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Habilidades E Competências

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Por:   •  13/9/2014  •  2.807 Palavras (12 Páginas)  •  258 Visualizações

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ESTUDO DO CENÁRIO PROFISSIONAL

HISTÓRICO DA PROFISSÃO

Embora antiga, a atividade de administrador só recentemente ganhou contornos oficiais no Brasil. Foram necessários quase 25 anos desde a criação do primeiro curso no País, em 1941, até a promulgação da Lei nº 4769, em 9 de setembro de 1965, que instituiu a profissão de nível superior, pois, até então, seus profissionais eram Técnicos em Administração, denominação que transmitia conotação de formação escolar de nível médio. Ainda assim, a aspiração dos administradores só foi totalmente atendida mais de dois anos após a publicação da Lei, por meio da edição do Decreto nº. 61.934, de 22 de dezembro de 1967, que a regulamentou.

A exemplo de outras profissões liberais, a regulamentação da carreira de Administrador de Empresas previu a criação de um órgão responsável pela disciplina e fiscalização do exercício profissional: o CRTA - Conselho Regional de Técnicos de Administração. Sua missão, no entanto, era mais ampla: trabalhar pela afirmação da existência e pela fixação da profissão de administrador nos campos social, jurídico e econômico nacional.

Para sua implantação, o Ministério do Trabalho criou uma Junta Administrativa, instalada em junho de 1968 sob a presidência do administrador Carlos José Malferrari. A Junta convocou as primeiras eleições. Em 12 de dezembro de 1968, eram eleitos para o então Conselho Regional de Técnicos de Administração, em São Paulo (antigo nome do CRA-SP), os administradores Roberto Carvalho Cardoso, Demócrito Paganelli, Paulo Elysio de Andrade, Fausto Haroldo Ribeiro, Paulo Sampaio, Milton Huppert Monte Carmelo, Marilinda Pereira Nunes, José Maria Rosique Carrion e Antonio Fortino.

A necessidade de organizar os estabelecimentos nascidos com a Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra em meados do Século XIX, levou profissionais de outras áreas mais antigas, a exemplo da Engenharia, a buscar soluções específicas para problemas que não existiam antes. Assim, a aplicação de métodos de ciências diversas, para administrar estes empreendimentos, deu origem aos rudimentos da Ciência da Administração.

A profissão de Administrador é, historicamente, recente e foi regulamentada no Brasil em 9 de setembro de 1965, data em que se comemora o Dia do Administrador. A Semana do Administrador instituída pelo Adm. Gaston Schwabacher, é comemorada dos dias 2 a 9 de setembro, onde são homenageados feitos administrativos éticos.

ESPECIFICAÇÃO GERAL SOBRE AS FUNÇÕES DO PROFISSIONAL DA ÁREA

O papel do Administrador não é apenas de gerenciar determinada área de uma organização ou toda uma organização, seja ela pública ou privada, de pequeno, médio ou grande porte, mas, também, contribuir para o desenvolvimento da sociedade, pois a sua função política e social o torna um dos profissionais mais demandados pelo mercado de trabalho neste final de século.

Funções Básicas de um Administrador

Planejar - visualizar um estado futuro e traçar um plano de ação.

Organizar - é o processo de arrumar os fluxos de homens e materiais de trabalho, para obter o máximo resultado com um mínimo de cada recurso utilizado (meio de estruturar a execução do plano).

Dirigir - realização dos planos através das pessoas.

Controlar - assegurar se tudo ocorre de acordo com o planejado, às ordens dadas e os princípios adotados.

LEVANTAMENTO EMPREGABILIDADE DESTE PROFISSIONAL

O processo de reestruturação produtiva atualmente em curso tem provocado mudanças significativas na forma como se organiza o mercado de trabalho, mudanças que tem criado um cenário de crescimento dos índices de desemprego aberto e precarização do emprego.

No caso brasileiro, observa-se que vem se constituindo na principal orientadora discussão publica sobre o problema do desemprego.

Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador (PLANFOR)

A versão que atribui à precária qualificação dos trabalhadores a responsabilidade pelos elevados índices de desemprego delineia a crise contemporânea do mercado de trabalho como um problema de oferta inadequada de força de trabalho.

A pesquisa universa e amostra

Tendo em vista o tamanho e a diversidade do setor que se pretende pesquisar, para efeitos de investigação, optou-se por focalizar somente as organizações com mais de 100 funcionários. A hipótese que norteou esse critério é a de que pequenas empresas nem sempre dispões de um processo de recrutamento a seleção estruturado, o que poderá mascarar os resultados da investigação.

Obtenção de Dados

Sete das oito entrevistas ocorreram no local de trabalho do entrevistado, sendo gravadas com seu conhecimento e autorização. Outra entrevista ocorreu fora do espaço físico da empresa, com a presença de ambos os pesquisadores, sendo igualmente gravadas. De modo geral, cada entrevista durou cerca de uma hora, mas houve casos em que esse período foi longamente ultrapassado. Foi possível também perceber que se criou uma empatia entre entrevistadores e entre entrevistados o que proporcionou a espontaneidade e o relaxamento pretendido, garantido assim, maior qualidade às respostas obtidas e uma livre associação entre os temas abordados.

Empresas enfrentam dificuldades para contratar, aponta pesquisa.

91% das companhias ainda têm problemas para preencher vagas. 66% das vagas são para técnicos.

Estudo da Fundação Dom Cabral mostrou que a maioria das empresas ainda encontra dificuldades para contratar profissionais qualificados. De acordo com a segunda edição da pesquisa “Carência de Profissionais no Brasil”, divulgada nesta terça-feira (14), 91% das companhias ainda têm problemas para preencher suas vagas abertas.

Falta de profissionais capacitados

Segundo a pesquisa de 2013, a escassez de profissionais capacitados foi apontada como o principal problema por 83,23% das empresas. O motivo também liderou na edição de 2010. A deficiência na formação básica foi lembrada por 58,08%. Metade das empresas afirmou que precisa treinar entre 41% e 80% dos funcionários recém contratados.

“Os profissionais chegam ao mercado com dificuldades

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