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AS CONSIDERAÇÕES SOBRE O LIVRO MADRE TERESA DE CALCUTÁ

Por:   •  25/12/2022  •  Trabalho acadêmico  •  4.835 Palavras (20 Páginas)  •  88 Visualizações

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CONSIDERAÇÕES SOBRE O LIVRO MADRE TERESA DE CALCUTÁ

Unanimidade de vozes

Trata-se de uma introdução do autor ao livro explicando que essa obra é um resumo voltado a que tem presa sobre a vida de Madre Teresa De Calcutá. Mas, também algumas palavras sobre ela, as quais foram ditas por pessoas influentes. Seguem alguns exemplos:

Príncipe Felipe De Edimburgo: “A vida de Madre Tereza é um exemplo do que pode fazer uma pessoa quando sua fé é robusta. Sob todos os aspectos, sua obra é extraordinária. O mundo hoje a desesperada necessidade de uma bondade e de um amor concreto como o seu”.

Varghiri V. Giri (presidente da Índia): “Madre Tereza é um símbolo das melhores tradições do amor cristão...É uma cidadã do mundo”.

Indira Gandhi: “Na presença de Madre Teresa sentimo-nos todos um tanto humilhados e envergonhados de nós mesmos”.

O chamado da Índia

Este tópico procura apresentar os vários aspectos da sua vocação e do chamado de Deus a ela, no cuidado dos pobres e dos mais necessitados.

Madre Teresa nasceu em Skopje (Albânia), recebeu o nome de Inês Gonxha Bojaxhiu. Aos 12 anos ouviu um jesuíta missionário na Índia dizer que “cada qual, em sua vida, deve seguir seu próprio caminho”. Nunca lhe passou pela cabeça servir. De repente, sentiu em si a inquietação de entregar-se ao serviço dos outros; de fazer-se missionária. Passou isso ao jesuíta e o mesmo aconselhou-lhe a esperar a confirmação do tempo e da ‘voz de Deus’. Desde então não abandonou o desejo de se entregar ao serviço dos seus semelhantes.

   Aos seus 18 anos o jesuíta falou-lhe de algumas religiosas irlandesas estabelecidas na Índia. Ele mesmo escreveu uma carta de apresentação. A resposta foi positiva. Inês foi aceita na casa matriz da ordem em Rathfarnham, na Irlanda. Não permaneceu ali mais que um ano; as responsáveis da ordem a consideraram apta para fazer parte das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto.

Foi enviada a Índia para fazer o noviciado. No final desse ano fez os votos de pobreza, castidade e obediência, em caráter de prova. Renovou-os todos os anos até emiti-los em caráter definitivo, em 1937. Como religiosa, escolheu o nome de Teresa em recordação de Teresa do Menino Jesus.

   Com êxito na carreira do magistério foi designada professora da St. Mary´s High School de Calcutá, propriedade da sua ordem. Gostava de ensinar e as alunas tinham grande consideração por ela.

   Na noite de 10 de setembro de 1946, viajando de trem, Madre Teresa não conseguia dormir. O que a impedia de dormir eram imagens alucinantes: as milhares de pessoas que viviam em condições infra-humanas nos subúrbios de Calcutá. Sentiu em seu íntimo a vontade de fazer algo além do que já tinha tentado fazer.

   Recorreu ao arcebispo D. Fernando Périer. A resposta foi negativa, dando o conselho de deixar passar algum tempo a fim de que, pudesse comprovar por si mesma a consistência de suas próprias intuições. Dois anos depois, no dia 02 de fevereiro de 1948, recorreu novamente. O arcebispo redigiu uma carta a Roma pedindo para que a religiosa pudesse dar início ao seu difícil projeto. No dia 02 de abril chegou a resposta do Vaticano. Foi positiva; estava autorizada a abandonar as Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, mantendo-se vinculada pelos votos religiosos. Demorou quatro meses, até que dia 8 de agosto de 1948 fez uso da licença recebida.

A primeira coisa que fez depois de deixar Loreto, foi se tornar ela mesma aluna. Foi para Patna, a fim de fazer um curso de prática sanitária na instituição americana das Irmãs Médicas Missionárias. Pensou que lhe seria mais útil ter algumas noções de enfermagem do que altos títulos acadêmicos, para entrar nos barracos dos pobres.

No dia 21 de dezembro, as vésperas de natal, estava de novo em Calcutá. No primeiro dia reuniu cinco crianças num parque barulhento e sujo, onde o chamavam de escola. Na véspera do Natal já eram vinte e cinco e quarenta um dia antes do fim do ano. Nenhuma delas conheciam o alfabeto, mas, as primeiras aulas foram de higiene corporal, visto que era uma coisa necessária.

   Pouco tempo depois de deixar Loreto teve visita de uma família que colocou à disposição um abrigo para que Madre Teresa e as primeiras crianças recolhidas pudessem ficar.

Com isso também veio uma de suas alunas mais queridas, a jovem chamada ‘Shubashini Das’ com o pedido não só seu, mas também de suas colegas. Que a Madre reassumisse a sua cátedra; Mas logo se deu conta que Tereza já não era a mesma, era compreensiva, cordial e acolhedora; Sua atenção voltava-se totalmente aos pobres e abandonados. Parecia feliz como nunca!

Com toda essa vivencia a jovem se sentiu tocada ou até mesmo transformada, experimentou de um desejo de ajudar, repassou seu desejo a Madre Tereza.

Madre Tereza com muita inteligência lembrou da prudência usada pelo arcebispo, assim ela também o fez. Mandou a jovem voltar para casa refletir se era mesmo isso que ela queria, quando tivesse certeza do que queria volta-se.

No dia de São José_19 de marco de 1949 a jovem Bengali compareceu diante de sua professora com uma resposta ponderada e segura, foi afirmativa. Mudou suas vestes para o sari burguês igual ao de sua professora e escolheu um novo nome ‘Inês’ em homenagem a mesma. Com isso não demorou muito, e outras mais a seguiram, entre elas as dez ex-alunas.

No dia 7 de outubro de 1950, a nova instituição foi aprovada. Madre Tereza não perdeu tempo com nome ou outras coisas do tipo, dava mais valor a missão. Seu nome era Missionárias da caridade e sua missão era ‘‘portadoras do amor de Cristo nas favelas”.

Como já podemos imaginar não se importou muito com o hábito, adotou para suas irmãs o sari indiano, no qual mais tarde também vinha a usar depois que foi proibida de usar o hábito das irmãs de Nossa Senhora do Loreto.

Certo dia em 1952 a Madre caminhava pelas ruas em busca de mais pessoas necessitadas quando viu uma mulher que agonizava entre alguns escombros, já parecia roída por formigas e ratos, era mais cadáver que gente. A Madre a recolheu e levou para o hospital.

No hospital disseram a ela que não tinha lugar para aquela enferma, a Madre bateu o pé dizendo que não sairia dali até que ela fosse atendida. Aceitaram mais não conseguiram restituir a pobre mulher a vida.

Com isso Madre Tereza vai a Câmara Municipal de Calcutá para exigir uma solução. Ofereceram-lhe a casa do peregrino, adjacente do templo da deusa kali (budismo), protetora da cidade.

A Madre deu outro nome ao edifício Casa do Moribundo, que em pouco tempo estava cheio deles. Ela sentia-se feliz ali!

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