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Mordenismo

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Por:   •  8/11/2014  •  Tese  •  1.404 Palavras (6 Páginas)  •  395 Visualizações

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asdadaexpressão, subjetiva e hedonística. Criar problemas exatos e resolvê-los em termos de linguagem sensível um arte geral da palavra. o poema- produto: objeto útil (grifos nossos).

Neoconcretismo:

Seu principal mentor é o maranhense Ferreira Gullar, que, em 1964, rompe com a poesia concreta e retoma o verso discursivo e temas de interesse social (guerra- fria, corrida atômica, neocapitalismo, terceiro mundismo), buscando maior comunicação com o leitor e servir como testemunha de uma época. Após o golpe militar e a AI-5, empreende uma verdadeira "poesia de resistência". ao lado de outros escritores, artistas e compositores (J.J. Veiga, Thiago de Mello, Affonso Romano de Sant'Ana, Antônio Callado, Gianfrancesco Guarnieri, Chico Buarque, Oduvaldo Viana Filho...)

Poesia - Práxis:

Em 1962, Mário Chamie lidera em grupo dissidente, contra o radicalismo dos "mais concretos" e instaura a poesia-práxis. Em sua obra Lavra-lavra faz uma espécie de manifesto:

"as palavras não são corpos inertes, imobilizados a partir de quem as profere e as usa... As palavras são corpos- vivos. Não vítimas passivas do contexto.

O autor práxis não escreve sobre temas, ele parte de "áreas"(seja uma fato externo ou emoção), procurando conhecer todos os significados e contradições possíveis e atuantes dessas áreas, através de elementos sensíveis que conferem a elas realidade e existência".

A poesia-práxis preocupou-se com a palavra- energia, que gera outras palavras - uma valorização do ato de compor.

Poema/processo:

Uma outra variante do Concretismo foi uma radicalização ainda maior - o poema - processo -, criação de Wladimir Dias Pino e Alvares de Sá, utilizando sobretudo signos visuais e dispensando o uso da palavra.

llllllContexto Histórico

Terceira Fase do Mordenismo

Contexto Historico

Após o Estado Novo (1937 - 1945), caracterizado pela ditadura Vargas, o país passou por um processo deredemocratização através de uma política populista. De um lado esta política acentuou a intervenção doEstado na economia e, de outro, permitiu a introdução das multinacionais, inserindo definitivamente oBrasil no contexto do capitalismo internacional.Do ponto de vista literário, houve um retrocesso em relação às conquistas de 1922, uma volta ao passadocom a revalorização da rima, da métrica, do vocabulário erudito e das referências mitológicas.

No Brasil, o ano de 1945 é marcado pela queda de Getúlio Vargas e o fim do Estado Novo. Porém ele volta ao poder através do voto popular, em 1950, onde permaneceu até suicidar-se, em 1954. No plano literário, destaca-se a morte de Mário de Andrade, em 1945 e da publicação de O Engenheiro, livro de João Cabral de Melo Neto que apresenta características inovadoras do fazer poético e indica o futuro surgimento do Concretismo, movimento artístico que promovia, entre outras coisas, a retomada do rigor formal (neoparnasianismo). É também a data do I Congresso Brasileiro de Escritores, que ocorreu em São Paulo e pôs em prova a maturidade do sistema literário brasileiro. Aparecem novas revistas literárias em todo o país, dentre as quais se destacam a paulista Clima, para a qual escrevem os críticos Antônio Cândido e Décio de Almeida Prado, a cearense Clã, a carioca Orfeu, a curitibana Joaquim, a mineira Edifício. Nas revistas e jornais, a crônica vive fase de ouro. Rubem Braga e novos escritores mineiros, como Paulo Mendes Campos e Fernando Sabino renovam o gênero, exercitado pelos grandes prosadores e poetas do período.

O país, após o período Vargas, vivia uma época de democratização política e de desenvolvimento econômico, principalmente no governo de Juscelino Kubitschek , que prometia um avanço econômico e social de “cinquenta anos em cinco”. Os Planos de Metas de Juscelino para a modernização do país resultaram em impressionante crescimento industrial, que aumentou os empregos e a renda dos brasileiros. O desenvolvimento, as grandes realizações, como a construção de Brasília, e a estabilidade política contribuíram para criar a atmosfera de otimismo dos chamados “anos dourados”. Em contrapartida, este desenvolvimento foi realizado através de vultuosos empréstimos, aumentando a dívida nacional e contribuindo para a disparada da inflação e do aumento do custo de vida.

Definiu-se que a terceira fase do modernismo se iniciou em 1945 e foi até 1960, alguns estudiososnomeiam essa fase como Pós-moderna e segundo os mesmo esta ainda estaria se desenrolando até a dataatual, inicialmente abordaremos o modernismo como o período de 1945 a 1960.

Os anos de Janio, Jango e a Ditadura 1961 – 1964

Janio

Jânio da Silva Quadros sucedeu ao Presidente Juscelino Kubitschek. Foi eleito em outubro de 1960 com uma expressiva vitória. Mas seu governo durou poucos meses, provocando uma crise política, que culminaria mais tarde no Golpe Militar. Jânio obteve o apoio da UDN (União Democrática Nacional) e alcançou êxito com um discurso de moralização. Ao final do governo de JK, o país enfrentava sérios problemas advindos da chamada política desenvolvimentista. A inflação atingia 25% ao ano e a dívida externa era exorbitante.

Com o slogan “varre, varre, vassourinha, varre varre a bandalheira”, Jânio empolgou a população, prometendo acabar com a corrupção, equilibrar as finanças públicas e diminuir a inflação. Para ganhar ainda mais simpatia dos eleitores, o candidato

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