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Cacofonia

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Por:   •  20/4/2014  •  Resenha  •  309 Palavras (2 Páginas)  •  338 Visualizações

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epetição de sons desagradáveis numa mesma sequência frásica. Opõe-se à eufonia e pode aplicar-se também à ocorrência de sons iguais no final de uma palavra e no começo na seguinte (cacófato). Constituem exemplos de cacofonia a aliteração, a colisão, o eco e o hiato. Encontramos cacofonia nasal no seguinte verso de Carlos Drummond de Andrade: “A língua, inda sangrando em cacos de palavras” (“Sonetos heredianos”, I, in Amar se Aprende Amando, 1985). (...) O conceito de cacofonia é próximo do de dissonância, embora este se reserve para a simples falta de harmonia entre sons próximos, que não têm de ser necessariamente agressivos para o ouvido.

Cacofonia, cacófato ou cacófaton, é o nome que se dá a sons desagradáveis ao ouvido formados muitas vezes pela combinação de palavras, que ao serem pronunciadas podem dar um sentido pejorativo, obsceno ou mesmo engraçado, como: por cada, boca dela, vou-me já, ela tinha, eu amo ela, desculpa então, como as concebo e essa fada, Tem culpa ele ? Jacaré no seco anda? Em caminho de paca, tatu caminha dentro? Qual deles tem terra na bunda?, só não cozinho você prefere café expresso ou no coador é mais forte?.

A cacofonia pode constituir-se em um dos chamados vícios de linguagem, e devem ser evitados de acordo com os interesses do emissor.

Exemplos vários podem ser coletados na Literatura de cacófatons que, entretanto, podem ser justificáveis.

Em Camões, no soneto "Alma Minha...", a própria expressão-título é criticada por formar o cacófaton "maminha". O historiador José Marques da Cruz[1], porém, justifica a expressão como

"própria do século XVI, em que vários clássicos empregaram frases assim: amigo meu, amiga minha. alma minha (...) É que toda gente estudava o latim puro, onde se diz amicus meus (e não meus amicus), anima mea ( e não mea anima), mostrando sempre os escritores da época, nos seus escritos, a profunda influência da sintaxe latina."

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