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Narrativa Juridica Plano De Aula 7

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Por:   •  3/11/2013  •  571 Palavras (3 Páginas)  •  547 Visualizações

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CASO AULA 7

1)

RIO - Francisca Constantina de Souza, de 49 anos, e Helena dos Santos, de 51, morreram no último domingo, no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias. As famílias das duas foram comunicadas e iniciaram, nesta segunda-feira, os procedimentos para os enterros. Porém, os parentes levaram as mulheres trocadas para os velórios. Já na funerária, no município de Itaguaí, Daniele Moura, de 25 anos, olhou para a pessoa que estava no caixão e disse que aquela não era sua mãe, Francisca. Enquanto isso, a família Santos velava Francisca como se fosse Helena, em uma capela ao lado do Cemitério de Queimados, na Baixada Fluminense.

A troca só começou a ser desfeita no início da tarde desta segunda-feira, quando Elias Santos, de 30 anos, foi comunicado sobre a reclamação da família de Francisca (Vídeo: bombeiros retiram o corpo de Francisca do velório em Queimados). Ele é filho de Helena e estava desconfiado devido a algumas diferenças entre sua mãe e a mulher que estava velando, na capela oito do Memorial Envida, em Queimados. De acordo com os amigos mais próximos, Helena era evangélica e não poderia estar com unhas pintadas e sobrancelhas feitas, como o cadáver que estava no caixão. Ela foi atropelada e levada ao Hospital de Saracuruna no fim de semana, mas não resistiu aos ferimentos e morreu, às 10h45m, de domingo. Ela tinha cinco filhos.

- É uma verdadeira bagunça. Estamos sentindo muita dor. Cometeram um erro grave - ressaltou Elias.

2)

A família de Francisca estava no Instituto Médico-Legal (IML) de Duque de Caxias, contrariando a versão da Secretaria de Saúde. Com celulares nas mãos, os parentes de Helena chegaram e disseram que também suspeitavam de uma troca. Eles pediram a um amigo para fazer uma foto do cadáver que estava sendo velado em Queimados, e a enviasse pelo celular. A foto-torpedo chegou. Acabou com a dúvida, mas deu sequência ao sofrimento de Daniele Moura. Em uma tela de três polegadas, ela viu a imagem da mãe dentro de um caixão, a mais de 20 Km de distância.

- Eu vi e tenho certeza. Essas pessoas estão fazendo o velório da minha mãe. Olhem o que fizeram com as nossas famílias - afirmou.

Os parentes de Francisca processarão o estado. Segundo o advogado Ricardo Felipe Meira de Carvalho, eles vão denunciar o fato ao Ministério Público, pedindo uma ação criminal. Também moverão uma ação por danos morais e materiais.

- Só com táxi, eles gastaram mais de R$ 700. Sem contar todo o prejuízo psicológico - disse Ricardo.

De acordo com as famílias, se os corpos forem liberados na parte da manhã, serão enterrados ainda nesta terça-feira.

Francisca foi internada no dia 28 de março, em decorrência de um aneurisma cerebral. Na manhã de domingo, o hospital avisou a família sobre sua morte e os filhos, sem condições emocionais, pediram que o ex-marido de Constantina fizesse o reconhecimento do corpo. O engenheiro químico Daniel de Moura Barbosa, de 54 anos, foi ao local, olhou para Helena e, segundo ele, pressionado pelos funcionários

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