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Fundamentos da Filosofia

Por:   •  11/5/2015  •  Seminário  •  2.177 Palavras (9 Páginas)  •  286 Visualizações

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CAP. 4

POSSIBILIDADES DE CONHECIMENTO

A capacidade de conhecer a verdade

        Somos capazes de conhecer a verdade? A resposta dada a essa questão levaram ao surgimento do ceticismo, que impossibilita o conhecimento da verdade, e o dogmatismo, que possibilita o conhecimento da mesma de forma categórica e divide-se em ingênuo e crítico.

        Mas o que significa realmente a verdade? A verdade tratada por tantos pensadores tem mesmo sentido de um conhecimento verdadeiro? Os filósofos retratam a verdade tanto no seu sentido básico quanto na sua essência e no que representa para cada indivíduo.

ORIGENS DO CONHECOMENTO

As fontes do saber

        De onde se origina o conhecimento, conceitos, ideias e representações? A resposta a essas perguntas deram origem ao empirismo, que valoriza os sentidos, e ao racionalismo, que baseia-se na razão, e o apriorismo kantiano, que considera relação entre experiência e razão.

CAP. 5

CIDADO GREGA E A FILOSOFIA

O declínio dos mitos

        A Filosofia nasce na Grécia entre os séculos VI e VII a.C., promovendo a passagem do saber mítico ao pensamento racional. Os primeiros filósofos gregos compartilharam o conhecimento racional, enquanto desenvolviam o conhecimento racional que caracterizaria a filosofia.

MITOLOGIA GREGA

         Os gregos cultuavam uma série de deuses, além de heróis ou semideuses. Os gregos criaram uma mitologia, isto é, um conjunto de lendas e crenças que, de modo simbólico, fornecem explicações para a realidade universal.

O EXERCÍCIO DA RAZÃO NA PÓLIS GREGA

        O momento histórico da Grécia Antiga em que se afirma a utilização da razão está vinculado ao surgimento da cidade-estado grega. A cidade-estado foi uma nova forma de organização social e política desenvolvida entre os séculos VIII e VI a.C.. Nela, eram os cidadãos que dirigiam os destinos da cidade. Como criação dos mesmos, a cidade estava organizada de e podia ser explicada de forma natural. A prática constante da discussão política em praça pública fez com que os cidadãos adotassem a razão para todas as coisas, não só questões políticas.

OS PRIMEIROS FILÓSOFOS GREGOS

        A fase inaugural da filosofia grega é conhecida como período pré-socrático. Esse período abrange o conjunto das reflexões filosóficas desenvolvidas desde Tales de Mileto até o aparecimento de Sócrates.

Os pensadores de Mileto: a busca da substância primordial

        Mileto, situada na Jônia, abrigou três pensadores da história ocidental a quem atribuímos à denominação “filósofos”. São eles: Tales, Anaximandro e Anaxímenes.

 

CAP. 6

SÓCRATES DE ATENAS

O poder das perguntas decisivas

        Nascido em Atenas, foi considerado um marco da história da filosofia grega, por isso os filósofos que o antecederam são chamados de pré-socráticos, e os que o sucederam de pós-socráticos. Sócrates deu luz às suas próprias ideias, o que fez com que seu estilo de vida se assemelhasse ao dos sofistas, embora não vendesse seus ensinamentos.

        Sócrates desenvolvia suas ideias e as ensinava aos jovens em praça pública que era necessário unir a vida concreta ao pensamento. Sua pergunta fundamental era a respeito da essência do homem. Por isso, o autoconhecimento era um dos pontos básicos da filosofia socrática, que era desenvolvida através de diálogos críticos.

A ironia

        Na linguagem grega, ironia quer dizer interrogação. E de fato, Sócrates interrogava seus interlocutores sobre aquilo que pensavam saber. A primeira virtude do sábio é adquirir consciência da própria ignorância. “Sei que nada sei”, dizia Sócrates.

        A ironia socrática tinha um caráter purificador, porque levava os discípulos a confessarem suas próprias contradições e ignorâncias, onde antes só julgavam possuir certezas e clarividências.

 A maiêutica

        Com “a arte de trazer à luz”, Sócrates tentava libertar seus discípulos da pretensão de que tudo sabiam, podendo então reconstruir suas próprias ideias, com o objetivo de ajudar seus discípulos a conceber suas próprias ideias.

PLATÃO DE ATENAS

Das aparências ao mundo das ideias

        Discípulo de Sócrates, fundou a Academia, que foi uma das primeiras instituições de ensino superior do ocidente dedicada à pesquisa científica e filosófica.          Os pensamentos de Platão foram transmitidos por intermédio de Sócrates.

Teoria das ideias

        Sua teoria das ideias, segundo ele, o processo desenvolve por meio da passagem progressiva do mundo das sombras das aparências para o mundo das ideias e essências. A primeira etapa desse processo é dominada pelas impressões que são responsáveis pela opinião que tempos da realidade. Entretanto, o conhecimento autêntico deve ultrapassar a esfera das impressões sensoriais.

        Somente quando saímos do mundo sensível e atingimos o mundo racional das ideias é que alcançamos também o domínio do ser absoluto, eterno e imutável. Por exemplo, podemos encontrar a beleza em toda sua plenitude? No mundo das ideias, nesse mundo é que moram os seres totais e perfeitos, a justiça, a bondade, a sabedoria, etc.

ARISTÓTELES DE ESTAGIRA

Do nascimento da lógica à ordenação do mundo

        Um dos mais expressivos filósofos gregos da antiguidade, há informações de ter escrito mais de centenas de obras, sobre os mais variados temas. Aos dezoito anos foi para Atenas e ingressou na Academia de Platão, onde permaneceu cerca de vinte anos. Com a morte de Platão, a destacada competência de Aristóteles o qualificava para assumir a direção da Academia. Seu nome, entretanto, foi preterido por ser considerado estrangeiro.

        Decepcionado com o episódio, deixou a Academia, partiu para a Ásia e por volta de 335 a.C, regressou a Atenas, fundando sua própria escola filosófica, o Liceu. Nesse local, permaneceu ensinando por aproximadamente doze anos.  

Da sensação ao conceito: o discípulo discorda do mestre

        Segundo Aristóteles, a finalidade básica das ciências seria desvendar a constituição essencial dos seres. E partindo dessa realidade sensorial, a ciência deve buscar as estruturas essenciais de cada ser. Ou seja, a partir da existência do ser, devemos atingir sua essência universal.

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