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RESENHA TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA

Por:   •  27/3/2021  •  Resenha  •  1.485 Palavras (6 Páginas)  •  233 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

LICENCIATURA INTEGRADA EM MATEMÁTICA E FÍSICA-2017

LABORATÓRIO DE FÍSICA III

Resenha de Artigo:

Transposição Didática: Exemplos em Educação Matemática

                           

Carlos Eduardo Mourão de Brito

Orientador: Prof. Dr. Rodrigo Medeiros

Santarém - PA

2021

Resenha Crítica acerca do artigo, “Transposição Didática: Exemplos em Educação Matemática

O presente artigo foi escrito por José Carlos Pinto Leivas e Helena Noronha Cury em 2009 e está localizado entre as páginas 65 e 74 da revista “Educação Matemática em Revista”, publicado no estado de Rio Grande do Sul, nosso artigo começa falando que o ensino da matemática vem tentando passar por inovações ao logo dos séculos, porém nem todas as tentativas têm resultados positivos. Na Alemanha por exemplo, nossos autores citam que Félix Klein idealizou reformas a partir das universidades, com mudanças no nível médio em escolas técnicas, já que os componentes curriculares não são atualizados segundo o que o autor cita de Schurbring, e realmente, o que mais se reclama é de métodos antepassados ou antiquados aplicados nas escolas e universidades, educandos e discentes devem se adequar à época para uma melhor aprendizagem.

Leivas e Cury afirmam que a matemática é uma área dura do conhecimento e que as tentativas de mudanças muitas vezes esbarram em empecilhos que impedem o avanço do ensino na área, por exemplo o que houve com o grupo School Mathematics Study Group na década de 50 tentando promover inovações no ensino da geometria ou o Standards que, citando Kilpatrick, questiona se essas normas para a matemática escolar nos Estados Unidos constituíram  uma reforma, já que as mudanças  não ocorrem em seu país ou que ocorreram diferente do que seus promotores previam, sua justificativa é que apenas 10% dos professores se envolveram nas reformas e que sempre havia reações perante mudanças. O que é verdade, professores mais antigos em sua maioria têm dificuldade em aceitar certas mudanças em suas metodologias, não custar lembrar que até hoje no Brasil existe métodos de punição para erros de tabuada por exemplo, a famosa “régua na mão”.

Em seguida, nos é apresentado o Instituto de Pesquisa Sobre o Ensino da Matemática criado na França por educadores, psicólogos e matemáticos. Onde se encontra um dos principais pesquisadores desse instituto, Yvez Chevallard, que está presente em diversos livros de Educação Matemática sem que saibamos. E que vamos tratar sobre noções de Transposição Didática trazendo exemplos propostos por Chevallard.

Tentando conceituar Transposição Didática, Leivas e Cury diz que a Didática tem sido entendido como a ciência e a arte de ensinar, contudo alguns autores como Martins considera a Didática como “a direção da aprendizagem numa perspectiva multidimensional onde se articulam harmoniosamente as dimensões humana, técnica e político-social”. Considera-se que um dos grandes problemas no ensino da matemática é o distanciamento entre o conteúdo abordado, a realidade do aluno e as origens do conhecimento e questão. O método de ensino usando axiomas euclidianos também é questionado, pois usando sequencias rígidas de demonstrações dá a sensação de dever cumprido para o professor no final de cada uma. Já que ela esconde completamente a história desses saberes citando Brousseau, logo denominando “transposição didática”, Leivas e Cury dizem que para qualquer saber a ser ensinado, existe uma transformação que procura adequá-lo à compreensão daqueles aos quais vai ser apresentado.

Os autores nos apresentam a “noostera”, um dos principais conceitos apontados por Chevallard, onde o sistema de ensino seria um conjunto dentro da nooesfera que é que processa a seleção de elementos do saber sábio, que por sua vez é entendido pelos como um saber a ensinar, são submetidos ao trabalho de transposição.

Se baseando no livro de Chevallard, os autores nos mostram que se discute se a transposição didática é boa ou má, se todo objeto de saber ensinar pode ser um objeto de ensino, se há o não resistência aos conceitos. Também fala em mostrar para um professor o saber em estado bruto e solicitar que ele faça a transposição a fim de alcançar as necessidades de seus alunos.

Em seguida nos é mostrado umas das grandes criações didáticas apresentadas por Chevallard, o “grande cosseno” e o “grande seno”, onde é mostrado um triangulo retângulo com seus lados a,b e c e que cos =  e sen  =, porém ao falar em definir e conceituar estamos falando de coisas bem diferentes, pois, como os autores citam de Ferreira, definir é enunciar os atributos essenciais e específicos, de modo que a torne inconfundível de outra, já conceituar seria formar conceito acerca de julgar, avaliar. Também nos mostrado a dedução de Tales em que ele diz que há uma relação constante independente do triângulo considerado. Logo em seguida diz-se que o triangulo retângulo tem uma deficiência, pois não podemos definir nada para ângulos obtusos, assim sendo feito necessário, a utilização de um círculo trigonométrico onde explica a relação de arcos de círculos concêntricos e raios determinados também por esses arcos. Após essa apresentação é reiterado novamente um triângulo retângulo, tudo isso com a finalidade de generalizar a solução para esse problema. [pic 2][pic 3][pic 4][pic 5]

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