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Fonologia Da língua De Sinais

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Por:   •  8/12/2014  •  742 Palavras (3 Páginas)  •  579 Visualizações

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KARNOPP, Lodenir B. Fonética e fonologia. Apostila do curso de Letras-Libras- licenciatura e bacharelado. Florianópolis: UFSC, [s/d]. Disponível em: http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoBasica/foneticaEFonologia/assets/359/FoneticaFonologia_TextoBase.pdf

Cristiano Santos

Na unidade 4, intitulada ‘Fonologia da língua de sinais’ Lodenir Karnopp tem como principal objetivo apresentar tanto aspectos fonéticos como também fonológicos da Libras (Língua Brasileira de Sinais), enfatizando os movimentos das mãos e localizações existentes, que a autora chama de unidade formacionais do sinal.

Em libras, é importante salientar que a comunicação se dá basicamente pelos aspectos gestuais-visuais, ou seja, as informações são recebidas pelos olhos e pelos gestos feitos pelas mãos do indivíduo. Já o termo fonologia não é somente utilizado pelas línguas orais, porém Stokoe (precursor que lutou para a ampliação da libras), teve a ideia da criação de um novo termo, chamado ‘Quirema’, que abrange todos esses movimentos subjacentes, que deriva do grego ‘quirologia / estudo das mãos’.

Num próximo momento do texto, Karnopp nos apresenta que na língua aqui estudada, os articuladores primários são as mãos, que se articulam no espaço neutro ou mantendo contato com o corpo do falante. O uso de qualquer mão (direita ou esquerda) não interfere no entendimento da comunicação, cada indivíduo deve realizar os movimentos com aquele lado que tem mais aptidão ou preferência, lembrando que ainda assim devemos tomar cuidado, pois a libras tem seu léxico e sua gramática própria, que difere da linguagem oral. Retomando a Stokoe, este ainda criou um parâmetro que vemos no seguinte trecho “ propôs um esquema lingüístico estrutural para analisar a formação dos sinais e propôs a divisão de sinais na ASL em três aspectos ou parâmetros que não carregam significados isoladamente, a saber: a) Configuração de Mão ( CM) ; b) Locação de Mão (L); c) Movimento de mão (M). Com estes parâmetros temos também os aspectos, a expressão facial e as maneiras de manifestar o corpo, fazem toda a diferença.

Na língua de sinais, são usados os ditos ‘ pares mínimos’, que se tratam de sinais que se opõem quanto ao movimento, localidade ou com a configuração de mãos, com pequenas diferenças. Salienta também que temos 46 configurações distintas, desde básicas até suas variantes, que foram pesquisadas em diversas partes do território brasileiro para compor o quadro que é exposto em seu artigo. A autora nos lembra ainda que para que haja movimento, é preciso haver objeto e espaço; assim a mão de quem enuncia é o objeto e o espaço à sua frente é o campo de enunciação. Neste espaço podem ocorrer também movimentos internos de pulso e movimentos direcionais, com suas repetições se necessário, na citação a seguir temos essa explicação:

Em relação ao tipo de movimento, Ferreira Brito (1990) menciona que o movimento pode estar nas mãos, pulsos e antebraço. Os movimentos direcionais podem ser unidirecionais, bidirecionais ou multidirecionais. A maneira é a categoria que descreve é qualidade, a tensão e a velocidade do movimento. A freqüência refere-se ao número de repetições de um movimento. (pg. 37)

Logo após, nos elucida claramente cada movimento, fazendo um quadro resumido.

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