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Raízes históricas da Epidemuologia

Por:   •  8/4/2015  •  Resenha  •  582 Palavras (3 Páginas)  •  293 Visualizações

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RAÍZES HISTÓRICAS DA EPIDEMIOLOGIA

Meados 400 a.C, símbolo hoje muito conhecido representado por um bastão com uma serpente enrolada que caracteriza a profissão Medicina e Farmácia foi definida devido a uma representação de “Asclépios” que era um grego tido como Deus da Medicina. Suas duas filhas representavam formas de pensar e atuar diferente uma da outra, “Panacéia” se destacava pela Medicina individual, ou seja, das medidas curativas e “Higéia” pela Medicina coletiva tendo como base ações preventivas e a socialização em harmonia.

Hipócrates (460 – 377 a.C) era descendente de uma família de sacerdotes que cuidava da saúde das pessoas, por isso tenha sido o propulsor da Epidemiologia devido aos seus estudos de enfermidades em ambientes separados. Após sua morte houve seus discípulos restabeleceram o individualismo, a fim de garantir as teorias de seu professore e com isso surgiu o juramento médico para o exercício da profissão.

Galeno (201 – 130 a.C) filósofo e médico investigativo foi quem demonstrou pela primeira vez que dentro da artéria corria sangue e não ar como se pensavam.

Na era Romana foi deixado no aspecto Epidemiológico o legado de censos periódicos e de registros de nascidos, bem como os de óbitos também, uma vez que na Idade Média devido a grande hegemonia do catolicismo as práticas de saúde eram caracterizadas a salvação da alma sem intervenções curativas.  

Foi no mundo árabe Sec. X que se estabeleceu as funções de saúde pública propriamente dita, cujos marcadores de saneamento passa a ter registros demográficos.

A formação histórica da Epidemiologia fundamenta-se em três eixos, um saber clinico naturalizado, racionalista e moderno. Num saber Clínico onde hoje conhecemos os hospitais como local de internações de enfermos a fim de, práticas cirúrgicas e curativas antigamente era um local designado a alojar mendigos, viajantes e função de asilo, portando era conhecido como a residência dos pobres.

Com a Revolução burguesa de XVIII os médicos conquistaram a formação de hospital, estabelecendo as práticas de estudos de casos com pareceres técnicos e introduzindo à Filosofia Moderna.

A estatística surgiu no intuito de propor disciplina e saúde através de métodos de contagem do povo e do exército, do Estado com um todo e implementando atributos de uma nação.

Daniel Bernouilli (1700 – 1782) fez cálculos estatísticos e de probabilidades a fim de estabelecer a quantidade de vida ganhos de um indivíduo vacinado contra a varíola. Pierre Simon (1749 – 1827) aplicou as contagens a grande escala associando às taxas de mortalidades e morbidades.

Revolução de 1789 na França foi implantado a Medicina urbana para sanear locais das cidades, bem como melhor ventilação nas ruas, construções públicas e isolando áreas com forte odores. Na Alemanha implantava-se controles e vigilância das enfermidades sob a responsabilidade do Estado. Na Inglaterra devido aos desgastes dos trabalhadores pós Revolução Industrial foi implantado a Medicina da força de trabalho parcialmente sustentada pelo Estado.

Final século XVIII inicia-se o movimento para a politização da saúde em que Guérin meados 1838 estabeleceu a Medicina Social, a fim de designar diferentes métodos de abordagem na saúde coletiva.

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