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Educador Construtor

Artigo: Educador Construtor. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/9/2013  •  632 Palavras (3 Páginas)  •  577 Visualizações

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Estamos praticamente vivendo na sociedade do conhecimento onde os processos de aquisição do conhecimento assumem um papel de destaque exigindo um profissional crítico, criativo, reflexivo e com capacidade de pensar, de aprender a aprender, de trabalhar em grupo e de se conhecer como indivíduo. No entanto, a educação é capaz de formar esse profissional, não pode mais ser baseada na instrução que o professor transmite ao aluno mas, na construção do conhecimento pelo aluno e no desenvolvimento dessas novas competências.

O professor deve ver seu aluno como um ser social e político, construtor do seu próprio conhecimento. Deve percebê-lo como alguém capaz de estabelecer uma relação cognitiva e afetiva com o seu meio, mantendo uma ação interativa capaz de uma transformação libertadora e propiciando uma vivência harmoniosa com a realidade pessoal e social que o envolve. O professor deverá, ainda, ser o mediador entre o aluno e o conhecimento, deve assegurar ao educando uma formação crítica e capaz de levá-lo a refletir sobre temáticas cotidianas e interferir positivamente em seu meio, e, sobretudo, em sua vida pra transformá-la. Assim, nessa visão, o professor deixa de ser considerado o dono do saber e o aluno, um mero receptor de informações.

Através de um trabalho crítico e da busca pelo exercício da cidadania, a escola deve mostrar às novas gerações a importância de cada indivíduo e seu papel na sociedade, enquanto cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. É preciso que a escola compreenda que também é seu papel, dar ao aluno condições para se inserir no meio social. É preciso atentar para a evolução do mundo e orientar o estudante para a vida.

O educador deve ter, portanto, um conhecimento mais aprofundado da realidade na qual vai atuar, para que o seu trabalho seja dinâmico, inovador, transformando os seus alunos em sujeitos autônomos, sob uma visão histórico-social.

Na escola, educadores e pesquisadores passaram a resgatar a brincar porque acreditam que é por seu intermédio que a criança reconstrói o seu conhecimento e também se exercita para a cidadania.

Piaget ,assim como Negrini , utiliza a palavra jogo para se referir ao brincar,o que, conforme o autor pode significar desde os movimentos que a criança realiza nos primeiros anos de vida ate as atividades mais complexas, como o jogo de xadrez.

Os jogos de regras, para Piaget, supõem relações sócias ou interindividuais, pois nestas existe a obrigação do cumprimento das impostas pelo grupo, e sua violação ocasiona o fim desses jogos. Estes são considerados pelo autor como atividades lúdicas do ser socializado. Em outras palavras, ele afirma que esses jogos são combinações sensório-motoras (corridas, jogos de bola de gude ou com bolas etc.) ou intelectuais (cartas, xadrez,etc.),com competição dos indivíduos(sem que a regra seria inútil) e regulamentos quer por um código transmitido de gerações a gerações, quer por acordos momentâneos.

Podemos ressaltar ainda os jogos de construção, estes jogos ocupam uma posição situada a meio caminho entre o jogo e o trabalho inteligente, ou entre o jogo e a imitação. Para ele construir uma casa em massa de modelar ou em cubos é, ao mesmo tempo, obra de habilidade sensório-motora e de representação simbólica; e é quanto ao desenhá-la e projetá-la, ultrapassar o jogo propriamente dito na

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