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A TEORIA DE JUSTIÇA DE JOHN RAWLS.

Por:   •  18/11/2016  •  Relatório de pesquisa  •  882 Palavras (4 Páginas)  •  484 Visualizações

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FACULDADE ARQUIDIOCESANA DE CURVELO[pic 1]

Curso Bacharel em Direito

ÍTALO GABRIEL QUADROS GONDIM

        

  A TEORIA DE JUSTIÇA DE  JOHN RAWLS.

CURVELO

2016

 [pic 2]

A TEORIA DE JUSTIÇA DE  JOHN RAWLS.

O presente trabalho tem por objetivo  abordar as principais  teorias de John Rawls, tomando como base as palestras realizadas por Michel Sandel. Bem como as obras de John Rawls.

John Rawls oferece uma resposta detalhada a justiça distributiva, de como devem ser distribuídos a renda, a riqueza, o poder e as oportunidades e de acordo com os princípios. Que os princípios de justiça tem origem num contrato hipotético, e o que interessa é que o contrato hipotético seja realizado numa posição original de igualdade, sob aquilo a que John Rawls chama o véu de ignorância. Os princípios seriam escolhidos sob esse contrato hipotético chamado véu de ignorância. Primeiro, ele considera algumas das mais importantes alternativas.

Ele cita um importante ponto o utilitarismo, onde ele pensa que será que as pessoas escolheriam à partir dos princípios utilitaristas para governar suas vidas, onde seu principal objetivo era a maximizar a felicidade das pessoas. Pois, ele chega na conclusão que as pessoas não escolheriam, pois, quando o véu for suspenso e a vida real começar, todos nós temos ambição de sermos respeitados e tratados com dignidade. Mesmo que aconteça de sermos membros de uma classe de minoria, pois não queremos ser oprimidos e diante disso concordaríamos em rejeitar o utilitarismo e ao invés dele, adotaríamos o nosso primeiro principio de liberdades básicas, iguais, direitos fundamentais etc.

A sociedade não correria o risco de acabarem como membros de uma minoria oprimida e desprezada, escravizada por uma maioria. Diante disso Rawls diz que o utilitarismo seria rejeitado.  John Rawls diz que o utilitarismo comete o erro de esquecer, ou pelo menos não levar a sério, a distinção entre pessoas. Diante desta posição original, sob o contrato hipotético do véu de ignorância, reconheceríamos isso e rejeitaríamos o utilitarismo. Não abriríamos mãos dos nossos direitos e liberdades fundamentais por nenhuma vantagem econômica e financeira.

No que tange o segundo principio de Rawls, tem a ver com as desigualdades sociais e econômicas. Como ele mesmo cita, não saberíamos o futuro, se seriamos ricos ou pobres, saudáveis ou doentes. Assim, num primeiro instante poderíamos pensar em exigir uma distribuição igualitária das riquezas, para ter um futuro garantido, mas num segundo momentos notaríamos que não obtivemos sorte e acabaremos junto as minorias. Rawls chama de principio da diferença, um principio que diz que as desigualdades sociais e econômicas que contribuam para a melhoria das minorias serão permitidas. Ou melhor, não rejeitaríamos toda as desigualdades de rendimentos e riqueza.

Rawls, pensa que estas diferenças contribuem para o beneficio de todos, abrangendo como especifica o principio, principalmente aqueles que são os mais desfavorecidos da sociedade.  Só seriam aceitas exclusivamente  sob o véu de ignorância. Portanto, Rawls, alega que apenas as desigualdades que contribuem para beneficio dos menos favorecíeis  são justas, igualando os desiguais na medida de suas desigualdades.  Somente assim, como por exemplo existem  pessoas que  ganham milhões de reais por mês e enquanto o pobre é assalariado, essas desigualdades seriam permitidas se fizessem parte de um sistema que trabalhasse em favor dos mais desfavorecidos. Oferecendo incentivos para ofertar  determinados trabalhos e incentivar as minorias.

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