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RETÓRICA

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Por:   •  1/10/2013  •  Tese  •  984 Palavras (4 Páginas)  •  251 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

ALUNA: DEISE APARECIDA DOS SANTOS FARIAS

MATRÍCULA: 2013.01.08653-3

Caso Concreto

SEMANA 2

Tema: Retórica

Leia, atentamente, o trecho do verbete Retórica de Rafael Mario Iorio Filho, e responda:

1) O que você entendeu por retórica?

É MUITO MAIS DO QUE A ARTE DO CONVENCIMENTO. É O PROCESSO DE PERSUAÇÃO EM QUE O LOCUTOR UTILIZANDO OS RECURSOS DE LINGUAGEM ESCRITA E ORAL VEICULARÁ DETERMINADA IDEOLOGIA, BUSCANDO IDENTIFICAR REFERÊNCIAS MORAIS E ÉTICAS E ALCANÇAR MAIOR ADESÃO POSSÍVEL PARA QUE, DESSA FORMA, SEU DISCURSO AO FINAL POSSA SER LEGÍTIMO E BEM-SUCEDIDO.

2) Qual é a importância da retórica para a política? Justifique as suas respostas.

A RETÓRICA SE REVELA IMPORTANTE PARA A POLÍTICA, POIS SERÁ INSTRUMENTO DE DISPUTA DE PODER UTILIZADO PELOS ORADORES, JUNTANDO COM BOA TÉCNICA PARA SE ALCANÇAR CONVENCIMENTO DE GRANDE ADESÃO.

VERBETE: RETÓRICA (gr. retoriké: arte da oratória, de retor: orador).

1. Noção, origem judiciária e perpetuação no discurso jurídico. A retórica além de ser a arte da persuasão pelo discurso; é também a teoria e o ensinamento dos recursos verbais ? da linguagem escrita ou oral ? que tornam um discurso persuasivo para seu receptor. Segundo Aristóteles, a função da retórica não seria ?somente persuadir, mas ver o que cada caso comporta de persuasivo? (Retórica, I,2,135 a-b). Estudos contemporâneos revelam que a origem da retórica não é literária, mas judiciária. Ela teria surgido na Magna Grécia, em particular na Sicília, após a expulsão dos tiranos, por volta de 465 a.C. Um discípulo de Empédocles de Agrigento, chamado Córax, e seu seguidor, Tísias, teriam publicado uma ?arte oratória? (tekhné rhetoriké), compilando preceitos práticos a serem utilizados, numa época em que não existiam advogados, por pessoas envolvidas em conflitos judiciários. Encontra-se aí o surgimento da disposição do discurso judiciário em partes ordenadas logicamente ? os lugares (topoi) que servem à argumentação, invenção retórica noticiada pelo ateniense Antifonte (480-411 a.C.). (...) 2. As matrizes gregas: a persuasão e o sistema retórico. A retórica tem como seu primeiro paradigma o pensamento dos sofistas, representados principalmente por Córax, Górgias e Protágoras. Para os sofistas a retórica não visa a argumentação com base no verdadeiro, mas no verossímil (eikos). Seu método opera a partir da existência de uma multiplicidade de opiniões, não raro conflitantes e contraditórias. A persuasão ocorreria mediante a chamada transformação retórica, resultante da habilidade dos retores em confrontar os argumentos contrários. Daí a definição de Córax, que via a retórica como ?criadora de persuasão?. Ela consistiria na arte de convencer qualquer um a respeito de qualquer coisa. Surge neste ponto a interseção da retórica com a erística, fundada por Protágoras (486-410 a.C.), consistindo na arte de vencer qualquer controvérsia, independentemente de se ter razão, per fas et nefas. Esta tradição sofística é, no século XIX, retomada por Schopenhauer em seu opúsculo A arte de ter sempre razão ou dialética erística. O relativismo pragmático de Protágoras é também marcado pelas idéias da inexistência de uma verdade em si e da afirmação que cada homem é medida de todas as coisas. Cada um teria a sua verdade e somente a retórica permitiria que alguém possa impor a sua opinião. Trata-se da onipotência da palavra, não submetida a qualquer critério externo de verdade, como Górgias expressa, com grandiloquência, no discurso Do não-ser ou da natureza. Essas ideias dos sofistas foram combatidas por Platão, que atribui valoração pejorativa à

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