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COMBATE PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO RACIAL NAS ESCOLAS

Por:   •  6/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.487 Palavras (6 Páginas)  •  634 Visualizações

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Curso de Especialização em Gestão de Políticas Públicas com ênfase em Gênero e Relações Etnorraciais

Nome: Luís Paulo Pereira da Silva

Tutor na Plataforma: Lucilene Macedo da Costa

COMBATE PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO RACIAL NAS ESCOLAS

  1. OBJETIVO DA AÇÃO

O plano de ação tem por objetivo geral combater o preconceito e a discriminação racial, buscando um ambiente educacional mais saudável para os estudantes e os educadores, proporcionando a valorização do ser humano independente de sua cor.

Enquanto objetivos específicos espera-se averiguar como a discriminação racial se instaura no ambiente de ensino e afeta a vida da criança, estudar as mais diversas formas com que as agressões físicas e verbais oriuindas do preconceito racial atingem os menores, e os efeitos negativos provocados pela mesma.

A partir de tais pesquisas e dados levantados buscaremos formas mais efetivas para trabalhar no combate a discriminação racial no ensino e o incentivo ao respeito ao próximo.

Já nos objetivos de pesquisas ao longo dos anos, tal plano é importante para entender o quão decisivas são as atitudes discriminatorias na vida do estudante de todas as idades, e até que ponto o preconceito racial e prejudicial no cotidiano acadêmico e pessoal do estudante vitima do preconceito.

  1. JUSTIFICATIVA

Vivemos em um país onde a diversidade racial é imensa, acompanhamos ao longo dos anos a criação de políticas que vizam ao fim do preconceito e da discriminação racial, alem de diversos debates aceca do tema.

Porém, ao realizar pesquisas acerca do sistema de ensino brasileiro em suas fases iniciais, não encontrei nenhum tipo de política afirmativa ou qualquer outro meio de intervenção para o fim do preconceito racial, apenas a criação da Lei 10.639, de 2003, que decretou a inclusão do ensino da História e da cultura afro-brasileira.

A família enquanto primeira instituição socializadora tem elementar papel nessa na constituição de seus laços de sociabilidade, esta possui a responsabilidade de transmitir aos menores a distinção do certo e do errado.

A escola enquanto segunda instituição socializadora é um importante espaço de intervenção social. Contudo o ambiente escolar é também um dos locais que mais difundem a violência e opressão de raça uma vez que os negros são constantemente metralhados por piadas racistas e outras diversas formas de violência verbal, moral e física.

Dessa forma, sendo a infância o pontapé inicial para a formação do caráter do ser humano, e entendendo que a criança se molda a partir do que aprende em seu meio de convivência, iniciando pela educação familiar, seguido pelo que aprende no ensino básico e no meio escolar que convive, é de grande importancia o papel que o educador possui, conforme ressalta Faria (2008):

“[...]se vê na educação uma das maneiras de mudar este conceito, cabe, portanto aos professores inserirem no seu currículo as principais atitudes de mudanças, pois no ambiente escolar ocorre o crescimento, amadurecimento e socialização do educando, e é no processo de ensino e aprendizagem que existem as trocas de experiências, idéias aprendizagem de valores éticos, culturas e de respeito. Criar um ambiente de convívio escolar pode amenizar e reduzir os conflitos raciais, construindo uma imagem positiva do negro contribuindo para o aumento da autoestima do afrodescendente. (Faria 2008, p.27)”

Dessa forma, estando à escola, intimamente ligada à família e a sociedade, é de suma importancia que ocorram debates, programas de conscientização e as demais formas de se erradicar o preconceito racial. Tal ação deve-se iniciar logo nas primeiras fazes de ensino da criança.

É sabido que em seus primeiros anos de vida podem emergir comportamentos racistas, mesmo que de forma branda. Ocasionando no estranhamento, nas brincadeiras preconceituosas, que as crianças julgam ser normais, como piadas preconceituosas ou apelidos racistas, chegando até ao extremo preconceito, que é o da exclusão e das agressões físicas.

Contudo, a discriminação em qualquer nível afeta diretamente o aluno negro, causando a eles baixa autoestima, desmotivação aos estudos e consequentemente a queda em seu rendimento escolar, distanciamento dos colegas de turma, e repulsa a frequentar ambientes públicos.

A discriminação racial afeta diretamente vida acadêmica e pessoal do aluno que sofre com agressões físicas e verbais. Afeta diretamente o aluno tanto física e quanto psicologicamente, uma vez que passa a se considerar inferior ao meio que vive.

Por tal situação cria-se um mal estar entre ele e os demais estudantes, o que acarreta em seu isolamento; na insegurança; no desinteresse em participar de atividades em grupo e até mesmo de frequentar a escola, resultando assim na diminuição de seu rendimento escolar; e futuramente prejudicando-o na aprovação em uma boa universidade e no ingresso ao mercado de trabalho.

Por tais questões concluo que a escola possui respaldo legal e o dever de estimular a discussão acerca da igualdade perante as raças e o fim do preconceito e da discriminação racial, sendo de grande importantancia a criação e promoção de políticas e ações que possibilitem aos educadores maior orientação, flexibilidade e interação sobre o tema raça.  

Deve o educador buscar maior estudo e pesquisas em tal área, com o apoio dos gestores e governo. Uma vez sendo a escola um dos instrumentos decisivos para consolidar o pensamento e os valores dos jovens, debater o assunto em salas de aula se torna então essencial para o combate à homofobia, criando nas escolas um ambiente mais harmônico, com maior respeito e valorização das raças em seu mais amplo sentido.

  1. DESCRIÇÃO DA AÇÃO

Inicialmente o plano de ação visa criar um programa em favor ao fim do preconceito racial nas instituições públicas de ensino do Brasil buscando uma forma de ajudar os alunos que sofrem com a discriminação, além de promover a garantia dos direitos humanos fundamentais.

Cabe a escola o papel de segunda casa de cada aluno, e com isso ela possui o desafio de buscar formas de expandir e amadurecer a mente de seus alunos, criando discussões que os façam repensar os valores sociais e culturas.

Diante tais dados, concluimos que em um primeiro momento é necessário capacitar os professores para que tenham embasamento teórico e prático para poder lidar com tal assunto.

Temos como público alvo crianças de 6 a 10 anos, pois se encontram em fase de autoconhecimento e iniciando a criação de valores. É importante a  integração dos pais e responsáveis dos alunos para se expandir a discussão.

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