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Generos Textuais

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Por:   •  7/10/2013  •  7.652 Palavras (31 Páginas)  •  334 Visualizações

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GÊNEROS TEXTUAIS OU DISCURSIVOS PRESENTES NA REVISTA ÉPOCA- TEXTO 1

Remédios vão ficar mais caros

Governo autoriza reajuste de até 6% nos preços dos medicamentos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) autorizou o reajuste de preços da maioria dos medicamentos consumidos no país. Haverá três reajustes, de 3,54%, de 4,77%, ou de 6,01%, dependendo da categoria do remédio e do faturamento do laboratório responsável. Cerca de 24 mil medicamentos vendidos no Brasil estão sujeitos à correção de preços.

Uma resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), publicada no dia 9 no Diário Oficial da União, definiu os critérios para cálculo do reajuste, que inclui a variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 6,01%, além da produtividade da indústria farmacêutica e da participação dos genéricos no mercado.

As empresas produtoras de medicamentos deverão apresentar à Cmed até o fim de março o relatório de comercialização com os preços que pretendem praticar após a aplicação do reajuste. O laboratório que aumentar os preços dos remédios acima dos tetos estabelecidos pela agência reguladora estará sujeito à multa de R$ 212 a R$ 3,2 milhões. Os novos

preços terão validade de um ano. Somente os medicamentos fitoterápicos, homeopáticos e alguns de venda livre não serão submetidos aos índices de reajuste definidos pela ANVISA.

(Redação época, com agência Brasil, publicação 15 de março de 2011)

ANÁLISE DO TEXTO 1

A publicação é um exemplo de um gênero textual que é a notícia.

A notícia é um formato de divulgação de um acontecimento por meios, jornalísticos. É a matéria-prima do Jornalismo, normalmente reconhecida como algum dado ou evento socialmente relevante que merece publicação numa mídia.

Notícia é a expressão de um fato novo, que desperta o interesse do público a que o jornal se destina. Caracteriza-se por uma linguagem clara, impessoal, concisa e adequada ao veículo que a transmite. Deve ter o predomínio da função referencial da linguagem. Há predominância da narração. Por ser impessoal, o discurso é de terceira pessoa. Em sua estrutura padrão, possui duas características fundamentais: “Lead” e corpo.

“Lead” consiste num parágrafo que apresenta um relato sucinto dos aspectos essenciais da notícia, cujo objetivo é dar informações básicas ao leitor e motivá-lo a continuar a leitura. Precisa, normalmente, responder às questões fundamentais do jornalismo: o quê, quem, quando, onde, como e por quê. Corpo são os demais parágrafos da notícia, nos quais se apresentam o detalhamento do exposto no “lead”, fornecendo ao leitor novas informações em ordem cronológica ou de importância.

Fatos políticos, sociais, econômicos, culturais, naturais e outros pode ser notícia se afetarem indivíduos

ou grupos significativos para um determinado veículo de imprensa. Notícias têm valor jornalístico apenas quando acabaram de acontecer, ou quando não foram noticiadas previamente por nenhum veículo.

Quatro fatores principais influenciam na qualidade da notícia:

* Novidade: a notícia deve conter informações novas, e não repetir as já conhecidas.

* Proximidade: quanto mais próximo do leitor for o local do evento, mais interesse a notícia gera, porque implica mais diretamente na vida do leitor.

* Tamanho: tanto o que for muito grande quanto o que for muito pequeno atrai a atenção do público

* Relevância: notícia deve ser importante, ou, pelo menos, significativa. Acontecimentos banais, corriqueiros, geralmente não interessam ao público.

Notícias chegam aos veículos de imprensa por meio de repórteres, correspondentes, agências de notícias e assessorias de imprensa.

GÊNEROS TEXTUAIS OU DISCURSIVOS PRESENTES NA REVISTA VEJA- TEXTO 2

Matemática e poesia

Quem escreve sobre a língua portuguesa, e espero não ser arbitrário ao generalizar aqui uma experiência pessoal, esbarra o tempo todo nesse tipo de filho ingrato: o sujeito que considera sua língua-mãe uma desgraça, um compêndio de dificuldades e pegadinhas criadas pelos gramáticos por puro sadismo e, o que é pior, um sistema desprovido da mais elementar lógica.

Os paladinos da lógica são os mais divertidos: incapazes de abstração, ficam nervosos diante de expressões idiomáticas rasteiras (“pois não” quando se quer dizer “sim”, que absurdo!) e têm um gosto especial por atacar a dupla negação

(“não vi ninguém”), um despautério matemático que seria a prova definitiva de que o português, contrariando os princípios mais elementares do raciocínio, é um veículo inadequado para o próprio pensamento – o que explicaria, ai de nós, simplesmente tudo!

É claro que na vida real a dupla negação não tem nada de mais. Línguas naturais não são e nunca foram escravas da lógica matemática, têm sua própria lógica: no caso, a reiteração funciona como reforço da negativa, não como anulação. O mesmo se dá em francês (ne… pas) e até mesmo no inglês coloquial (I can’t get no satisfaction) – justo o inglês, que os filhos ingratos da lusofonia costumam erigir em exemplo de “língua lógica”.

Certamente não estão familiarizados com uma tirada do linguista canadense-americano Steven Pinker, autor de “O instinto da linguagem”, que é hoje o nome mais influente da língua inglesa em sua especialidade. Como lembra Pinker, repetindo uma piadinha de uso corrente, o seu é um idioma “amalucado e ilógico” em que um sujeito plays at a recital and recites at a play.

“Toca num recital e recita numa peça” não tem a mesma graça, ou seja, a tradução é impossível. Ou assim eu imaginava até receber de um leitor esta transcriação (à moda de Haroldo de Campos) do joguinho de palavras de Pinker: em português, a gente “calça uma bota e bota uma calça”.

Bendita falta de rigor matemático, que alguns chamam de poesia.

(Colunista Sergio Rodrigues, publicado: 13/03/2011 às 12:34 \ Crônica)

ANALISE DO TEXTO 2

O texto apresentado é um exemplo de crônica. Pois a crônica difere da notícia, e da

reportagem

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