TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Testamento Vital

Por:   •  21/6/2015  •  Projeto de pesquisa  •  585 Palavras (3 Páginas)  •  373 Visualizações

Página 1 de 3

TESTAMENTO VITAL

Uma das maiores inquietudes do ser humano é quando o assunto é viver, e em relação a essa abordagem, nos surge a seguinte indagação: até que ponto pode ou não o ser humano, abrir “mão” de sua “vida”, já que o que resta naquele momento são tratamentos para aquela determinada enfermidade a que esta acometida, e o possível progresso, a cerca de uma possível melhora, se ela fizesse o tratamento ao invés de abrir mão deste?

O que é um testamento vital? O Testamento Vital consiste em um documento devidamente assinado, em que o interessado juridicamente capaz declara a que tipo de tratamento médico deseja ser submetido ao se encontrar em situação que impossibilite a sua manifestação de vontade, podendo se opor a futura aplicação de tratamentos e procedimentos médicos que prolonguem sua vida em detrimento da qualidade da mesma.

Com o reconhecimento e a legitimidade do testamento Vital pelo Conselho Federal de Medicina, muda a conduta do médico brasileiro, fazendo valer as escolhas individuais relativas aos tratamentos médicos em um quadro terminal, baseando no princípio da dignidade da pessoa humana e da autonomia da vontade.

Um dos requisitos para que tenha validade esta modalidade de testamento é que a pessoa esteja lúcida no momento da decisão, mas, quando um ser humano se acomete de grave doença, são automático, que ela fique com o emocional extremamente abalado, muitos querem por não querer dar trabelho pra ninguém, em fim é algo excepcionalmente delicado.De sorte que o testamento poderá a qualquer tempo ser modificado ou até mesmo anulado, mas, e os prejuízos que já foram provocados, a diferença é um tratamento iniciado no momento da descoberta da doença, e outra realidade é iniciar dias ou anos após. Quem tem a convicção de tanto tempo poderá viver alguém? Já que os médicos dizem doença terminal, ou aquele acometido de doença terminal, onde este terá a livre escolha, se, deve ou não ser tratado. Para os médicos trata-se de uma situação de conforto para o paciente, já que, uma vez, decidido por ele (o paciente), os familiares não poderão intervir em sua decisão, nem juridicamente culpar o medico por sua morte, sendo que tudo isso é advindo de uma resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina), não tendo por tanto força de lei. Para que tivesse esse efeito (de lei) teria que ser modificada o texto da Constituição Federal que trata sobre a vida como bem indisponível, portanto, algo inviável ou “absurdo”, já que a vida em Nosso Ordenamento é tido como direito fundamental. Direito fundamental é advindo de clausula pétrea, portanto entende-se como algo inconstitucional.
Deveria as casas legislativas tratar a respeito de tal assunto, e não médicos agirem como se legislador fosse.

 Em matéria penal não existe excludente a respeito do ato.

Os médicos falam em ORTOTANASIA, sendo a morte como digna, onde o paciente ainda consciente decide onde quer ficar, por exemplo, se em casa ou no hospital, qual tratamento seria melhor, e para a seara penal tida como crime.

Com o reconhecimento e a legitimidade do testamento Vital pelo Conselho Federal de Medicina, muda a conduta do médico brasileiro, fazendo valer as escolhas individuais relativas aos tratamentos médicos em um quadro terminal, baseando no princípio da dignidade da pessoa humana e da autonomia da vontade. Neste caso esta se falando da ortotanásia que  diferencia-se da eutanásia, pois nesta o médico age ou omite-se, surgindo diretamente a morte, com consentimento do paciente, a pedido de algum familiar ou sob impulso de exacerbado sentimento de piedade humana.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.6 Kb)   pdf (68.7 Kb)   docx (296.7 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com