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Linguistica

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Por:   •  20/10/2013  •  Seminário  •  2.072 Palavras (9 Páginas)  •  302 Visualizações

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Linguística é a área de estudo científico da Linguagem.1 É considerado linguista o cientista que se dedica aos estudos a respeito da língua, fala e linguagem. A pesquisa linguística é feita por filósofos e cientistas da linguagem que se preocupam em investigar quais são os desdobramentos e nuances envolvidos na linguagem humana.O jornalista norte-americano Russ Rymer certa vez a definiu ironicamente da seguinte maneira:2

Cquote1.svg A Linguística é a parte do conhecimento mais fortemente debatida no mundo acadêmico. Ela está encharcada com o sangue de poetas, teólogos, filósofos, filólogos, psicólogos, biólogos e neurologistas além de, não importa o quão pouco, qualquer sangue possível de ser extraído de gramáticos. Cquote2.svg

Alternativamente, alguns chamam informalmente de linguista a uma pessoa versada ou conhecedora de muitas línguas, embora um termo mais adequado para este fim seja poliglota.

Índice

1 Divisões da linguística

2 A linguística histórica

3 Escolas de pensamento

4 Falantes, comunidades linguísticas e universais linguísticos

5 Fala versus escrita

6 Descrição e prescrição

7 Estudos inspirados no cérebro

8 Ver também

9 Referências

10 Bibliografia

11 Ligações externas

Divisões da linguística

Os linguistas dividem o estudo da linguagem em certo número de áreas que são estudadas mais ou menos independentemente. Estas são as divisões mais comuns:

fonética, o estudo dos diferentes sons empregados em linguagem;

fonologia, o estudo dos padrões dos sons básicos de uma língua;

morfologia, o estudo da estrutura interna das palavras;

sintaxe, o estudo de como a linguagem combina palavras para formar frases gramaticais.

semântica, podendo ser, por exemplo, formal ou lexical, o estudo dos sentidos das frases e das palavras que a integram;

lexicologia, o estudo do conjunto das palavras de um idioma, ramo de estudo que contribui para a lexicografia, área de atuação dedicada à elaboração de dicionários, enciclopédias e outras obras que descrevem o uso ou o sentido do léxico;

terminologia, estudo que se dedicada ao conhecimento e análise dos léxicos especializados das ciências e das técnicas;

estilística, o estudo do estilo na linguagem;

pragmática, o estudo de como as oralizações são usadas (literalmente, figurativamente ou de quaisquer outras maneiras) nos atos comunicativos;

filologia é o estudo dos textos e das linguagens antigas.

Nem todos os linguistas concordam que todas essas divisões tenham grande significado. A maior parte dos linguistas cognitivos, por exemplo, acha, provavelmente, que as categorias "semântica" e "pragmática" são arbitrárias e quase todos os linguistas concordariam que essas divisões se sobrepõem consideravelmente. Por exemplo, a divisão gramática usualmente cobre fonologia, morfologia e sintaxe.

Ainda existem campos como os da linguística teórica e da linguística histórica. A linguística teórica procura estudar questões tão diferentes sobre como as pessoas, usando suas particulares linguagens, conseguem realizar comunicação; quais propriedades todas as linguagens têm em comum, qual conhecimento uma pessoa deve possuir para ser capaz de usar uma linguagem e como a habilidade linguística é adquirida pelas crianças.

A linguística histórica

A linguística histórica, dominante no século XIX, tem por objetivo classificar as línguas do mundo de acordo com suas afiliações e descrever o seu desenvolvimento histórico. Na Europa do século XIX, a linguística privilegiava o estudo comparativo histórico das línguas indo-europeias, preocupando-se especialmente em encontrar suas raízes comuns e em traçar seu desenvolvimento.

A preocupação com a descrição das línguas espalhou-se pelo mundo e milhares dessas foram analisadas em vários graus de profundidade. Quando esse trabalho esteve em desenvolvimento no início do século XX na América do Norte, os linguistas se confrontaram com línguas cujas estruturas diferiam fortemente do paradigma europeu, mais familiar. Percebeu-se, assim, a necessidade de se desenvolver uma teoria e métodos de análise da estrutura das línguas.

Para a linguística histórico-comparativa ser aplicada a línguas desconhecidas, o trabalho inicial do linguista era fazer sua descrição completa. A linguagem verbal era, geralmente, vista como consistindo de vários níveis, ou camadas, e, supostamente, todas as línguas naturais humanas tinham o mesmo número desses níveis.

O primeiro nível é a fonética, que se preocupa com os sons da língua sem considerar o sentido. Na descrição de uma língua desconhecida esse era o primeiro aspecto estrutural a ser estudado. A fonética divide-se em três: articulatória, que estuda as posições e os movimentos dos lábios, da língua e dos outros órgãos relacionados com a produção da fala (como as cordas vocais); acústica, que lida com as propriedades das ondas de som; e auditiva, que lida com a percepção da fala.

O segundo nível é a fonologia, que identifica e estuda os menores elementos distintos (chamados de fonemas) que podem diferenciar o significado das palavras. A fonologia também inclui o estudo de unidades maiores como sílabas, palavras e frases fonológicas e de sua acentuação e entonação.

O terceiro nível é a morfologia, que analisa as unidades com as quais as palavras são montadas, os morfemas. Esses são as menores unidades da gramática: raízes, prefixos e sufixos. Os falantes nativos reconhecem os morfemas como gramaticalmente significantes ou significativos. Eles podem frequentemente ser determinados por uma série de substituições. Um falante de inglês reconhece que make é uma palavra diferente de makes, pois o sufixo -s é um morfema distinto. Em inglês, a palavra morfeme consiste de dois morfemas, a raiz morph-

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