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Diversidade Cultural

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Por:   •  16/6/2013  •  1.181 Palavras (5 Páginas)  •  352 Visualizações

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Licenciatura em Pedagogia Educação e Diversidade Direitos Humanos e Pluralidade Cultural Tutora: Leandra Maria Luna Navarros Rio de Janeiro, abril de 2013

Direitos Humanas e Pluralidade Cultural

As diferenças culturais são apresentadas como uma riqueza. São pluralidade de vivência, que se torna conhecimento, que ao longo do tempo se modifica, se transforma e trás avanços para o nosso país. As culturas são elementos geradores de educação. Para que elas fossem preservadas, foram criadas leis que apóiam essa efetivação e preservação. A Declaração dos Direitos Humanos e dos Direitos dos Povos Indígenas estabelece direitos iguais e inalienáveis, é o fundamento da liberdade da justiça e da paz no mundo.

Aponta para que se efetivem, alguns direito e deveres do cidadão, que engloba todo seu desenvolvimento e meio em que vive. Sua preservação se apóia na lei dos Estados e membros comprometidos com a ONU.

Infelizmente em nosso país, todo desenvolvimento obtido em diversas áreas não foi suficiente para disseminar a desigualdade racial étnica e de gênero. Vemos muitos desses direitos serem quebrados, como algo fora da realidade, levando as pessoas a sofrerem as consequências dos atos desrespeitosos e não considerados.

A educação não deve adotar um formato de cultura monoculturalista, pois uma forma única de cultura gera opressão, preconceito e discriminação.Se tudo girar em torno de uma só vivência, os outros grupos sociais perdem suas características, sua história, sua identidade. Compreendemos que a educação é capaz de causar mudanças sociais, pois ela tem a capacidade de influenciar o indivíduo positivamente em suas cognições e vivências, em suas capacidades individuais e interpessoais. Se a escola acompanha, marca e otimiza o desenvolvimento do indivíduo, ela perpetua a cultura e reflete uma sociedade mais rica e saudável.

A invenção da infância

Não somos iguais quando temos as mesmas característica físicas, no entanto, somos iguais quando deixamos nossos conceitos se fundirem e se tornarem uma só realidade.

Narrativa Vivenciada no cotidiano escolar Sou professora do 5º ano, de uma instituição e vivi uma experiência que me chamou atenção.Tive uma aluna chamada Adriana (nome fictício), uma menina que vivia em constantes desavenças com seu grupo escolar. Ela tinha um jeitinho arrogante de ser, e acreditava que suas razões eram sempre as corretas. Adriana não era discriminada por sua cor, raça ou aparência, mas sim por sua nova condição financeira em decadência.Vendo os interesses de seus colegas, querendo agradá-los começa a “pegar” dinheiro do trabalho de sua mãe e distribuir na sala.

Financiava lanches na cantina, tênis, adereços e etc.A posição da escola foi recolher com os alunos os valores que tinham em mãos e devolvê-los a sua mãe, que durante a conversa chorava amargamente. Perguntei a Adriana o porque de tudo isso, ela me disse que queria ser “popular”.Conversamos com toda a turma explicando que essa forma de agir estava errada que não devemos conseguir a amizade das pessoas usando bens materiais, que devemos conquista - lá com aquilo que somos e não com aquilo que temos. Falei ainda que tudo muda na vida, e que vivemos situações boas e ruins dia após dia e devemos aceitá-las.

As diferenças culturais no cotidiano escolar Muitas são as situações que ocorrem no cotidiano escolar relacionadas as diferenças culturais. Certa ocasião chegou à escola uma criança vinda do estado da Paraíba. Os alunos achavam engraçada a maneira com que essa criança se expressava na aula, começavam a rir da mesma. Estando presente esta problemática, diferentes concepções foram avaliadas para que pudéssemos encontrar a melhor maneira de fazer com que essa “nova” situação, não influenciasse na interação dentro da sala de aula.

Apresentou-se um Projeto Cultural que expôs questões como identidade, diferença e preconceito, através de exibição de recurso audiovisual.Em seguida, foi aberto um debate com alunos em sala sobre a cultura e os costumes daquele estado, onde cada grupo trabalhou de forma diferenciada o tema falando da linguagem, das manifestações artísticas e religiosas, mitologias, valores morais, vestuários e moradias. Dessa forma, o acúmulo de materiais pesquisados recolhidos pelos grupos, fizeram com que suas experiências pudessem enriquecer o conhecimento e ensinar as diferentes maneiras de existir socialmente e de criar um futuro melhor.

O preconceito que gera o isolamento Uma criança com paralisia cerebral foi matriculada em minha turma no segundo ano da educação infantil, todos os alunos tinham 7 anos, o aluno em questão embora tivesse 7 anos, sua idade

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