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GESTÃO DE FROTAS NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

Por:   •  22/5/2015  •  Artigo  •  2.433 Palavras (10 Páginas)  •  269 Visualizações

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História da logística

Segundo Goebel (1996), na antiguidade, os alimentos não eram produzidos em grande quantidade, ou não estavam acessíveis quando desejados. A produção que inicialmente estava distante e normalmente espalhada ficava disponível em grande quantidade apenas em certos períodos do ano. As pessoas tinham que consumir os alimentos imediatamente no local em que se encontravam ou precisavam transferi-los para outro local de armazenagem para uso posterior, e mesmo assim a armazenagem era limitada em vários aspectos, tais como: movimentação, conservação e localização.

Contudo, devido à ausência de sistemas de transporte desenvolvidos e de sistemas de armazenamento, esse movimento era limitado ao que se conseguia transportar no lombo dos animais, carroças e pequenas embarcações em regiões onde se tinha rios navegáveis. Estas limitações forçavam o homem a viver próximo das fontes de produção e a consumir uma variedade restrita de mercadorias. Inicialmente a logística foi utilizada na área militar de maneira a juntar a forma mais eficiente, quanto a tempo e custo e com os recursos disponíveis para realizar o deslocamento das tropas e abastecê-las com armamentos, munição e alimentação durante o percurso, expondo-as o mínimo possível ao inimigo. Toda agilidade sempre significou a diferença entre vencer ou perder uma guerra, independentemente do grau tecnológico envolvido (GOEBEL, 1996).

Logística no cenário atual

Na logística, o transporte rodoviário é uma das áreas mais importantes. Segundo a COPPEAD, os custos com transporte chegam a 60% dos custos logísticos e a redução de custos nessa área é muito importante, pois corresponde em média 20% do custo total das empresas. Cada vez mais as empresas estão de olho nessa fatia do mercado, pois o transporte no Brasil chama a atenção por faturar mais de R$ 46,2 bilhões e movimentar quase 3/5 do total de carga do país.

O transporte de cargas, objeto deste estudo, consiste em uma das atividades básicas da logística que trata da movimentação tanto de matérias-primas quanto do produto final. Atualmente, mesmo com o avanço tecnológico que permite a troca de informações em tempo real, a atividade de transporte continua sendo fundamental para se atingir o objetivo logístico, que pode ser compreendido como o produto certo, na quantidade certa, na hora certa e no lugar certo, ao menor custo possível.

Este é o principal sistema de transporte no Brasil. Por ele passam 52% das cargas movimentadas no País, contra 30% por ferrovia, 13% por aquaviário, 5% por dutos e 0,4% por modo aéreo.

O presente trabalho tem como campo de estudo uma empresa do ramo de beneficiamento de aço, e como objetivo, descrever o sistema de gestão de frota investido pela empresa como também propor melhorias na utilização da mesma através da utilização de tecnologias e investimento na frota.

Segundo dados do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), publicado pela Revista Exame em 2013, o custo com transportes no Brasil consome 11,5% do Produto Interno Bruto - PIB. A pesquisa ainda aponta que 67,4% das cargas transportadas no país são feitas no modal rodoviário, seguido pelas ferrovias (18,2%), hidrovias (11,4%) e dutos (3%). Para minimizar custos, as empresas vêm buscando alternativas para o transporte de suas cargas, principalmente optando por ter sua frota própria para transportar seus produtos.

Os custos logísticos com o transporte rodoviário vêm crescendo principalmente, levando em conta os preços dos fretes, em função do aumento e/ou implementação de pedágios por conta de rodovias privatizadas. Face à importância do transporte rodoviário de cargas para a economia brasileira e ao mesmo tempo enfrentando problemas com seu gerenciamento nas organizações, torna-se possível a verificação da aplicabilidade da teoria do sistema de gestão de frota no transporte rodoviário de cargas, visto que a administração da frota passa a ser um dos pontos chaves de uma operação logística.

 Ministério dos Transportes (2012, setembro). Projeto de Reavaliação de Estimativas e Metas do Plano Nacional de Logística e Transporte (PNLT). Secretaria de Política Nacional de Transportes – SPNT/MT. Brasília.

:http://www.ogerente.com.br/log/dt/logdt-custeio_transporte_rodoviario.htm

Estudos da Logística

. Logística proporciona uma vantagem competitiva para as organizações.

. A gestão- desempenha tarefas: planejar, organizar e o controlar para a realização do objetivo.

O planejamento relaciona-se com as decisões tomadas sobre os objetivos.

A organização se une, situa os recursos a fim de concretizar os objetivos e o controle visa a mensurar o desempenho, adotando medidas corretivas se necessário caso não estiver de acordo com os objetivos traçados.

O gerenciamento logístico considera-se 3 estratégias: localização, estoque e transporte; relacionadas entre si para um objetivo O CLIENTE, afim de diminuir distâncias e atender às possíveis demandas dos consumidores.

Figura 1: Triângulo das decisões logísticas

Fonte: Ballou, 2006.

Segundo Ballou (1993, p.17), "esse é o hiato entre a produção e a demanda, de modo que os consumidores tenham bens e serviços quando e onde quiserem, e na condição física que desejarem.

ESTRATÉGIAS DE ESTOQUE:

Para Ballou (2006), os principais fatores envolvidos na estratégia de estoque são:

Disposições do estoque, os níveis de serviço e os métodos de controle. As decisões de estoques se referem à maneira pela qual eles são administrados, designando estoques para serem puxados ou puxá-los para o ponto de armazenagem através de regras de reabastecimento.

Há que se considerar ademais, os setores da economia envolvidos, pois segundo Figueiredo et al (2009, p.68), "as características da demanda englobam o giro, ou seja, a razão entre o nível de vendas e o nível médio de estoques resultantes de determinada política de reposição e a amplitude de vendas."

Outras decisões estão ligadas a localização seletiva de vários itens na planta, armazém regional ou campo e ao gerenciamento dos níveis de estoque por vários métodos de revisão contínua (BALLOU, 2006). Desse modo entende-se, que em função do ramo de atividade aliados aos custos envolvidos

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