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INCLUSÃO ESCOLAR: DEFICIÊNCIA E ESCOLA

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Por:   •  25/2/2015  •  3.354 Palavras (14 Páginas)  •  431 Visualizações

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INCLUSÃO ESCOLAR: DEFICIÊNCIA E ESCOLA

Acadêmico: Dioni Pompilho de Oliveira

Prof. Luciana Monteiro do Nascimento

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Educação Especial (D14)

RESUMO

A inclusão de alunos portadores de necessidades especiais nas escolas deve ser um procedimento muito bem planejado e estruturado para que não ocorra a descriminação dos demais alunos, para que não seja causado constrangimentos para esses alunos e também para que o ensino para esses alunos especiais não cause o atraso dos demais alunos. A Deficiência Mental (DM) é uma necessidade especial de algumas pessoas, e o ensino para elas exige um preparo diferenciado, para que os objetivos sejam alcançados com todos os alunos, ou seja, deve-se descobrir métodos de ensino que englobe todos os contextos de dentro de uma sala de aula.

Palavras-Chave: Deficiência Mental; Escolar; Inclusão.

1 INTRODUÇÃO

A criança portadora de necessidades especiais educacionais em especial de deficiência mental deve ser estimulada por seus professores durante o processo de ensino-aprendizagem, pois caso isso não ocorra de forma correta, ela passará a assumir uma posição de passividade em relação aos problemas que ela enfrenta diariamente e também diante da realidade a qual ela está sujeita. A partir disso ela passa esperar que as demais pessoas resolvam seus problemas e até ficam esperando que essa pessoas passem a pensar por elas.

Essas crianças que possuem algum tipo de deficiência possuem dificuldades as quais as impedem de possuir uma relacionamento e uma interação saudável com o mundo exterior ao seu ambiente familiar. A partir disso as habilidades que ajudam as mesmas no desenvolvimento do seu processo de ensino aprendizagem acabam sendo interrompidas ou até mesmo deixadas de lado pela pessoa. Para muitos estudiosos as crianças são responsáveis pela construção dos seus conhecimento de mundo, mas quando uma criança possui algum tipo de deficiência, essa tarefa fica limitada por causa de seu problema.

Ao ingressar em uma escola, essa crianças passam a vivenciar interações todos os dias, encontram pessoas diferentes, crianças com outros problemas e crianças sem nenhum tipo de deficiência, e devido ao seu problema de relacionamento passam a ter uma postura de passividade perante ao seu meio. A escola deve trabalhar com interação dessas crianças, deve fazer com que elas se familiarizem umas com as outras, deve fazer com que as crianças deficientes desenvolvam sua socialização e deve fazer com que as outras crianças aceitem bem elas.

Esse é um dos maiores problemas que as escolas devem enfrentar, fazer com que os alunos que sãos portadores de necessidades especiais desenvolvam sua aprendizagem e seu relacionamento com as demais pessoas, fazendo com que elas deixem de lado sua passividade. O ambiente escolar deve ser um local que estimulem a iniciativas das crianças, suas habilidades de criação e possibilitando a elas uma interação com as demais pessoas do seu meio de convivência, deve estimular as crianças não a partir das dificuldades e limitações que cada uma delas possuem, mas sim do seu grande potencial de criação, apostando na sua capacidade e nos seus desejos e sonhos para o futuro.

Para Ballone:

Essa condição nos leva a refletir sobre o momento em que a criança, ao relacionar-se com o mundo dos adultos, demonstra em determinadas situações, não compreender a realidade que a cerca, como por exemplo, determinadas regras, atitudes e conceitos daquilo que se passa ao seu redor. E, por isso, assimila o real à sua maneira, procurando satisfazer suas necessidades afetivas, intelectuais e motoras, o que justifica um equilíbrio pessoa no mundo físico e social (Ballone, 2003).

A criança de deficiência mental possui o mesmo problema, só que em caráter maior e muito mais longo, pois quando ela tenta compreender o real e procura agir sobre, tem uma dificuldade muito grande devido a sua deficiência, e é este ponto que deve ser muito bem trabalhado pelos professores, pois muitas habilidades deixam de estar presentes em crianças portadoras de necessidades educacionais especiais, mas ele consegue desenvolver muito bem outras potencialidades, basta que as mesmas sejam ressuscitadas, sejam trazidas à tona pelos estímulos que os professores procurarão trazer para essas pessoas.

O professor deve observar diferentes fatores que venham a identificar os problemas das crianças e conseqüentemente mudar suas práticas de ensino, ou requerer serviços de educação especial para essas crianças. Os principais comportamentos que podem ser observados pelo professor dentro da sala de aula e no processo de socialização são:

• As características mentais de seus alunos;

• As capacidades sensoriais de cada um;

• Suas características neuromotoras ou físicas;

• O comportamento de cada aluno durante o processo de socialização com as demais crianças, com os adultos e de interação com a realidade e o meio externo;

• Sua capacidade de comunicação;

• E as deficiências múltiplas que algumas crianças podem apresentar.

Tendo essas observações, muitos desses problemas seriam preocupações para os médicos e também para os psicólogos, mas não para os professores, pois muitos desses fatores não seriam motivos para que a criança não pudesse fazer parte do processo de ensino aprendizagem. Somente necessitam de uma maior atenção dos professores e uma maior ajuda no processo de socialização aquelas crianças que são consideradas portadoras de necessidades educacionais especiais.

A escola deve ser uma local que propague o desenvolvimento da vida social desses alunos, ela deve fazer com que a criança deficiente seja bem aceita pelos alunos que não possuem nenhum tipo de deficiência, deve fazer com que essas crianças excepcionais se sintam bem no meio das demais pessoas. A escola será praticamente o primeiro local em que as crianças com deficiência mental terão interação e relacionamento direto com outras pessoas, é nesse estabelecimento de ensino que ela irá ter seus primeiros contatos sociais, e fazendo com que essa experiência seja positiva, essa

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