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O Cabeleira

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Por:   •  23/9/2014  •  1.068 Palavras (5 Páginas)  •  1.099 Visualizações

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O Cabeleira

O Cabeleira é um romance regionalista do século XIX, do autor cearense Franklin Távora.

Conta a história de Zé Gomes (o Cabeleira) e seu pai Joaquim Gomes, ambos precursores do cangaço do nordeste brasileiro, e suas desventuras por Pernambuco.

É considerado uma das maiores obras do autor, além de uma das obras pioneiras no romance regionalista nordestino.

Adaptações

A obra foi filmada em 1963, com elenco formado por Hélio Souto, Milton Ribeiro e Marlene França.

As locações se deram na cidade de Mococa, em São Paulo, e Arceburgo, em Minas Gerais.

Em 2008, o livro de Franklin Távora foi adaptado para os quadrinhos pelos roteiristas Hiroshi Maeda e Leandro Assis e pelo desenhista Allan Alex.

Em 2009 foi publicado o livro Cabeleira e outros cordéis de cangaço, escrito pelo conterrâneo do Cabeleira, o cordelista Rafael de Oliveira, pela Editora Coqueiro, do Recife

Franklin Távora

João Franklin da Silveira Távora (Baturité, 13 de janeiro de 1842 — Rio de Janeiro, 18 de agosto de 1888) foi um advogado, jornalista, político, romancista e teatrólogo brasileiro.

Em 1844 transferiu-se com os pais para Pernambuco. Fez preparatórios em Goiana e Recife, em cuja Faculdade de Direito matriculou-se em 1859, formando-se em 1863. Lá viveu até 1874, tendo sido funcionário público, deputado provincial e advogado, com breve intervalo em 1873 no Pará, como secretário de governo. Em 1874, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi funcionário da Secretaria do Império.

Iniciou o romantismo de caráter regionalista no Nordeste. Uma de suas obras mais marcantes é O Cabeleira, romance passado em Pernambuco do século XVIII. Foi crítico ferrenho de outros grandes autores brasileiros, como José de Alencar.Foi de grande contribuição para os contos literários brasileiros,pois em suas obras abordava lendas e tradições populares ,em oposição a uma literatura do sul ,considerada cheia de estrangeirismos e antinacionalismos.Possuia dois Pseudônimos:Semprônio e Farisvest.

Homenageado pela Academia Brasileira de Letras, é o patrono da cadeira 14, escolhido por Clóvis Beviláqua.

Biografia

João Franklin da Silveira Távora nasceu no ano de 1842 no dia 13 de janeiro em Baturité, no Ceará. Seus pais eram Maria de Santana da Silveira e Camilo Henrique da Silveira Távora. Estudou em Fortaleza, em Recife e em Goiana. Fez Faculdade de Direito pela qual iria formar-se advogado em 1863. Durante sua vida Franklin teve outras profissões além da advocacia. Já trabalhou como romancista, jornalista e até mesmo político. Residiu no Rio de Janeiro, trabalhando na Secretaria do Império. Redigiu como jornalista A verdade, e A consciência. Ele também fundou a Revista Brasileira. Contribuiu para a reconstrução do passado pernambucano através da sua imaginação, ficção e história. Foi político e foi contra as ideias de José De Alencar, porque o mesmo não compartilhava de opinião semelhante a sua a respeito do Romantismo. Apesar de encontrarmos muitas características do romantismo nas obras de Franklin, ele foi um dos autores que introduziram o Realismo e o Naturalismo no Brasil naquela época. Além disso, fez uso de pseudônimos, o que era muito comum.Seus pseudônimos eram ‘’Semprônio’’ e “Farisvest”, que utilizou para escrever cartas para ferir a imagem de José de Alencar, pois como citado a cima, José não concordava com a ideia romancista de João, e foi também dessa ‘’campanha’’ que se iniciou uma campanha a favor de uma literatura mais nacionalista, pois, nada mais brasileiro do que o brasileiro escrevendo sobre sua pátria, ou seja, um nacionalismo na literatura. Dessa forma, pode-se caracterizar sua obra de forma geral com regionalista e nacionalista. Também fundo a associação dos homens de letras, foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, e ainda foi patrono na cadeira 14 da Academia Brasileira de Letras. Por fim, Franklin falece no ano de 1888 no dia 18 de agosto, na cidade do Rio De Janeiro.

Influências nas Artes

A obra "O Cabeleira" de 1876, foi utilizados pela Escola de Ensino Fundamental e Médio Franklin Távora, como tema de um trabalho de linguagens. O trabalho foi promovido pelos alunos do segundo ano do Ensino Médio, os quais deveriam fazer uma releitura do livro, por meio de vídeos, a fim de conhecer melhor a obra do autor. Franklin Távora escreveu também para o teatro e teve suas peças reunidas no livro "Teatro de Franklin Távora" de Cláudio Aguiar, publicado pela Martins Editora.

Escola Literária

Franklin Távora foi considerado o primeiro romancista do Nordeste, com a obra "Os Índios do Jaguaribe" de 1865, obra caracterizada romance indianista, pois trata de temas da cultura

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