A Invenção Da Infancia

A invenção da infância

Um documentário onde mostra a triste realidade de crianças que sofrem durante toda a infância e de outro lado mostra a vida de crianças que tem uma infância bem vivida.

Logo no inicio do documentário, podemos ver alguns relatos de mães que vivem no nordeste com uma grande precariedade visível, contando que já perderam mais de um ou dois filhos, por motivos não bem esclarecidos, como uma que responde “... Morreu de morte morrida...”, mães que tem cinco, oito ou mais filhos mortos, algumas falam que as crianças morreram por disenteria, coceira e a necessidade também é citada, porque elas não têm condições de cuidar dessas crianças como realmente merece, uma mãe chega até a mostrar onde três de seus filhos estão enterrados em uma cova só no cemitério.

Em outra parte podemos ver que a infância é uma fase de aprendizagem, descobertas e muita brincadeira, então podemos ver um grande paradoxo de vida de crianças que vivem uma vida bem confortável e de crianças que visivelmente levam uma vida simples sem luxo algum, mas que são crianças e gostam de brincar, as que levam uma vida confortável gostam de ver TV, brincar em parques, jogar vídeo game, estuda, fazem balé, já as que vivem em total simplicidade jogam bola, matam passarinho, brincam de correr.

As crianças da Bahia falam que trabalham porque não tem outro jeito, mas que o trabalho em uma pedreira é bom, pois não pegam sol, elas falam que com três semanas de trabalho, dá pra fazer uma feira boa, pois os pais não podem está gastando com eles e se eles ficarem em casa é bem pior, pois não irão ganhar nada. Também há crianças que trabalham no sisal, onde é perigoso, pois correm o risco de se cortar e eles trabalham que nem os adultos, mas eles não deixam de sonhar, então dividem o seu tempo entre a escola e o trabalho pra um dia sair daquele lugar e levar uma vida melhor.

Já em São Paulo, crianças dividem seu tempo para, escola, balé, tênis, inglês, natação, sapateado, entre tantas outras atividades, onde elas mesmas se comparam com adultos, tem horário marcado pra tudo e então se acham muito responsáveis.

No final do documentário a mensagem passada é que uma criança de oito anos se considera já adulto e de responsabilidades, já do outro lado mostra uma criança que tem responsabilidades de um adulto dizer que ainda não chegou à idade de ser adulto.