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Análise em níveis da PEB do período getulista

Por:   •  18/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  642 Palavras (3 Páginas)  •  164 Visualizações

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ANÁLISE EM NÍVEIS DA POLÍTICA EXTERNA DO ESTADO NOVO

O Estado Novo é definido pelo período em que o Brasil foi governado por Getúlio Vargas após a Revolução de 1930 marcando o fim da República Velha.

Em nível global, a política externa brasileira do governo de Getúlio Vargas teve início com a busca do reconhecimento internacional ao novo governo.  Com o aceite do sistema internacional, o novo governo focou nas relações comerciais para aumentar o índice das exportações, que estavam em queda por causa da Crise de 1929 e a eclosão da Primeira Guerra Mundial. As relações comerciais eram importantes para o desenvolvimento nacional.

O café ainda tinha importância no cenário das exportações brasileiras e houve a Conferência Internacional do Café, com incentivo do governo brasileiro para manter as exportações em alta.

O Brasil passou a adotar uma postura de equidistância pragmática entre os Estados Unidos e a Alemanha, seguindo um dos três pilares da política externa, o pragmatismo – ou seja, a tomada de decisões não era pautada em ideologias políticas e sim em necessidades concretas da nação.

Usou-se do poder de barganha para obter vantagens comerciais com os dois países mantendo, a princípio, certa neutralidade quanto a eminente guerra no continente europeu. O Brasil matinha com os Estados Unidos o livre-comércio e com a Alemanha um comércio compensado, ou seja, troca de mercadorias. Tais vantagens serviram para fomentar a indústria de base brasileira, em especial a siderurgia que teve como maior projeto a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda no estado do Rio de Janeiro.

Com esse “jogo duplo” e a clara simpatia de Getúlio Vargas ao regime fascista/nazista europeu, os Estados Unidos tinham receio de que o Brasil, maior e mais influente país da América Latina, sofresse uma influência alemã, mas por fim, o Brasil aliou-se aos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, assumindo postura semelhante aos outros países americanos.

Além de confirmar uma parceria tradicionalmente benéfica para ambos os lados, os Estados Unidos ofereciam mais vantagens ao Brasil do que a Alemanha, que não tinha condições para cumprir todas as demandas brasileiras. Além disso, navios brasileiros foram atacados por forças alemãs, o que fragilizou as relações entre os dois países. Os Estados Unidos investiram nas Forças Armadas brasileiras e intensificou o livre-comércio. Na guerra, o Brasil fornecia bases militares no território e matéria prima para os países aliados, tal fato, posteriormente gerou uma dependência dos investimentos norte-americanos no país.

Em nível regional, a política externa brasileira se alinhava ao pan-americanismo. O Brasil participou das Conferências Internacionais Americanas e enviou o diplomata brasileiro, Osvaldo Aranha a uma missão aos Estados Unidos, buscando fazer acordos com base nos interesses nacionais.

Nesse período, fora ratificado o Tratado Antibélico de Não Agressão e de Conciliação entre os principais países da América do Sul – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. O referido acordo, assinado em 1933, visava à resolução pacífica de qualquer controvérsia que poderia vir a ocorrer na região.

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