser humano, é formado por dois componentes: o conhecimento explícito e conhecimento tácito.

     O conhecimento explícito pode ser expresso em palavras, números ou sons, e compartilhado na forma de dados, fórmulas científicas, recursos visuais, fitas de áudio, especificações de produtos ou manuais. O conhecimento explícito pode ser rapidamente transmitido aos indivíduos, formal e sistematicamente.

     O conhecimento tácito, por outro lado, não é facilmente visível e explicável. Pelo contrário, é altamente pessoal e difícil de formalizar, tornando-se de comunicação e compartilhamento dificultoso. As intuições e os palpites subjetivos estão sob rubrica do conhecimento tácito. O conhecimento tácito está profundamente enraizado nas ações e na experiência corporal do indivíduo, assim como nos ideias, valores ou emoções que ele incorpora.

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