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RACISMO INFANTIL NO DF

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Por:   •  20/3/2015  •  629 Palavras (3 Páginas)  •  379 Visualizações

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RACISMO INFANTIL NO DF

Um estudo realizado pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), que usou como referência os dados do Censo Demográfico 2010, do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e os dados do Sistema Único de Saúde (DataSus), revelam, entre outras coisa, que a situação da população negra do DF é a que enfrenta maior dificuldade para ingressar nos primeiros anos de estudo.

• EDUCAÇÃO: A maior dificuldade de acesso da população negra à educação está nos primeiros anos de estudo, quando a diferença fica em torno de 5% em relação a população não negra que é de 0 à 3 anos e 4 à 5 anos. Já um levantamento feito por grupo de idade e sexo, os negros de 4 e 5 anos são os que apresentam maior dificuldade de acesso a escola em relação a população não negra que representa 8%.

• GRAVIDEZ PRECOCE: Na gravidez precoce há relevante diferença entre o número total de crianças nascidas de mães negras (23.841) e de mães não negras (10.740). O grupo de 15 a 19 anos é responsável por mais de 15% do total de nascidos vivos de mulheres negras. Na mortalidade infantil (até 01 ano) entre crianças não negras é maior que o dobro da de crianças negras.

• ÓBITOS: Não há diferença entre negros e não negros quando considerados os óbitos de crianças de 1 a 4 anos. Em relação a óbitos de crianças e adolescentes por causas externas de pessoas de 10 a 19 anos residentes no Distrito Federal, as causas externas são compostas por acidentes e violência. A população negra jovem é muito mais vulnerável a esse tipo de óbito do que a população não negra.

Os dados mencionados são considerados durante a elaboração de políticas públicas para crianças e adolescentes. A ação das Secretarias da Criança, da Promoção da Igualdade Racial e demais parceiros da campanha "Por uma infância sem racismo" será por meio do estabelecimento de metas e ações, com prazos definidos, que vão contribuir direta ou indiretamente para a redução da incidência do racismo na infância.

Estudos realizados na área da educação infantil revelam que, na infância, a criança percebe diferenças na aparência das pessoas, como, por exemplo, a cor da pele, e que há uma dificuldade na aceitação dessas diferenças. Daí a responsabilidade dos adultos que devem evitar explicações e orientações preconceituosas e fomentar o respeito às diferenças e à diversidade étnico-racial.

DADOS SOBRE RACISMO NO DF

O Distrito Federal é o quinto colocado no ranking de unidades da Federação com o maior número de mortes de jovens negros, entretanto, a média de homicídio da juventude negra no DF é maior que a média do país.

De acordo com dados fornecidos pelo "Sistema de Informação sobre Mortalidade" (SIM), em 2010, foram 880 vítimas de assassinato, dessas, 86,6% negras.

No mesmo ano, 509 jovens entre 15 e 29 anos foram vítimas de homicídio. Dentre esses jovens, 92% eram do sexo masculino, 88% negros.

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