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RESUMO DEI VERBUM

Por:   •  31/8/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.702 Palavras (7 Páginas)  •  10.245 Visualizações

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ESCOLA MATER ECCLESIAE

NÚCLEO ENGENHO DE DENTRO

PARÓQUIA IMACULADA CONCEIÇÃO E SÃO SEBASTIÃO

MATÉRIA: TEOLOGIA SISTEMÁTICA II – DEUS UNO E TRINO

DEI VERBUM

Constituição Dogmática sobre a Revelação Divina

Edilene Oliveira Duarte Bahia

Novembro/2015

CONCÍLIO VATICANO II

DEI VERBUM

CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA SOBRE A REVELAÇÃO DIVINA

PAULO BISPO SERVO DOS SERVOS DE DEUS EM UNIÃO COM OS PADRES DO SAGRADO CONCÍLIO PARA PERPÉTUA MEMÓRIA

Por: Edilene Oliveira Duarte Bahia

Professora: Maria Alice Biscaro de Bakker

Novembro/2015

  1. INTRODUÇÃO

A Constituição Dogmática Dei Verbum é considerada um dos documentos de maior importância produzidos pelo Concílio Vaticano II. É designada “constituição dogmática” por conter e tratar de “matéria de fé” e de fato, o documento aborda a relação entre as Sagradas Escrituras e a Tradição da Igreja.

Logo em sua introdução, o Sagrado Concílio destaca o seu objetivo de propor uma autêntica e verdadeira doutrina sobre a Revelação de Deus e a sua transmissão, de modo que o mundo inteiro ouça o anúncio da salvação e nele acredite, espere e ame.

A Dei Verbum está dividida, em uma introdução (Proêmio) e mais seis capítulos: A Revelação; A transmissão da Revelação Divina; A inspiração divina e a interpretação da Sagrada Escritura; O Antigo Testamento; O Novo Testamento e A Sagrada Escritura na Vida da Igreja.

  1. CAPÍTULO I – A REVELAÇÃO

Deus, livremente, em sua bondade e sabedoria, faz-se revelar a si mesmo aos homens e faz que se conheça o mistério de Sua vontade, e por meio de Jesus Cristo – o Verbo Encarnado, a Plenitude da Revelação – os homens passam a participar de sua natureza divina. Assim, o Deus invisível, em seu imenso amor, fala aos homens, revela seu coração amoroso e os convida a participar de sua comunhão.

“Porém, a verdade profunda, contida nesta revelação, tanto a respeito de Deus como a respeito da salvação dos homens, manifesta-se a nós, na pessoa de Jesus Cristo, que é, simultaneamente, o mediador e a plenitude de toda a revelação”. (conf. Dei Verbum 2)

Essa revelação foi sendo preparada através dos tempos. Desde sua manifestação aos nossos primeiros pais, passando por Abraão – do qual fez uma grande nação – depois por meio de Moisés e dos profetas, ensinou a reconhecê-lo como Deus vivo e verdadeiro e preparou, ao longo dos tempos, para a chegada de Jesus, a Plenitude da Revelação.

Jesus, é a própria Palavra de Deus encarnada e confirma que Deus está conosco para nos libertar do pecado e para nos ressuscitar para uma vida eterna. Portanto, “quem vê Jesus, vê o próprio Deus” (Jo 14,9).

“A Deus revelador é devida a obediência da fé” (conf. Dei Verbum 5). Em outras palavras, a revelação deve ser acolhida com fé e é com o auxílio da graça divina e o auxílio interior do Espírito Santo, que é possível converter a Deus os corações e aperfeiçoar sem cessar a fé mediante seus dons.

A Revelação inclui as verdades reveladas: “aquilo que nas coisas divinas não é acessível à razão humana”, mas nas quais deve-se acreditar porque foram reveladas por Deus. (conf. Dei Verbum 6).

  1. CAPÍTULO II – A TRANSMISSÃO DA REVELAÇÃO DIVINA

Deus, quis que fosse ensinado a todas as gerações tudo que tinha sido revelado para a salvação dos homens de todos os povos. Dessa forma, Jesus Cristo mandou que os apóstolos pregassem a todos os povos o Evangelho que havia sido prometido pelos profetas e que com Ele estava consumado. Este mandato foi realizado fielmente, tanto pelas pregações orais, quanto pelas mensagens escritas de salvação, inspiradas pelo Espírito Santo.

Para que o Evangelho fosse conservado íntegro e vivo na Igreja, os apóstolos deixaram os bispos como seus sucessores. Assim, a Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura dos dois Testamentos, são como espelhos no qual a Igreja contempla a Deus até que o encontre face a face.

Os apóstolos, ensinando o que eles mesmos haviam aprendido, pedem aos fiéis que lutem pela fé recebida e conservem suas tradições, perpetuando e transmitindo a todas as gerações tudo aquilo que a Igreja é e tudo aquilo em que acredita.

Essa tradição apostólica progride sob a inspiração do Espírito Santo, na doutrina, na vida e no culto da Igreja.

A Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura estão intimamente relacionadas. Ambas têm origem da mesma fonte divina, são pilares da fé cristã, dão testemunho de um mesmo Cristo e tem o mesmo fim: conduzir o homem a Deus. Por isso, ambas devem ser recebidas e veneradas com igual afeto.

Compete ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade é exercida em nome de Jesus, interpretar autenticamente a Escritura e a Tradição. O Magistério não é superior a Palavra de Deus, e sim está ao seu serviço.

Portanto, a Sagrada Escritura, a Sagrada Tradição e o Magistério da Igreja, segundo o plano de Deus, colaboram de forma eficaz para a salvação das almas.

  1. CAPÍTULO III – A INSPIRAÇÃO DIVINA E A INTERPRETAÇÃO DA SAGRADA ESCRITURA

A Sagrada Escritura foi escrita por mãos humanas, mas todas as coisas nela contidas foram inspiradas pelo Espírito Santo, sendo assim, seu autor final é o próprio Deus. Ele escolheu e serviu-se de homens e por meio deles, pela ação do Espírito Santo, revelou por escrito tudo o que Ele quis.

A interpretação da Bíblia requer que seja analisado cuidadosamente o que os hagiógrafos quiseram falar, o que Deus quis realmente manifestar. Por isso, deve-se considerar, muitos aspectos que a cercam, entre eles, a cultura do povo, a mentalidade, os idiomas, os gêneros, as circunstâncias em que foram escritos, entre outros. Tudo isso, sem deixar de considerar que toda a interpretação deve estar de acordo com o Magistério da Igreja. (conf. Dei Verbum 12) e sem esquecer que se trata da Palavra de Deus.

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