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Portfólio de Políticas da Educação Análise Dissertativa do Filme “Pro dia nascer feliz”

Por:   •  20/5/2019  •  Dissertação  •  2.818 Palavras (12 Páginas)  •  668 Visualizações

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Portfólio de Políticas da educação

Jéssica Pimentel Vieira

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Análise dissertativa do filme “Pro dia nascer feliz”

O documentário “Pro dia Nascer Feliz”, foi realizado entre abril de 2004 e outubro de 2005, e começa abordando as manchetes de indignação sobre a educação naquela época.

A educação é direito de todos “Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de igualdade de condições para o acesso e permanência na educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria.”

Em 1962 de 14 milhões em atividade escolar apenas a metade chega a frequentar aulas e aprender a ler. 44 anos depois, 97% das crianças em idade escolar entram na escola. Com o passar dos anos, muitos abandonam, 41% não concluem a oitava serie.

Segundo avaliações promovidas pelo MEC, a metade dos estudantes do ensino fundamental não consegue ler ou escrever corretamente.

O autor retrata algumas escolas e também suas diferenças sociais e financeiras. Existem 210 mil escolas no brasil. 13,7mil não tem banheiro, 1,9 mil não tem água, a situação dos transportes escolares é precária. Uma das escolas mostradas fica em Pernambuco um dos estados mais pobres do Brasil, que mostrou uma realidade social em que o aluno assumiu responsabilidades muito cedo, como trabalhar e cuidar da casa ou da família, mas por outro lado eles também tinham sonhos, entretanto pela falta de oportunidade, motivação, e melhores condições de vida, não conseguem realiza-los. Falando de um modo geral sobre as escolas abordadas no documentário, o desgaste do professor se deu pela forma como os alunos se relacionam com eles, o estresse, a falta de respeito e a desvalorização do trabalho de educador, a falta de interesse do estado com as escolas, e a forma como o estado maquia a verdadeira face da educação, onde os professores acabam aprovando o aluno pelo cansaço.

Vimos a influência do meio social em que os alunos vivem na educação deles, a importância das atividades extracurriculares, que fazem com que o educando fique fora dos maus caminhos. A visão da vida, dos sentimentos dos educandos, a maneira como eles lidam com seu ambiente social e os problemas enfrentados, e como eles expressam isso através da poesia, e mostra um desses alunos um ano depois quando já estão inseridos no mercado de trabalho, onde o mesmo se sente acomodado, já o aluno de escola particular  inserido na universidade.

Trás uma comparação, entre escola particular e publica, e a diferença na forma de pensar dos alunos, na estrutura escolar, no ensino, no comportamento, na oportunidade de fazer aulas particulares e cursos e outros tipos de atividades e esportes extras que so os alunos da escola particular tem condições, a diferença entre as perspectivas de futuro, na assistência que eles tem para lidarem com suas duvidas sobre si mesmo e crises pessoais. Foco com os estudos, como nas escolas particulares o ensino é mais intenso, e como eles são cobrados pelos pais, e cobram a si mesmos e a duvida de escolherem a faculdade que querem fazer.

Foi apresentado como a ausência dos pais em suas vidas, falta de carinho, a realidade familiar de cada um, pais separados, falta da figura paterna que atingem o psicológico dos educandos, agressões em casa, e como as consequências que essa convivência  de agressão se reflete  nas  relação com os outro, se resultando em pessoas violentas que brigam com os colegas e com os professores.

Por fim esse documentário mostrou uma realidade ainda muito atual e que tende a piorar com o novo governo, a educação é direito constitucional e é expressivamente importante para o processo de formação do ser humano, o papel da escola também, o conhecimento abre portas, mas a diferença social, a pobreza, a realidade das favelas com a vida do crime, das cidades do interior com as crianças que precisam trabalhar para ajudar a família, ou que não possuem transporte adequado, falta de merenda, livros e acesso a tecnologia, revela muito na falta de interesse do governo com as classes mais pobres, a falta de atividades que façam com que o aluno se interesse em estudar que o motive a ser melhor, a falta de assistência ao professor, oferecendo melhores salários e qualidade na estrutura e no ambiente escolar, e principalmente a falta de importância e valorização que a educação merece, ela é a base e tudo. A corrupção e a ganancia fizeram e ainda fazem muitas mudanças não acontecerem. Será que a juventude esta transviada, ou somos nós que não oferecemos um caminho? Sem o conhecimento como o jovem saberá votar amanha e escolher os dirigentes da pátria? Como ele saberá escolher o caminho mais digno para a sua vida? Alguém lhe deu uma escola, uma oportunidade, um futuro? Se para votar bem é necessário favorecer a educação por que não a favoreces, então? O pouco investimento vem para nos controlar, pois que o conhecimento liberta, assim continuam tirando o que é nosso e nos fazendo de marionetes, para seguirem alimentando seus próprios interesses e consequentemente a corrupção que assola o nosso país.

Apresentação dos dados estatísticos e dissertação sobre eles envolvendo o documentário assistido:

O senso escolar da educação básica, é realizada anualmente pelo instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais Anísio de Teixeira (INEP) em parceria com as Secretarias Estaduais e municipais de educação, sendo obrigatória aos estabelecimentos públicos e privados da educação básica, conforme determina o art. 4°do decreto n° 6.425/2008.

[pic 1]

As taxas de rendimento escolar nos ensinos fundamental e médio no Brasil nos anos iniciais, comparando os índices de aprovação de 2014 a 2018 teve um aumento de 1,5 levando a redução da reprovação em 1,1, reduzindo também o abandono escolar.

Nos anos finais temos aumento na aprovação de 3,3 reduzindo a reprovação em 2,2 e o abandono escolar em 1,1.

Já no ensino médio as taxas de aprovação aumentaram em 3,1 diminuindo assim a reprovação em 1,6 e o abandono em 1,5.

Porém comparando os ensinos fundamental e médio, podemos ver um crescente abandono escolar no ensino médio bem como da reprovação.

Total de matrículas na educação básica segundo a rede de ensino - Brasil - 2014 a 2018

[pic 2]

Analisando o gráfico vimos que no ano de 2018, foram registradas 48,5 milhões de matrículas nas 181,9 mil escolas de educação básica brasileiras, 1,3 milhão a menos em comparação com o ano de 2014, o que corresponde a uma redução de 2,6% no total de matrículas.

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