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Função renal

Por:   •  13/4/2016  •  Seminário  •  1.002 Palavras (5 Páginas)  •  226 Visualizações

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Introdução

  No trabalho apresentado a seguir será mostrado como ocorre o processo do sistema excretor urinário como: formação, filtração, reabsorção e entre outros.

  1. O Sistema Urinário

Os rins são órgão pares, localizados na região dorsal, na linha da cintura, um de cada lado da coluna vertebral. Têm o aspecto de um grão de feijão e mede 5 cm. Externamente são protegidos por uma resistente capsula de tecido conjuntivo fibroso.

A observação grosseira de um rim, em corte permite conhecer uma zona cortical (córtex) e uma zona medular. Suas unidades excretoras na realidade microfiltros, são os néfrons.

  1. Néfrons

A cerca de 1 milhão de nêfrons em cada rim, cada um deles dotado de um microscópio capilar sanguíneo enrolado (glomérulo). Cada glomérulo fica totalmente envolvido por uma capsula, dotada de um fino epitélio pavimentoso, cujas células, os podícitos, apresentam inúmeras expansões ramificadas coladas aos capilares, determinando uma grande superfície de filtragem do sangue. Da capsula saem túbulos coletores de urina convergem para o centro do órgão, constituindo as pirâmides Malpighi.

 Na região central do rim, que recolhe toda a urina, é o bacinete, ou pelve renal. Aí se localizam dois grossos vasos, uma artéria e uma veia renal, O bacinete se estreita na saída do rim e passa a chamar-se ureter, um longo e fino canal que leva a urina à bexiga. Da região inferior da bexiga sai a uretra, o canal de expulsão da urina.

  1. A formação de urina

A formação da urina é fundamentalmente um processo de filtração-reabsorção seletiva, integrado com mecanismos reguladores neurormonais

  1. A filtração

O capilar de entrada no glomérulo apresenta alta pressão arterial, indispensável à eficiente filtragem do plasma. O líquido filtrado e coletado pela cápsula é praticamente o plasma senguineo, sem proteínas. Esse líquido é chamado filtrado glomerular e contém água, sais, glicose, aminoácidos, vitaminas, uréia etc. As proteínas pelo grande peso molecular não atravessam o endotélio capilar e o epitélio pavimentoso da cápsula. Suas presenças na urina, portanto, indício de lesões nos rins, como ocorre, por exemplo, nas nefrites.

  1. A reabsorção

Ao longo dos túbulos do néfron ocorre a reabsorção das substâncias que saem do capilar glomerular, Algumas delas, como a glicose, os aminoácidos, o sódio e outros íons (eletrólitos), são reabsorvidas por transporte ativo, com gasto energético; outras como a água, são arrastadas passivamente por osmose. A intensidade de reabsorção da água varia em função de fatores hormonais como veremos adiante.

A formação da urina é um processo de filtração, seguido de uma reabsorção ativa, seletiva, pois nem todas as substâncias filtradas são obrigatoriamente reabsorvidas, Dentro de certos limites de concentração, tudo o que ainda é útil é reabsorvido, Muitas substancias estranhas ao organismo, medicamentos por exemplo, metabolizados ou não, passam a compor o filtrado glomerular, mas não são reabsorvidos e aparecem na urina. Por isso, a urina é um ótimo indicador da possível utilização de drogas constituindo importante material colhido dos atletas para análise nos exames para detectar doping. A secreção ativa, feita do plasma para o interior dos túbulos distais. Esse processo elimina o íon H+, que deixa a urina ácida.

  1. O volume da urina

Na arteríola aferente que forma o glomérulo, a pressão arterial é de 70 a 80 mmHg. Esse valor permite uma boa filtragem do plasma sanguíneo, à razão de 1/5 do volume total que circula pelos rins, que é de 600 mL por minuto. A cada minuto, portanto, é produzido um volume de 120 a 130 mL, de filtrado glomerular, que resulta em apnas 1 mL de urina. Isso significa que 99% da água do filtrado é reabsorvida, voltando para o plasma sanguíneo.

Se a pressão arterial na arteríola aferente cai para 60 mmHg, ou menos, cessa a produção de urina por impossibilidade de filtração do plasma nos glomérulos. Problemas graves ocorrem quando a pressão arterial é muito alta (hipertensão).

  1. A composição da urina

A urina apresenta 95% de água e 5% de substancias orgânicas e inorgânicas dissolvidas, Em 1 litro de urina, cerca de 25g são de uréia, o restante são basicamente sais, creatina, ácido úrico e amônia.

  1. A regulação da diurese

Há uma relação direta entre a eliminação da urina (diurese) e o volume dos líquidos corporais, tanto intersticiais quanto do próprio plasma.

São conhecidos dois mecanismos responsáveis pela regulamentação desses líquidos corporais:

  1. Hormônio antidiurético (ADH). A região cerebral onde se encontra a hipófise é o hipotálamo. Aí situam-se centros osmorreceptores capazes de detectar variações na concentração do sangue que circula por eles. O hipotálamo produz o ADH, que passa para o lóbulo posterior da hipófise (neuroipófise) e daí pode ser liberado no sangue. A função do ADH é aumentar a permeabilidade das membranas das células dos túbulos em relação à água, facilitando sua reabsorção. Portanto, em dias de muito calor, aumentando a sudorose, perde-se muita água; consequentemente aumenta a concentração do plasma, os osmorreceptores são mais estimulados, é liberado mais ADH, há maior reabsorção de água e, por fim, a diurese é menos. Ao contrário, uma ingestão de água diminui a liberação de ADH na circulação. Com isso, a reabsorção de água é pequena, e o volume de urina aumente. Há indícios de que o ácool inibe a produção de ADH, o que explicaria o aumento da diurese com a ingestão de cerveja, por exemplo.
  2. Aldosterona. Sobre os rins ficam as glândulas supra-renais (adrenais), que produzem vários hormônios. A região cortical dessas glândulas fabrica o hormônio aldosterona, cuja a função é aumentar a reabsorção (ativa) de sódio nos túbulos renais. Com isso, aumenta a retenção de água no organismo

Conclusão

Através desta pesquisa aprendemos que o sistema urinário é de extrema importância para o funcionamento do nosso corpo porque exerce as funções de produzir, armazenar e eliminar a urina, eliminando o excesso de água e resíduos do corpo humano, através da urina; além disso, garante a manutenção do equilíbrio dos minerais no corpo humano, auxiliando a regulagem de produção das hemácias. Por fim, para mantê-lo sempre sadio devemos ingerir pelo menos 2 litros de água por dia.

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