O Problema Do Mal

O texto expressa um alto teor de conhecimento do autor, a final é perceptível a propriedade com que escreve. O conceito do mal é exposto de forma abstrata cabendo ao leitor interpretações diversificadas já que o texto não concentra o mal em algo único, mas cita espécies do mal como, por exemplo, o egoísmo, a criminalidade que seriam espécies do gênero mal. Quanto à origem do mal o autor adota duas correntes sendo quem uma delas é a que desenvolve sobre a contrariedade do bem, sendo que ‘’o mal afeta-nos a todos. Ninguém escapa dessa realidade sob as mais.’’ O mistério que mal deixa, retrata sobre nós um mundo que não se encontra o bem, e somente o mal.

Seja pelo dualismo da experiência humana em relação ao mal, seja por mera aparência, para outros o mal deixa de ser aparência e passa a ser superado por conta da pratica do esvaziamento do desejo, esvaziamento que os estoicos define-se a como propor se viver de acordo com a lei racional da natureza e aconselha a indiferença em relação a tudo que é externo ao ser, dessa forma afastando-se do mal.

Seja pelo mal do sacrifício que foi posto a Abraão, ou o mal do nazismo, ambos tem o mesmo objetivo, sendo diferenciado por um ser posto a crença de um homem perante a sua fé e o outro o poder que ele teria nas mãos causando os horrores do nazismo. O mal sempre será visto como o mesmo.

Ainda, sem se distanciar do tema inicial do texto, o autor transita em outros aspectos do mal, em muitos deles propõe uma ótica diferenciada sobre o tema e em grande parte das vezes sobre os pilares de outros pensadores, mesclando-os ao contexto. Mesmo com as religiões indo mais longe acerca do mal, sempre terá os crentes, para quem o problema do mal é mais um desafio à fé que professam, talvez um Mistério da Fé; por outro, os não crentes, que encaram este problema como um argumento contra a existência de Deus, que é o mesmo que o mundo espera um dia poder compreender o porque ele próprio incorporou o mal em as própria carne.