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O Liberalismo Econômico

Por:   •  20/3/2019  •  Relatório de pesquisa  •  415 Palavras (2 Páginas)  •  141 Visualizações

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Liberalismo Econômico

"laissez-faire, laissez-passer, lê monde va de lui-même"

("deixai fazer, deixai passar, que o mundo caminha por si mesmo").

A teoria do liberalismo econômico surgiu no contexto do fim do mercantilismo, período em que era necessário estabelecer novos paradigmas, já que o capitalismo estava se firmando cada vez mais. A ideia central do liberalismo econômico é a defesa da emancipação da economia de qualquer dogma externo a ela mesma, ou seja, a eliminação de interferências provenientes de qualquer meio na economia.

Importante iniciador do pensamento liberal foi Francois Quesnay (1694-1774), fisiocrata francês do século XVIII. Quesnay afirmava que a verdadeira atividade produtiva estava inserida na agricultura, ou seja via na agricultura a fonte das riquezas das nações, ideia contrária ao mercantilismo inglês, que afirmava a primazia da indústria e do comércio exterior. Vinda da terra ou da indústria, o liberalismo apregoa a necessidade de proteção da propriedade privada, da segurança pública e privada, da segurança jurídica, como elementos fundamentais para a sociedade moderna.

Outro pensador que contribuiu para o desenvolvimento da teoria do liberalismo econômico foi o marquês Vincent de Gournay, rico negociante e economista francês, também fisiocrata. Diferentemente de Quesnay, dava importância à indústria, mais que a agricultura, como fonte das riquezas das nações, o que o aproximava do pensamento inglês. A indústria deveria usufruir de liberdade, para assim se desenvolverem e alcançarem a acumulação de capitais. Teria sido ele o criador do termo buromania, que ironicamente representaria algo como uma “doença qiue faz muitos estragos”, e usaria o termo Burocracia como uma espécie de quarto ou quinta forma de governo.

Mas os principais teóricos do liberalismo econômico foram os britânicos Adam Smith (1723-1790) e David Ricardo (1772-1823). O primeiro, em seu livro “A Riqueza das Nações”, publicado em 1776, critica o mercantilismo e defende o livre comércio, a ideia do mercado sem nenhum agente regulador ou interventor. Pai da economia moderna, dizia que a riqueza seria resultado da ação dos indivíduos, que pelo próprio interesse gerariam o crescimento econômico e tecnológico. Uma mão invisível regularia o mercado, o preço e os salários, e promoveria o bem-estar social. Comerciantes, economistas e industriais burgueses prontamente aderiram às ideias de Smith – a lei da oferta e da demanda.

O pai da economia moderna entendia que não seria a bondade do padeiro ou do cervejeiro que garantiria “o seu jantar”, mas, sim, isto dependeria do empenho deles em promover seu “auto-interesse”, ou seja, comerciantes, movidos pelo seu interesse egoísta (self-interest), seriam levados por uma mão invisível a promover o bem-estar da sociedade.

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