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Análise De Investimento

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Por:   •  26/3/2015  •  518 Palavras (3 Páginas)  •  143 Visualizações

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O cenário brasileiro já era pouco favorável, com a confiança em nível ainda muito baixo, alta da taxa básica de juros e um ajuste fiscal que tende a reduzir o ritmo das obras públicas, mas ficou mais complicado com as denúncias de corrupção na Petrobras, que podem afetar os planos de investimentos da estatal.

Economistas avaliam que a Formação Bruta de Capital Fixo deve ficar estável ou registrar queda neste ano, enquanto algumas consultorias e instituições financeiras projetam pequeno aumento de 0,4% do investimento no ano de 2016.

A perda de confiança dos empresários na política econômica foi fundamental para explicar a paralisação dos projetos e obras neste ano, esta retração acabou chegando também aos consumidores e provocou um quadro de estagnação atual da atividade. Sem perspectivas mais clara de aumento do consumo, ninguém investe porque não querem incorrer em um custo fixo maior.

O processo será lento e vai refletir a consistência da política econômica a ser empregada, para só então os investimentos reagirem.

O ajuste fiscal esperado para o próximo ano deve afetar os investimentos públicos, uma das despesas em que o governo tem mais flexibilidade para cortes. A alta da Taxa de Joros de Longo Prazo (TJLP), e a expectativa de redução do ritmo de desembolsos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também pode ter impacto negativo sobre o investimento privado, por aumentar o custo de capital e diminuir oferta de crédito para investimentos.

“As medidas que devem ser adotadas, como alta da Selic, reajuste de preços administrados e desvalorização do câmbio, tem efeito positivo no médio prazo, mas inicialmente são recessivas e, se a economia não cresce, o investimento fica parado”, diz Marcelo Kfoury, superintendente do departamento econômico do Citi Brasil.

A evolução dos preços ficará próximo do teto da meta em 2015 que é de 6,5%, o principal motivo da pressão para os analistas, será o aumento dos preços que foram represados em 2014, como a gasolina, a energia elétrica e o transporte público.

Com todas as dificuldades em que as organizações vem se deparando, muitas delas estão diminuindo o quadro de funcionários para evitar o pior, isto ocorrerá em diversos setores, pois para Vale, os setorwes de comércio e serviço serão os mais afetados pelos cortes de vagas. Haverá uma recuperação no setor produtivo, mas ela será insuficiente para ser considerada positiva, para Gesner, o mercado doméstico tende a continuar com o crescimento moderado em virtude do enfraquecimento do mercado de trabalho e da persistência em níveis relativamente elevados.

A questão dos nossos principais destinos de produtos manufaturados, a dificuldade dos países em saírem da crise econômica em que estão atualmente como a Argentina.

A indústria deve cair em torno de 2% no próximo ano, com grande peso no setor de petróleo. Por mais que a produção cresça, vai afetar a capacidade de manutenção das plataformas, o que já impacta na produção industrial como um todo. Para economistas, o fato de o setor automotivo continua em trajetória de queda, sem os estímulos como a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), ajudará esta queda, ao passo que a mineração continuará sofrendo com os baixos preços no mercado internacional.

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