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O BULLYING SOFRIDO POR CRIANÇAS ADVINDAS DE FAMÍLIAS HOMOAFETIVAS NO AMBIENTE ESCOLAR

Por:   •  18/6/2019  •  Resenha  •  538 Palavras (3 Páginas)  •  209 Visualizações

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O BULLYING SOFRIDO POR CRIANÇAS ADVINDAS DE FAMÍLIAS HOMOAFETIVAS NO AMBIENTE ESCOLAR.

Beatriz Isaura Pires

Tainá Castellan Jiovanangelo

No cenário atual, em razão das novas formas de constituição de família, é constante a discriminação e agressões físicas e psicológicas sofridas por crianças e adolescentes, por não estarem inseridas no padrão familiar que a sociedade espera. Este trabalho tem por objetivo analisar o bullying e as formas de como ele é praticado no ambiente escolar e a necessidade de estimular as crianças e os adolescentes a compreenderem as novas formas de entidades familiares. Esta violência moral que as crianças e adolescentes vem sofrendo, acarretam problemas que precisam de uma maior atenção por parte da sociedade como um todo, pois podem gerar transtornos na formação do futuro cidadão. A metodologia adotada baseia-se em artigos científicos, trabalhos monográficos e bibliografias que envolvem a discriminação decorrente do preconceito quanto as famílias homoafetivas, que foca no processo de desenvolvimento de prevenção do bullying nas escolas. Em situações como estas, o papel da escola se torna essencial, na medida que é naquele ambiente que jovens e adolescentes passam a maior parte da sua vida infantil e juvenil, até se tornarem adultos. Todos os setores da sociedade possuem responsabilidade sobre esta situação, porém, é nas escolas onde esses temas devem ser levantados e discutidos. Não se deve admitir que existam tais preconceitos e violências, tanto no ambiente escolar, quanto em toda a sociedade. As crianças e adolescentes não devem continuar se agredindo mutuamente como se fosse algo natural, devem ser tomadas medidas para o fim dessas práticas. Não é possível classificar uma simples atitude ou brincadeira praticada entre os jovens como bullying, porém, quando esta brincadeira ou atitude fere a moral do outro, por meio de violências físicas e ou psicológicas, ela se torna uma poderosa arma de propagação da discriminação e preconceitos. Percebe-se que uma falha grave tem permeado a formação de nossas crianças e adolescentes, pois em pleno século XXI, já não se pode mais admitir que haja tanto preconceito enraizado na mentalidade de nossas crianças, ao ponto de humilharem seus colegas. Esse sentimento homofóbico já parte do núcleo familiar dessas crianças e adolescentes e de uma concepção de intolerância por parte da sociedade em aceitar as diferenças, o que acaba refletindo no ambiente escolar. Importante ressaltar que hoje o conceito de família não é mais o mesmo de anos atrás e que excluir qualquer entidade familiar seria negar não apenas direitos, mas principalmente o afeto, que é o elo formador e sustentador de todas as relações familiares, ou seja, seria negar toda a evolução do direito de família. É importante que todos, crianças, adolescente e adultos, entendam que diferenças existem e que devem ser respeitadas, não devendo agredir moralmente, fisicamente ou psicologicamente o seu semelhante. O Estado se mostra omisso a toda esta situação e para que se tenha uma solução efetiva, os paradigmas sociais sobre o que é ser “família”, devem ser alterados, tornando-se mais amplos, afim de evitar a difusão de atos discriminatórios. 

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