Plano Collor

Plano Collor

Em um governo com pouca popularidade, onde José Sarney colocou em pratica o plano Cruzado que fez com que a inflação ficasse baixa por um certo tempo e depois acabou desandando, com a constituição de 1988 foi aprovada as eleições diretas que ocorreriam depois de 5 anos que o movimento “Diretas Já”, que aconteceu. Em novembro de 1989 houve as primeiras votações diretas.

O primeiro presidente eleito pelas votações diretas foi Fernando Collor de Mello, que vencei Luis Inácio Lula da Silva com mais de 42% dos votos. As campanhas foram muito agitadas, eram cheias de acusações e de promessas. Collor fazia promessas de renovação e sua figura de uma pessoa jovem, esses dois fatores atrelados as promessas de acabar com os funcionários públicos que recebiam muito dinheiro fizeram dele o primeiro presidente do Brasil eleito por votos diretos.

Ao assumir seu posto de presidente em 1990, fez diversas mudanças que ficaram conhecidas como plano Collor I:

O plano congelou a dívida interna do Governo e bloqueou as aplicações financeiras e caderneta de poupança.

Houve aperto de crédito e as taxas cobradas pelos bancos pelos depósitos compulsórios cresceram.

A taxa cambial foi liberada para evitar maiores problemas nas empresas estrangeiras.

Muitos funcionários públicos foram demitidos e houve uma reforma na estrutura do governo através de privatizações e demissões.

Várias ajudas de custo e subsídios foram suspensos e os tributos foram aumentados.

Suas medidas conseguiram derrubar de imediato a taxa de inflação que estavam chegando a números fora da realidade, fazendo com que a taxa de inflação ficasse na casa de 10% ao mês. Porém em Dezembro deste mesmo ano a taxa voltou a 20%, pois suas medidas fizeram com que houvesse o aumento das importações e também houve uma alta no custo de produção. Quando Collor precisou colocar a antiga moeda no mercado e seu governo deixou vários jeitos que poderiam fazer com que o fluxo de dinheiro aumentasse. Uma das medidas que fez com que isso ficasse critico foi que impostos e as contas do governo emitidos antes do congelamento poderiam ser pagos em Cruzados, uma maneira que foi muito utilizada pelas empresas privadas.

Além disso, o governo Collor não conseguiu diminuir os gastos públicos, pois os impostos eram divididos com os governos estaduais e a estabilidade de emprego para os funcionários públicos que foi instituída na constituição de 88.