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O Ácido Cianídrico

Por:   •  10/5/2018  •  Projeto de pesquisa  •  541 Palavras (3 Páginas)  •  299 Visualizações

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Ácido Cianídrico (HCN)

Antigamente designado por Ácido Prússico (do grego kuanos + kudricos) foi o ácido cianídrico, Nitrilofórmio ou Hidrocianico, descoberto por Scheele em 1782. Este químico obteve-o do azul da Prussia, e daí lhe veio o nome porque ainda hoje é conhecido. Mais tarde, em 1787, Bertholet, Proust e Ittner estudaram-no também. Cabe a honra a Gay-Lussac, em 1811, de o ter obtido, pela primeira vez, puro, determinando assim com exatidão a sua composição. Ficou desde essa data com o nome de ácido cianídrico(combinação de hidrogénio e cianogénio) cuja formula é HCY ou HCN. Conta-nos Hoefer, que os padres egípcios obtinham o ácido cianídrico pela destilação das folhas e flores do pessegueiro, e parece que aproveitavam as suas propriedades tóxicas para matar os iniciados que traíam os segredos da arte sagrada. Podemos citar a sua presença nas aguas destiladas das folhas de louro-cerejo, das amêndoas amargas, etc. E em certos frutos e caroços tais como das ameixas, pêssegos, damascos e cerejas; também existe no suco da raiz de mandioca, nas sementes, hastes e folhas dos feijões exóticos, nas folhas do sabugueiro negro, no linho verde, e em muitos outros vegetais. E pela ação da água sobre as partes vegetais, que se forma a maior parte deste ácido. O kirsch que é uma aguardente extraída das cerejas, devido ao seu sabor particular. O ácido cianídrico puro, isto é, anidro, é á temperatura ordinária de um líquido incolor, extremamente tóxico, muito volátil, muito alterável e combustível, e fervendo a 26°, com um cheiro característico semelhante ao de amêndoas amargas. Conservam-se mal tanto o ácido como as suas soluções, podendo alterar-se em algumas horas, sobretudo se são expostos á luz ou ao ar; tomam então uma côr roxa que escurece com o tempo, produzindo amoníaco e um depósito acastanhado escuro, formando-se entre outros corpos, ou seja, mantem-se por muito tempo sem se modificar.

A. Gautier, afirmou que o ácido cianídrico absoluto puro é inalterável ao ar e á luz, mas alguns autores, como Maurice Bouligaud, reconheceram que o assunto da alterabilidade do ácido cianídrico e das suas soluções aquosas, ainda era discutível, afirmando uns que a presença de vestígios de amoníaco era suficiente para apressar a desaparição do ácido prussico, em quanto pelo contrario, vestígios de alguns ácidos favoreciam a sua conservação. Nós verificamos que as soluções de cianeto de potássio se alteram mais depressa que as do ácido cianídrico livre, dando formato de potássio, amoníaco e carbonato de potássio. A agua de louro-cerejo, e a agua destilada das folhas de pessegueiro e amendoeira, etc., parecem menos alteráveis que o próprio ácido puro. O ácido cianidrico dissolve-se bem na agua e igualmente no alcool, ardendo ele e as suas soluções com uma chama purpurina. Embora seja um ácido fraco, forma com os óxidos de prata e de mercúrio combinações estáveis. Certos ácidos fortes (por ex. o ácido clorídrico) convertem o ácido cianidrico em ácido fórmico e amoníaco, em presença da agua; com os alcalinos o ácido cianidrico forma cianetos alcalinos e agua; com a ebulição atua como os ácidos, isto é, dá origem a um for mi ato alcalino e ao amoníaco. O cloro e o brómio decompõem o ácido cianidrico com produção de ácido clorídrico ou bromidrico e de cloreto ou brometo de cianogénio.

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