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Fontes e suas cores

Por:   •  7/12/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.068 Palavras (5 Páginas)  •  269 Visualizações

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FONTES DE LUZ E SUAS CORES

A retina é uma região com milhões de sensores ópticos denominados cones e bastonetes e, encontra-se no fundo do bulbo ocular. Essas células contem substancias químicas que ao serem iluminadas geram impulsos elétricos, que são levados para o cérebro por meio de uma serie de fibras nervosas (nervo óptico) e lá chegando são interpretados como imagens. Por meio dos cerca de seis milhões de cones presentes na retina humana nossos olhos distinguem as cores de cada objeto. Hoje, os cientistas acreditam que existe um conjunto de três receptores com sensibilidade variável para as regiões de baixas, medias ou altas frequências do espectro visível.

A cor é uma sensação produzida pela interação da luz com os receptores ópticos dos nossos olhos.

Enxergamos o branco quando todos os cones da retina são estimulados simultaneamente. A mistura de luzes produz uma composição de cores por adição. As luzes com frequências correspondentes a vermelho, verde e azul são chamadas cores aditivas primarias, pois, quando fachos de mesma intensidade dessas três luzes são direcionados para um anteparo claro, percebemos o branco na região de superposição de todas as ondas luminosas. Percebemos as cores complementares: magenta, amarelo e ciano, nas regiões em que acontece a combinação de duas das três cores aditivas primárias.

Nossos olhos ainda possuem outros receptores de luz: as células bastonetes, são cerca de 120 milhões dessas células na retina. Elas são mais sensíveis que os cones à intensidade luminosa, só fornecem informações de claro e escuro para o cérebro, não fazem distinção de cores. A estruturação dos cones e dos bastonetes nos permite entender como o olho capta a luz e o cérebro forma imagens do mundo.

A maior parte dos cones fica concentrada em uma região de retina denominada fóvea, que, por causa da grande densidade de receptores, permite a formação de imagens com melhor detalhamento das nuanças. Dessa forma, quando observamos algo com detalhes à visão é concentrada na fóvea. Já quando lançamos um olhar mais geral ao ambiente, outras regiões da retina são estimuladas e não atendemos para esses detalhes.

Os bastonetes, junto com algumas poucas células cones, estão espalhados pela área periférica. Contamos com a ação dos bastonetes porque a pouca luminosidade é insuficiente para sensibilizar os cones, o que torna a definição de cores tênue e a acuidade visual menor.

HERCHEL E RITTER: A DESCOBERTA DO INFRAVERMELHO E DO ULTRAVIOLETA

No fim do século XVIII, durante seus estudos sobre a composição da luz branca do sol, o astrônomo inglês Willian Herschel mediu a temperatura correspondente a cada cor do espectro. Usou um prisma de cristal para dispersar um feixe de luz solar e posicionou cuidadosamente um termômetro de mercúrio em cada faixa de cor. Então, ele notou, acidentalmente, que próximo à região do vermelho ocorria a mais sensível elevação no nível do mercúrio, indicando a presença de calor mais intenso. Por encontrar-se antes do vermelho, essa radiação de calor foi denominada infravermelha.

O químico e físico alemão Johann Ritter realizou novos experimentos buscando algo similar no outro extremo do espectro, a região do violeta. Ele observou que, quanto mais próxima da região violeta do espectro visível, maior era a velocidade da reação. Ao investigar cuidadosamente essa parte especifica, observou que a máxima eficiência acontecia em uma região invisível logo depois da faixa do violeta. Por isso, o nome escolhido foi radiação ultravioleta.

ANOMALIAS VISUAIS RELACIONADAS À PERCEPÇÃO DAS CORES

As anomalias visuais estão associadas à ausência de um ou mais dos três receptores de cores ou a irregularidade no funcionamento deles. O caso mais comum, batizada no século XVIII de daltonismo, é o de pessoas que não fazem distinção entre tons de vermelho e verde. Portador dessa anomalia, o renomado químico inglês John Dalton, foi o primeiro a estuda-la, por isso o nome de daltonismo. Também existem outras anomalias como: Miopia, Hipermetropia, Astigmatismo, Presbiopia, Estrabismo e Cataratas.

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