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Centro de Excelência em Turismo Turismo e Interpretação de Patrimônio

Por:   •  17/5/2023  •  Dissertação  •  1.214 Palavras (5 Páginas)  •  70 Visualizações

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Universidade de Brasília
Centro de Excelência em Turismo
Turismo e Interpretação de Patrimônio

FEIRA DA TORRE DE TV E SEUS RESPECTIVOS PERFIS DE PÚBLICOS QUE PERPARSSAM POR ELA.

Alunos: 
Jessica Rocha

Lorrany Omena de Costa Sales
Rodrigo de Souza Barros

Contextualização e história da Feira da Torre.

Em todos os sentidos, desde a antiguidade, foram comuns a tentativa de explicar as diferenças de comportamento dos homens nos diferentes espaços físicos. (Laraia Pág. 14).

A feira da torre de Brasília atravessa as gerações e a história de vida daqueles que, como muitos, são filhos da capital do Brasil. O tráfego de pessoas na feira da torre é bastante intenso nos finais de semana, o que nos proporciona observar que praticamente todos os perfis de público, na qual a feira atende, vem de dentro e fora da nossa capital, desde o mais chamativo até o mais sorrateiro.

A Feira da Torre situava-se aos pés da torre de TV, em Brasília, onde funciona aos finais de semana desde 1970. Apesar do que insistem em dizer alguns jornais, a feira da torre tem tudo que uma boa feira que se preze deve ter. Lá você pode saborear iguarias como o adorável pastel com caldo de cana, pamonhas e até comida baiana, por quantias módicas. A Feira da Torre situava-se aos pés da torre de TV, em Brasília, onde funciona aos finais de semana desde 1970. Apesar do que insistem em dizer alguns jornais, a feira da torre tem tudo que uma boa feira que se preze deve ter. Lá você pode saborear iguarias como o adorável pastel com caldo de cana, pamonhas e até comida baiana, por quantias módicas. Na feira, pode-se encontrar barracas de artesanato, móveis (muito bonitos, diga-se de passagem), bijuoterias e roupas, entre outras coisas. As roupas em estilo tie-dye, outras feitas tecidos leves e coloridos ou de algodão, misturam-se à profusão de acessórios de madeira e sementes, entre alguns feitos de metal, e são em termos os responsáveis pelo apelido de feira hippie que a feira da torre ganhou. A feira da Torre é parte importante das memórias de infância. Ir para lá soltar pipa, comprar um cata-vento, roupas de bonecas ou miniaturas de móveis que, eventualmente, serviam para essas mesmas bonecas se conjuga às outras fases da vida, como aquela em que se vai à feira para comprar roupas e acessórios que vão ajudar a marcar sua identidade de adolescente em Brasília. E não para por aí. Sempre se pode ir lá comprar móveis para a casa, ou retornar aos seus próprios tempos de infância indo comprar brinquedos para seus filhos, sobrinhos ou filhos de amigos queridos. A Feira da Torre atravessa as gerações e a história de vida daqueles que, assim como eu, são filhos dessa capital. (Site Oficial da Torre de TV)

Ao fazer a visita técnica a torre, no final de semana, percebemos diversos estilos e moda travestidos de pessoas que compõe aquele lugar. Por exemplo, a “contracultura” chamados Hippers que invadem os espaços marginais da torre, te conquistando com as vendas de pulseiras, cordões, brincos entre outros moldados e criados na linguagem deles. Em outro momento, percebe-se a presença de ciganas com baralho de tarô vindo em direção das pessoas querendo ler a mão. Também há presença da terceira idade, aqueles homens mais velhos que se reúnem para papear ou simplesmente ficar em uma mesa com um jogo de cartas, divertindo entre si. Essa mistura de pessoas e opções e contatos é alvo de citação de Laraia como fator de crença de qualidades:

Este é talvez o ponto em que a noção de cultura mais contraria o pensamento leigo. É comum, entre os diferentes setores de nossa população, a crença nas qualidades (positi-vas ou negativas) adquiridas graças ã transmissão genética. "Tenho a física no sangue" — dizia uma aluna que pretendia mudar a sua opção de ciências sociais para a de física, invocando o nome de um ancestral. "Meu filho tem muito jeito para a música, pois herdou esta qualidade do seu avó." É este um outro exemplo comum.  Muito contribuiu para afirmações deste tipo a divulgação da teoria de Cesare Lombroso (1835-1909), criminalista italiano, que procurou correlacionar aparência física com tendência para comportamentos criminosos. Por mais absurda que nos possa parecer, a teoria de Lombroso encontrou grande receptividade popular e, até recentemente, era ministrada em alguns cursos de direito como verdade cientifica. Em nossos dias o mau uso da sociobiologia tem exercido o mesmo papel. O perigo desses tipos ele explicações é que facilmente associam-se com tipos de discriminações raciais e sociais, numa tentativa de justificar as diferenças sociais. Assim, até mesmo o sucesso empresarial passa a ser explicado como uma forma de determinação genética e é ilustrado com a enumeração das diferentes dinastias de industriais ou empresários. (Laraia)

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