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Histórias de um Materialista

Por:   •  6/8/2016  •  Resenha  •  553 Palavras (3 Páginas)  •  176 Visualizações

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Universidade Federal da Bahia        

Disciplina: LETE 45

Docente: Ricardo Chacón

Discente: Jailton Farias

Texto: Minhas memórias de leitura

Histórias de um materialista

As primeiras histórias que me recordo são as que foram contadas por minha mãe. Leitora convicta, tentara desde cedo me introduzir no mundo dos livros. Adorava quando lia para mim as histórias de heróis tão jovens quanto eu, vivendo grandes aventuras; contudo, me sentia entediado quando eu mesmo tinha que ler. Minha imaginação funcionava melhor quando eu mesmo participava da história, imaginando ser um guerreiro com superpoderes ou um piloto de corrida ou um jogador de futebol famoso.

Nos primeiros anos de escola, fiquei encantado com os livros de Matemática e de Ciências, deixando as fantasias de lado. Acho que desde essa época eu era uma materialista e não sabia. Depois me interessei mais pela História e pela Geografia, e fiquei fascinado pelo fato de eventos ocorridos há muitos anos atrás influenciarem o nosso presente.

Cheguei ao final de minha adolescência sem ter tido um contato tão forte com as poesias, os romances, os contos... Sentia que possuía muita informação, era um ótimo aluno, mas faltava alguma coisa para que todo aquele conhecimento fizesse maior sentido. Resolvi então que era hora de voltar minha atenção para os livros.

Comecei essa nova etapa lendo “O Código Da Vinci”, de Dan Brown. A cada página que lia eu era tomado por uma onda de sensações, ao mesmo tempo em que eu tinha minha visão ampliada a um outro patamar sobre os temas abordados no livro.

A partir de então, passei a consumir uma quantidade cada vez maior de livros, tornando-me cada vez mais crítico e atento ao mundo no qual estou inserido. Passei por vários tipos de literatura; contos, poemas, textos filosóficos, mas o que realmente me conquistou foram os romances. Se quando criança ficara um pouco entediado, hoje eu posso passar hora na carona de um personagem.

Não possuo nenhum tipo de cacoete e relação à leitura, preferindo qualquer lugar com um pouco de silêncio. Mas, sempre que possível, opto por ler deitado em minha cama antes de dormir.

Dentro de minha leitura não tão rebuscada, o pódio com os livros que mais me marcaram, ajudando a compor a pessoa que sou hoje, seria ocupado pelos livros Feliz Ano Velho (Marcelo Rubens Paiva), Capitães da Areia (Jorge Amado) e O Príncipe (Nicolau Maquiavel). Esse último foi marcante pelo fato de melhorar meu entendimento sobre as relações políticas que nos cercam, desde atitudes dos governantes com o povo até o convívio entre pessoas do mesmo círculo social. Este livro passa uma mensagem sobre o poder que temos em nossas mãos e a necessidade de sabermos utilizá-lo e se impor diante das pessoas dentro da sociedade. Entre várias frases marcantes presentes no texto, talvez uma bem simples consegue resumir sua ideia: Quem permite ao outro tornar-se poderoso arruína-se.

Acredito que a Matemática e as Ciências Exatas como um todo constituem o motor que impulsionou e impulsiona o desenvolvimento de nossa sociedade, e por isso o meu fascínio por essa área. Entretanto, esse todo este desenvolvimento necessita de um sentido, um fim específico para ter algum sentido, e as Ciências Humanas são preponderantes nesse aspecto. Suas duas áreas diferentes, mas que se completam, e juntas podem fazer a diferença na vida de uma pessoa e de uma sociedade.

        

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