PORQUE O BRASIL NAO CONSEGUE VENCER A DENGUE

Proposta de Redação: Por que o Brasil não consegue vencer o Aedes aegypti?

Um mosquito VS Uma População

O Brasil como um país tropical, é vitima de uma ampla gama de doenças decorrentes desse tipo de clima,

como chagas, malária, esquistossomose, entre outras, fora as transmitidas por mosquitos como a

Leishmaniose, mas nenhuma delas vem sendo tão evidenciadas no contesto atual, como as transmitidas

pelo mosquito Aedes Aegypti, transmissor além da popular dengue e febre amarela, como da recente

chikungunya e zika.

O “Mosquito da Dengue” veio para nosso país junto com os navios negreiros originados da África e a

partir desse ponto se alastrou por todo o território nacional, tanto pelo processo de globalização e

formação das cidades, como por ser dotado de uma proliferação ráppida e resistência a certos tipos de

inseticida, dentre os quais, os chamados “fumacês”, que ao invés de prevenir seu desenvolvimento acabou

por gerar mosquitos que se adaptaram ao veneno. O Aedes vem fazendo uma coleção de vitimas ao

decorrer de sua história, com mais de 1,4 milhão de casos em 2013 segundo o Ministério da Saúde. Desde

a década de 1970, tentamos desenvolver inseticidas devidamente eficazes, porém em virtude dessa

adaptabilidade do inseto, se tornam obsoletos e ineficazes, resultando tanto em um gasto desnecessário de

recursos públicos como transtorno para a população, considerando que se trata de um veneno aplicado em

suas casas, podendo causar alergias, desconforto e outros males, sem sortir o efeito principal, matar o

mosquito.

Atualmente o principal meio de prevenção ao inseto está associado em eliminar seus criadouros e na

conscientização da população, na qual, durante os períodos de chuva, o governo promove campanhas

voltadas ao combate aos pontos de agua parada, onde a larva se desenvolve, e em visitas dos agentes de

saúde para “educar” os moradores. Tais medidas são de grande auxílio, porém muitas pessoas não abrem

as portas de sua casa para a inspeção e, em paralelo, a crescente, e sem planejamento, massa urbana se

torna um fator a ser observado com cuidado, de modo que proporcionalmente ao surto de pessoas nas

metrópoles, esta o lixo que elas produzem, a fim de promover cada vez mais criadouros, resultando em

mais mosquitos.

Recentemente foi desenvolvido um mosquito macho transgênico que é estéril, ou seja, quando colocado

na natureza, ao copular com a fêmea, não conseguirá gerar filhos, controlando